Irritando as pessoas erradas

230 30 0
                                    

*Eu escrevi esse capítulo bêbada, então se tiver erros ou coisas sem sentido, DESCULPA, me avisem que eu corrijo*


Kara saiu da sala do interrogatório e já convocou todos os seus detetives de prontidão na sala de reunião. Todos se aproximaram confusos e curiosos, mas se apresentaram de prontidão e sem atrasos.

-Detetives! Obrigada por se apresentarem de prontidão. Temos um assunto muito sério para conversarmos. Primeiro eu falo, quando eu concluir irei abrir espaço para qualquer comentário, pergunta ou sugestão. Devido à alguns acontecimentos recentes, nossa parceria com o DOE está suspensa, pois o prédio inteiro está sob investigação. Alguns deles faziam coisas totalmente erradas e imorais, então quem for descoberto, será imediatamente preso. Então vamos fazer uma investigação aqui dentro também. Alguém vazou informações daqui para esses agentes corruptos do DOE, não identificamos quem foi, mas temos pessoas muito boas trabalhando para descobrir LOGO. E isso ocasionou grandes problemas entre todos nós. Todos os detetives passarão por uma inspeção e agora os horários ficarão mais rígidos, vocês não poderão mais ficar em certos lugares sem saber onde estão e mais ninguém será transferido e substituído. Então por exemplo o Mike que é do nosso distrito vizinho vai voltar pra lá e nosso agente específico vai voltar pra cá. Alguém tem alguma pergunta ou comentário?

-Eu não vejo necessidade de voltarmos os transferidos aos nossos distritos. Eu poderia ser investigado aqui mesmo.

-Detetive Mike, cada um será investigado em seu distrito original, com a presença dos colegas e capitães que conhecem cada um melhor.

-Ainda não entendo a preferência.

-Não precisa entender. Basta obedecer sua capitã. Mais alguém tem mais alguma dúvida sem ser questionar minha decisão? – Sara levantou a mão. – Fala, Sara.

-Boa escolha capitã. Me coloco à disposição.

-Obrigada. Então é isso, estão dispensados, já entrarei em contato com os departamentos vizinhos. – de fato Kara cumpriu com o aviso. Todos os novatos voltaram para seus distritos e os detetives foram para a inspeção. De algum jeito, tudo parecia mais correto, mais em paz. Mas... Antes de ela ir dormir, teve uma surpresa.

-Boa noite capitã. Antes de ir... Preciso falar urgente demais com você. – Sara apareceu com alguns arquivos.

-Eu to tão cansada, Sara...

-Kara, é muito urgente mesmo, eu sei que está exausta, mas se não fosse importante, não te chamaria.

-Tá certo. Pode falar.

-Quero que veja isso. – ela mostrou alguns papéis dentro de pastas. – Investiguei o quanto pude. Ouvi Lena comentando que estava numa cafeteria. Bom, eu falei com a senhorita Madison, ela confirmou que Lena sempre frequentou o local. Eles reconheceram ela, quando apareceu e ficou sentada sozinha sem pedir nada por horas e horas. Perguntaram o que era, ela disse que sentir o cheiro daquelas comidas e cafés a relaxava, já que não podia pagar pra comê-las e bebê-las, após abandonar sua família. O dono ficou com pena e deixou ela comer um doce e tomar um café. Desde então, em troca de ela limpar o chão, ela ganhava um doce e um café, até que um dia começou a pagar por eles ao invés de trabalhar.

-Olha que gracinha... Ela ficou toda feliz, aposto. Finalmente uma recompensa pelo esforço.

-Sim, aposto que ficou mesmo. Eram amigas e naquele dia, Lena ficou lá desde 10 da manhã até 15 da tarde. O legista apontou o horário da morte da nossa vítima às 14:46, aproximadamente. Lena ainda estava na cafeteria quando ocorreu, ela confirmou e temos as filmagens do momento. – ela mostrou as fotos. – Basta apresentarmos as provas, praqueles imbecis do DOE e também para o juiz e ela poderá ser livre. Lena é inocente e realmente não tem e nem teve contato nenhum com o tal do assassino. Simples assim.

-Detetive Sara, você é brilhante, genial! Sabia que poderia contar com você sempre. Obrigada, obrigada! Vamos apresentar essas provas amanhã mesmo. Ela estará livre!

-Obrigada! Mas também não precisa me deixar com vergonha, Kara. Eu não sou tão brilhante assim.

-É sim! – ela percebeu o quanto ela ficou animada. – Ela estará livre! E poderei resgatá-la!

-Você gosta mesmo dela, né?

-Muito... – ela olhou pra baixo tímida, mas ela percebeu o tamanho de sua felicidade. Ficou satisfeita ao ver aquilo e logo reconheceu o sentimento. – Enfim né! – Kara disfarçou. – Agora, boa noite. Vou dormir mais tranquila. Quem sabe quando ela sair da prisão, eu não consiga tirar ela dessa vida difícil. Eu posso salvá-la, coloca-la no caminho certo, ter minha amiga de volta. E ver ela sendo muito feliz como merece. Obrigada de verdade.

-De nada. Gosto de ver quando as coisas dão certo. – ela sorriu assentindo. – Boa noite, capitã.

-Boa noite, Sara.

I'll be watching you (Supercorp)Onde histórias criam vida. Descubra agora