| Capítulo 11 |

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Aceita Namorar Comigo?
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Matthew Caetani:

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— Já vai sair com seu novo brinquedinho? — Pergunto tirando o jornal com as notícias sobre o Ernesto do rosto.

Aurora desce as escadas desfilando, com um vestido vermelho colado e um decote atraente, que deixam seus seios já grandes, ainda mais avantajados.

Ela sorri pra mim com falsidade, segurando no corrimão da escada e começa a descer lentamente.

— Ele não é meu novo brinquedinho — refuta. — Devia parar com essa mania de stalkear todos os detalhes da minha vida. — Fecha a cara de repente, ao fim da escada.

— Como vou lhe manter em segurança se não souber os detalhes da sua vida? — Arqueio a sobrancelha, bebendo o  líquido âmbar do meu copo, whisky dos bons.

— Não sou menor de idade, você não é mais o meu tutor — ela arqueia a sobrancelha, desafiando. — Já estou com saudades das suas viagens… — resmunga, já alcançando a porta.

— Pretendo tirar completamente a sua paz durante moltissimo tempo — reproduzo o seu lance de estalar a língua.

— Vou chegar tarde, pode organizar o seu bordel aqui, não vou estar presente pra atrapalhar — ela solta um beijo no ar e dá tchau movendo os dedos, com sarcasmo.

Solto uma risada nasal observando-a sair, me perguntando se foi comigo que ela aprendeu a moldar sua personalidade tão bem.

Estamos, mutuamente, ignorando os beijos de ontem e fingindo que nada aconteceu — apesar do fato de que eu não consigo esquecê-lo — mas nunca admitiria, sou orgulhoso demais pra isso.
E não posso deixar de ignorar o fato de que eu beijei a minha afilhada, a qual fui designado a cuidar desde que se tornou órfã e só tem a mim como base familiar.

Não devia arriscar nossa relação — que já não é lá essas coisas — com algo carnal, que pode resultar em grandes problemas — eu sou o adulto aqui — e reconheço que não ajo como tal.
Não entrei no assunto, não sei se a Aurora não lembra do beijo ou está ignorando-o, porém, sei que se for a segunda opção, ela se arrepende.

Pego o notebook na mesa ao lado do sofá e também o celular.
No celular, convoco o Valentin e algumas garotas, já no notebook resolvo pesquisar mais sobre o tal Gian com quem a bonitinha Henderson anda saindo.

— Leonora… — chamo.
Em alguns segundos ela chega à sala.

— Chamou? — A loira pergunta tranquila.

— Está dispensada. Não vai querer presenciar um pornô ao vivo, não é? — Sorrio de lado. Ela faz cara de nojo.

— Não precisa pedir duas vezes. Buona notte, figliolo. — Ela sai da sala já tirando o avental.

Volto a prestar atenção no notebook. As poucas informações que tenho foi o que Marvin conseguiu tirar de Aurora.
Procuro por alguns Gians, até achar o tal Gian Marco. Bebo um gole do whiskey enquanto abro as fotos e praticamente me engasgo no mesmo momento ao ver uma foto da família do garoto.

O seu pai, Lazaro Marco, antigo prefeito de Milão, político corrupto, atualmente morto, já teve problemas com a minha famiglia.

A campainha toca e ainda pelo notebook tenho acesso às câmeras e vejo ao lado de fora Valentin e as mulheres.

Meu Destino Em Suas Mãos Onde histórias criam vida. Descubra agora