I'll be watching you (Supercorp)

Reencontro conturbado

Após esse dia, com o objetivo de proteger todos a quem amava e todos os cidadãos da cidade. A Supergirl nasceu e virou manchete em todas as revistas, jornais e até em outras cidades a novidade se espalhou. Todos comentando a nova heroína da Terra, que principalmente chamou muita atenção pelos poderes parecidos com do Superman. Mesmo após admitir sem a permissão dele que eram primos, ela continuava na sombra dele. Sempre comparada a ele, então só queria ter um destaque por si só. Apesar de todos os feitos salvando National City em várias ocasiões diferentes. Mas nunca perdia a fé que iria se destacar.

Em uma certa segunda-feira, trabalhando duro no distrito policial, estava preocupada, pois mesmo com a garota de aço defendendo toda a cidade, o assassino misterioso ainda continuava atacando e seguindo com sua lista. Aparentemente finalizou a letra J com um antigo promotor chamado Justin Hopper. Ficou assustada e temia por ser a próxima da sua lista, ou até Kelly, sua futura cunhada. Pegou um café e continuou observando as fotos da última vítima. Realmente ela poderia ser a próxima. Antes que pudesse se apavorar, alguns detetives apareceram com uma garota algemada. Colocaram-na sentada na cadeira em frente à capitã. Normalmente não é o procedimento padrão, então ficou curiosa quando a viu. Ela então perguntou o que a tal garota havia feito para estar lá.

-Ora, ora, ora. Uma rebelde! E então, o que a garotinha fez? Roubando? – Kara perguntou séria, tentando assustar a menina. Mas ela nem sequer olhou para a capitã. Encarava o chão sem parar.

-Há suspeitas de que essa garota possa ser uma das que trabalham na quadrilha do assassino misterioso que está à solta, senhora. Chegarmos primeiro que o DOE e é uma dádiva, mesmo ela não apresentando sinais de ser alien. Estava rondando a cena do crime, poderíamos pelo menos acusa-la por obstrução. Tentou atrapalhar nossa investigação. – Sara comentou enquanto segurou firme o ombro da mulher algemada. – Ela foi encontrada próxima a uma cena bem peculiar, que seria o local onde o assassino gostaria de voltar para reviver o crime. Consta como o local da última vítima.

-Olha, ela é perigosa! Nossa, agora eu até me assustei. – ela deu um risinho. – Ah muito interessante. Agora vai nos contar tudo direitinho, não é? – Kara falou bem séria. Mas, a garota estava sorrindo de modo sarcástico. Tinha belos olhos verdes e a pele bem branca. – Vou fazer você apagar esse sorrisinho logo, ser patético. Vamos começar com seu nome. Como se chama? É melhor responder...

-Ora, não se lembra de mim? Estou até ofendida, capitã Kara. Depois de tudo, nem me reconhece...

-Do que está falando?

-Eu poderia me esquecer de respirar, mas nunca esqueceria esses belos e profundos olhos azuis...

-Chega de enrolação, fale logo qual é seu nome! Está me tirando do sério. Pare com esses joguinhos.

-Lena Walsh. – ela levantou as sobrancelhas de modo irônico, sem tirar o sorriso do rosto. Adorou a reação dela.

-Lena Walsh? Não é a maluca Luthor? – Sara gritou. – Eu achei que todos vocês eram um bando de riquinhos psicopatas.

-Eu já disse que meu nome é WALSH! – ela soltou um grito muito forte. – Não tenho nada a ver com os Luthors! Eu fui adotada por aqueles malditos, mas não tenho nada a ver com eles! Nunca foram minha família de verdade! Eles são riquinhos, psicopatas, não eu! Eu sou só uma fodida no lugar e na hora errada, gracinha.

-Não gostei do tom dela, Kara.

-Sara... Detetives... Deixem-nos a sós. Eu acho que consigo arrancar alguma informação dela... – eles obedeceram.

Claro que a capitã na mesma hora levou um choque ao descobrir quem era a belíssima mulher diante de seus olhos. Não conseguiu disfarçar seu olhar de espanto. Quando percebeu que estavam sozinhas as duas se abraçaram bem apertado. Lena abraçou como pôde, pois estava algemada.