Os contatos aumentam

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{Provavelmente esse capítulo é um delírio coletivo, mas não me xinguem, minha mente é bizarra}

Kara passou a noite em claro. Igual Lena, estava totalmente sem sono. Sem contar que a prisioneira estava estudando o comportamento das colegas de cela, para tentar sobreviver e de repente até conseguir algumas aliadas. Uma delas ficava acordada também, com um isqueiro na mão, apertando e acendendo em grandes intervalos de tempo.

-Esses seus olhos verdes iluminando essa maldita cela não me deixam dormir. – ela finalmente quebrou o silêncio.

-É isso ou a surra que você levou de mim? – de fato ela estava com o olho roxo, as mãos feridas e um braço roxo.

-Eu te deixei ganhar, garota. Não se acha tanto.

-Sei, tá bom. Então cala a boca desse isqueiro, tá me incomodando.

-Como se você quisesse dormir.

-Pelo jeito você é espertinha.

-E você também tem potencial. Seu nome é Lena, né? A morena que faz a capitã Kara Danvers se derreter. Me chamo Andrea. É muito interessante te conhecer, Lena... Por que tá aqui?

-Hora errada, lugar errado. E você?

-Um carro, álcool e muito fogo. Mas ninguém inocente envolvido, só uma pobre árvore. Mas foi glorioso.

-Deu pra perceber que você gosta mesmo de fogo... – disse levantando uma sobrancelha. – Mas será que tem tudo isso?

-Não. Não gosto de fogo, eu o idolatro. Ele acaba com qualquer coisa que passe pelo seu caminho. Implacável. Quente, devastador. E isso me atrai. – ela levantou e saiu andando em passos bem lentos na direção de Lena, que estava sentada no pequeno banco de pedra ao lado e já fez a mesma morder seus lábios. – E respondendo a outra pergunta... Você não tem ideia do quanto de fogo eu tenho.

-Quer me mostrar?

Lena não precisou falar mais nada, Andrea avançou contra sua boca e logo se entregaram num beijo intenso e cheio de tesão. De alguma forma, aquela energia caótica de terem acabado de se enfrentarem e ainda sentirem as dores causadas uma pela outra e o sentimento de ambas querendo mandar enchia seus corpos de desejo, então logo se entregaram numa transa selvagem. Tiraram suas blusas e seguiram no beijo mais louco e rápido de suas vidas. Lena enfiou sua mão por dentro das calças de Andrea, que retribuiu a atitude de imediato. Já era possível ouvir a respiração forte saindo de suas narinas e os sons de suas peles quebrando o silêncio absoluto.

-Você acha que eu gozo com esses dois dedinhos fininhos? Mete logo três e com força, assim! – Lena estocou sua mão com mais força e fez Andrea inclinar a cabeça e perder um pouco do seu controle.

-Você é insana. – segurou seus cabelos e os puxou com força enquanto voltou seu ritmo sentindo o centro da morena ficando cada vez mais molhado. – Eu achei que era menininha bobinha, querendo a entradinha devagar... Mas quer é uma cutucada nesse útero...

-E você parece que gostou disso também, né. Você vai ver que vou te fazer gozar em mim em 10 segundos. – dito e feito. Os toques, a penetração e a massagem em seu clitóris fizeram Andrea perder o controle e se entregar ao êxtase máximo de um intenso orgasmo. – Agora que tá com foco, pode acelerar? Assim, ela também conseguiu levar o prazer à Lena, que fechou seus olhos e soltou alguns sons ofegantes, tentando controlar os gemidos.

-Gostou, três dedos?

-Nota 6.

-NOTA 6? Você é uma tremenda filha da puta.

-Sou mesmo. Não é tão boa na transa, mas parece ser boa em negócios. Quando eu sair daqui... Vou precisar de aliados. Quer fazer parte da minha equipe? Talvez eu até... Te ensine a como satisfazer uma mulher mais rápido.

-Cara eu te odeio. E eu quero te fuder com força e te socar a cara o tempo todo. É meu tipo de garota. Totalmente maluca. Eu topo fazer parte dessa sua fantasia. Conta comigo quando for a hora. – sorriram uma para a outra e depois cada uma se deitou em seu beliche, mas continuaram se encarando durante a noite até amanhecer.

I'll be watching you (Supercorp)Onde histórias criam vida. Descubra agora