Epílogo - A sombra de um novo mal

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No interior da floresta escura e fria o espírito da caça se arrastou para dentro de uma clareira e farejou o ar.

— Você está atrasado! — Rosnou e então olhou para a figura de um homem que se aproximou dele.

O recém chegado parecia ter se materializado à partir do nada e mesmo escondido nas sombras da noite era difícil sua presença não ser notada já que ele tinha quase três metros de altura e possuía a constituição de uma montanha ambulante de músculos com chifres no topo da cabeça.

— Seus sentidos são mesmo impressionantes, lobo. Mesmo em seu atual estado você nunca é pego de supressa. Fiz bem em escolhe-lo como aliado. — O homem disse e sua voz forte fez o espírito da caça manter cada músculo seu pronto para uma briga.

— Eu fiz a minha parte e espero que tenha conseguido cumprir a sua. — Ele disse e encarou o sujeito com chifres que agora estava de pé à poucos metros dele.

A estranha figura riu e exibiu uma pequena esfera prateada que trazia em uma mão.

— Sem o mago da esperança, os duendes e a valquíria por perto pegar isto foi mais fácil do que roubar doce de criança.

O espirito da caça analisou a esfera e então perguntou.

— Quanto tempo até colocarmos as coisas em andamento?

O homem de chifres olhou para o céu, refletindo pacientemente. Naquela noite a lua não estava visível e apenas algumas poucas estrelas brilhavam no firmamento. Uma delas brilhou com maior intensidade e então despencou rumo à terra.

— Mais cedo do que nossos inimigos podem imaginar, um dos nossos aliados já atendeu ao chamado.

O lobo ficou olhando a estrela cadente e então uivou para noite.

Noel e seus escolhidos da esperança podiam pensar que haviam salvo a humanidade do fim de sua era, mas a verdadeira batalha estava apenas começando.

A lista das crianças más e a feiticeira do inverno eternoOnde histórias criam vida. Descubra agora