sweaty bodies

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vou começar avisando que não revisei ainda, mas espero que possam curtir. esse capítulo me trouxe tantas memórias q fiquei até triste. mas boa leitura para vocês e lembrem-se: a cada copo d'água uma foda inesquecível.
até mais ;)
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Caroline Biazin, Londres - 09 de dezembro de 2021.

A boca de Dayane havia sido a melhor coisa que havia passado pela minha nos últimos anos. Eu não sabia o que havia acontecido comigo, não entendia muito bem o que me fez renunciar todos os argumentos que usei em todos os momentos em que quis beija-lá. Aquela desculpinha de "uma hora ela vai embora e você vai se sentir mal" só me fez adiar mais isso, a que custo? Se ela vai embora mesmo eu tenho que fazer isso valer a pena, deixar uma boa memória de quem é Caroline Biazin em sua mente. Não vai ser de uma Caroline magoada ou tímida, mas de uma que vai levá-la aos céus e ao inferno ao mesmo tempo.

Por que negar ao desejo se algum dia ele e eu vamos deixar de existir? Por que vou me controlar tanto e afastar essa felicidade ardente que estou sentindo em todo meu corpo? Eu provoquei tanto ela que mal acredito que ela se rendeu, que me deixou beija-la. E eu agradeço aos céus por ter deixado isso acontecer, eu poderia beija-lá para sempre, me sentindo nas nuvens.

Não era aqueles beijos apressados, mesmo com todo o desejo que eu sentia em nós duas, a eletricidade nos unindo e nos fazendo se esfregar uma na outra, o beijo continuava calmo e intenso. Era como se ela me desse tudo e tomasse aquilo de volta; ela me dava intensidade e me roubava a pressa de querer chegar ao ponto. Por um segundo eu pensei em ficar assim a noite toda, em seu colo com as mãos em seus cabelos, puxando os fios para que ela não pudesse fugir dos meus olhos. Mas eu queria mais que aquilo, não poderia negar. Foi de querer cair dura no chão quando ela começou a pressionar seu corpo no meu, todas as nossas partes se encaixaram como se fossem moldadas. Os peitos, a cintura e os nossos sexos se apertando ao ponto de qualquer movimento nosso atingir as zonas mais erógenas de nossos corpos. A cabeça de seu pau estava no lugar certo, como se foram ímãs se puxando por debaixo de nossas roupas. Ela abraçou minha cintura para que eu não pudesse nos distanciar, mas dando me dando liberdade suficiente para que eu pudesse fazer um vai e vem gostoso em cima dela.

Agradeci ao meu sentido aranha, eu sabia que deveria dar uma calça soltinha para ela. Eu consigo sentir tudo, sinto roçar em mim da pontinha da cabeça a sua base grossa, ela arfou contra minha boca quando o pressionei com o quadril fazendo seu pau dar uma subida rápida, logo voltando ao seu lugar. Estava bem rígido, ao ponto de já estar sendo dolorido para ela. Sorri com o ar que ela jogou em minha boca quando arfou, logo invadi sua boca com a minha língua novamente a tomando em um beijo intenso.

Ela deslizou a língua do meu lábio ao meu pescoço, a língua solta e molhada deslizou em minha clavícula, então ela sugou. Poderiam ser selinhos naquela área que me fariam querer desmaiar de tanto prazer, mas não, ela estava beijando realmente o meu pescoço. Aqueles beijos molhados que nos faz imaginar em outras partes de nossos corpos. Aquilo era uma delícia. Não oscilei em começar a mexer o meu quadril de novo, arfando em seu ouvido, a fazendo acompanhar meus movimentos com suas mãos em minhas cintura. Quando ela levantou minha blusa e esfregou a ponta do nariz gelado no bico do meu peito, eu senti as forças das minhas pernas irem embora, então ela levou a boca quente e brincou de esfregar a língua. Aquilo não costuma causar efeito em mim, era como chupar alguma parte dos meus braços, mas com ela meu corpo esquentou tanto que eu senti que as roupas eram fornos. Eu precisava mais daquela mulher.

— Day. — chamei vendo aquela carinha inocente sair de meus peitos e me encarar.

Hm? — seu rosto estava a queimar, aquele efeito não estava apenas em mim.

Vamos subir. — sugeri.

Meu sofá não era tão confortável assim, nem sei se ele aguentaria uma foda. Fiquei feliz quando ela assentiu, me dando liberdade para sair de seu colo. Me levantei sentindo falta de seu corpo no meu, mas que foi suprida por ela me abraçando de costas. Ela enlaçou minha cintura e grudou nossos corpos novamente, sua boca veio até minha nuca e eu quis gritar, aquilo era fascinante. A vontade de rir de tão bom que os beijos molhados naquele lugar causavam era assustadora, eu queria gemer forte, mas nada saía. Eu ouvi ela sorrir, mordendo minha orelha em seguida.

The Lake House (Dayrol)Onde histórias criam vida. Descubra agora