[33] JUNGLE BIRD

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Não fiquei sozinho nos dias que se seguiram, apenas durante a noite pois Jin estava trabalhando. Eu insisti para voltar, ainda que para o bar, porém não estava sob questão. Ele deixou expressas ordens para que os garotos me levassem e conseguissem uma roupa para que eu usasse no sábado à noite.

Taehyung vinha todos os dias e voltava para casa todas as noites. E entre uma briga e outra, decidimos que eu pegaria algo com Yoongi de fato, jamais iria mandar fazer um terno para usar em uma única noite.

Jantávamos juntos, assistíamos a um filme ou melhor, eu assistia um filme bem clichê, enquanto ele fazia algo no notebook ao meu lado no sofá ou lia um livro. Então isso acabou por se tornar uma espécie de rotina, até que um de nós se levantasse e fosse para seu próprio quarto. A rotina funcionava bem melhor do que eu imaginara. Eu tinha muita diversão, sempre tinha algum dos garotos lá, e sabendo que Seokjin havia dispensado quem limpava tudo para ele, afim de me dar mais privacidade, resolvi ficar por conta dessas coisas.

– Jimin. – Ele chamou baixo, me assustando.

– J-Jin! – Coloquei a mão no peito, respirando profundamente. – Que susto!

Ele ergue as sobrancelhas e deslizou o paletó por cima dos ombros.

– Ué. Eu também moro aqui. Esqueceu? – Ele riu um pouco.

Eu revirei os olhos.

– Não é isso. É que não é o horário que você costuma chegar... – Justifiquei, me virando de volta para a pia e voltando a enxaguar as coisas que eu estava lavando na pia.

Hum... eu queria comer em casa... – Ele parou ao meu lado, com as mãos nos bolsos olahndo para o que eu estava fazendo. – Pensei em pedirmos algo mas, parece que você já fez. – Seus olhos foram de encontro ao fogão, que desde o dia em que ele dispensou os funcionários não era usado frequentemente. – Que cheiro bom... você quem fez? – Ele disse, parecendo animado, e eu sorri.

É, fiz sim. Espero que não se importe... é que você tem tanta coisa e nunca cozinha, eu não quis ser intrometido, só que eu vivo aqui e não pago aluguel e você come sempre fora, o que além de ser um desperdício, não é nada saudável e-

Seus olhos se voltaram a mim e ele riu.

– Jimin, relaxa. Eu gostei. – Ele se inclinou, olhando dentro do forno. – Eu quase nunca como em casa, isso é bom, além de que parece estar delicioso. – Ele elogiou e eu engoli em seco, sem saber como reagir. – O que é?

– Ah, não é nada demais, é lasanha à bolonhesa...

– Massa? – Suas orelhas ficaram em pé. – Eu adoro massa, isso pede um vinho, que tal?

– Hum, claro, eu só... não sei nada sobre etiqueta. – Ri sozinho.

– Ah! Besteira. A gente vai comer no tapete da sala, que tal? – Surpreendentemente, ele estava bem humorado.

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