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Despedida
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Matthew Caetani:
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Tiro o capuz da cabeça do maledetto e seus olhos se arregalam, acostumando-se com a luz. Logo seu rosto toma uma expressão fria, que sei que só esconde seu medo crepitante.— Tenho certeza que já ouviu falar da minha reputação — digo distraidamente, limpando alguns instrumentos de trabalho com um pano fino e macio de algodão.
— Incrível Matthew Caetani… — ele debochou. — Esperavam me matar com uma cadela daquelas? — Ri com ceticismo, como se o que ele acabou de dizer fosse uma piada.
— Melhor ter cuidado com as palavras. Sua morte será mais lenta se ofender a minha garota. — Estava de costas para ele, pensando no que usar primeiro.
Escolhi uma caneta que estava em meu bolso. De todas as opções que tinha à minha frente, uma simples caneta divertia minha imaginação fértil.
Giro-a entre os dedos, caminhando até ele. Tiro a tinta, deixando apenas o tubinho transparente de uma caneta barata.Antes que o homem percebesse, enfiei a caneta em seu peitoral.
O ar dele pareceu se perder ao atingir seu pulmão. Sangue jorrou como se fosse uma torneira. Uma pequena cachoeira vermelha.— Já tive vontade de ser médico... Mas não sabia se me daria bem no ramo. Talvez eu descubra hoje — sorri de bom humor.
Tiro meu blazer e minha camisa branca, ficando apenas de calça e sapatos. Não quero estragar uma edição limitada com sangue desse verme.
Pego uma pequena adaga, já voltando para meu paciente.— Vai ser difícil lhe tratar se estiver sentado — sussurro, mais para mim mesmo. Com um sinal com os dedos um homem vem até mim. — Deite ele no chão mesmo. Aqui não é um hospital de luxo, afinal.
O homem se afasta assim que faz o que pedi. Me agacho ao lado do Lucio, vendo suas mãos algemadas acima da cabeça.
Abro sua camisa com um puxão forte, deixando seu abdômen exposto. Começo a cirurgia com um corte do peitoral até a bexiga, não tão fundo. Meu paciente grita, trincando os dentes. A raiva é evidente em seu olhar, assim como a dor.— Não temos anestesia. Aqui é um hospital clandestino, lembra? Pois é, quem mandou não seguir as regras — falo a última frase seriamente. Assobio para um de meus homens novamente. Um deles aparece ao meu lado. — Pegue o kit de primeiros socorros e fique aqui me ajudando. Você será meu enfermeiro.
— Sim, senhor — Ele logo trás as coisas e se senta. — Devo aplicar o soro? — Assinto e ele faz imediatamente.
— Qual seu nome? — Pergunto ao garoto que não deve ter mais que 25 anos.
— César.
— Então César, você acha que uma pessoa vive quanto tempo com seus órgãos fora do corpo? — Aquilo estava sendo divertido.
Talvez uma parte essencial da infância na máfia que eu tenha perdido.— Creio que não muito, senhor Caetani. — Ele diz respeitoso.
Nosso paciente soa frio, nos olhando com ódio, tentando suportar a dor sem deixar tão explícito.
Pego afastadores que terminam de rasgar seus tecidos o fazendo urrar de dor — essa é de fato, a pior coisa que já sentiu na vida.— César, não deixe ele morrer de hemorragia — mando. — Seria muito generoso.
— FIGLIO DELLA PUTTANA! — Grita Lucio com uma mistura nada saudável de raiva e dor.
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Meu Destino Em Suas Mãos
RomansaAurora era uma menina doce até seus 15 anos, todavia, após a morte dos seus pais em um terrível acidente de avião, ela perdeu todo o seu brilho e deixou vir a tona o seu lado mais obscuro. O seu destino foi jogado nas mãos do seu padrinho, Matthew...