Rainha Celestial

Capítulo 16

Ophiuchus: Ahh garota conseguiu me invocar. (disse sarcástica)
Lucy: Olá (cumprimentou)
Ophiuchus: Você não é aquela menina de cabelos azuis, que estava sempre tentando me invocar. (cruzou os braços)
Lucy: Olha eu quero fazer um acordo temporário com você.
Ophiuchus: Não faço isso
Lucy: E porque não? Eu não sei se você sabe, mas você não me pertence, só vou ficar com vocês até meu treinamento acabar, depois lhes devolvo para Yukino.
Ophiuchus: Além de eu não ser um espírito comum, a outra não irá conseguir me invocar.
Lucy: Por quê?
Ophiuchus: Porque, para me invocar precisa ter no mínimo 7 chaves das 12, além de poder suficiente para me manter aberta, pois preciso de muito mais energia que os outros.
Lucy: Por isso você não fez contrato com a Yukino.
Ophiuchus: Sim, mas eu faria com você. Ainda mais que você tem 10 das 12 chaves, deve ser por isso que você consegue me agüentar. Mas eu tenho uma curiosidade.
Lucy: Qual?
Ophiuchus: Quero ver se você consegue usar o star dress comigo.
Lucy: Vou tentar. Star dress ophiuchus forma.

Uma grande bola de luz dourada se formou em Lucy, e quando sumiu por completo ela havia mudado totalmente. A pele de Lucy agora erram escamas de serpente preta e tinha veneno nas mãos.

Ophiuchus: Uau sempre quis saber como era, parabéns loirinha.
Lucy: Ok, mas vamos ao que interessa.

Depois de muita conversa Ophiuchus aceitou o contrato provisório. A loira agradeceu e resolveu tirar o resto do dia de folga. Já havia passado um semana e meia longe de casa, achou que estava num bom momento para escrever uma carta.
Sentou-se à mesa e começou, escreveu uma carta somente ao mestre, dizendo que já havia completado três missões e que já estava se preparando para a quarta, contou dos seus feitos na cidade de Crocus e de tudo um pouco.

Já era noite quando terminou, preparou a janta e comeu, tomou um banho relaxante e foi dormir. No dia seguinte levantou as 7h comeu uma salada de frutas e saiu para procurar pistas na própria floresta, adentrou a mata e foi andando cada vez mais fundo, chegou em uma clareira e se sentou bem no meio dela, fechou os olhos e se concentrou na magia que percorria a floresta, nos animais, como se pela magia fosse sentindo tudo o que tinha na floresta.

Sentia o vento, a energia dos pássaros, e das feras predominantes. Mas nada fora de uma floresta comum. Abriu os olhos e lá estava ele o famoso mago negro, Zeref. A dois metros de distancia da loira, a observou cuidadosamente, como se estivesse procurando algo.

Zeref: Lucy quanto tempo (disse baixo)
Lucy: Como eu não senti você e nem a sua magia? (afinal aquilo tudo era pra localizar o mal e concluir a missão)
Zeref: Eu sou forte, posso ocultar meu poder também. Veio só pela missão? Ou por algo a mais.
Lucy: Pela missão, sabe eu preciso pagar o aluguel. (mentira, ela ouviu que talvez na menor das possibilidades, um rio ali próximo tinha algo muito brilhante no fundo, talvez fosse à chave de aquários)
Zeref: Oh menina mentirosa. (a encarou, se aproximou a passos lentos)
Lucy: E como você sabe da verdade? (voltou a encará-lo com deboche)
Zeref: Diferente de vocês, eu tenho muitos anos de prática mágica, sei como usar minha magia. (parou a poucos centímetros da maga)
Lucy: E qual é a verdade? Que eu saiba você pode muito bem estar blefando (colocou o dedo no peitoral do moreno)
Zeref: Que você veio dar uma olhada no lago, talvez seja a chave de aquários (olhou para o dedo dela e foi falando até acabar sussurrando no ouvido da loira)

A loira sentiu um arrepio em todo o corpo, colocou suas mãos no peitoral do moreno e tentou empurrá-lo, mas antes ele disse

Zeref: Porque ficou toda arrepiada? Talvez falar no seu ouvido seja seu ponto fraco?

Lucy nada respondeu, apenas o empurrou e saiu da floresta. Seus pensamentos a milhão e seu rosto corado. Sim, sussurros na orelha da loira a fazia perder o sentido, andou pela cidade até que esbarrou em um morador local.

Morador: Ah, olá visitante você também veio pelo festival de amanhã?
Lucy: Festival?
Morador: Sim, nossa cidade é conhecida pelos poderes do vento, eles fazem parte de nossas vidas desde que nascemos. É uma tradição comemorar por esse beneficio.
Lucy: Ah entendo. Vou aproveitar então.

A loira voltou para a casa, almoçou e voltou a floresta, não encontrou o moreno em lugar nenhum. Foi andando até o lago e viu o objeto brilhante no fundo. Usou o star dress de aquários e foi nadando até o fundo, seu fôlego estava acabando e ainda precisava nadar mais um pouco, quando finalmente dava pra alcançar ela agarrou e simplesmente só subiu poeira, era uma ilusão. A loira submergiu as pressas estava ficando sem ar muito rápido. Saiu do lago ofegante, mal conseguia abrir os olhos, quando aquele certo moreno apareceu, sua ultima lembrança antes de dormir era o céu já anoitecendo.