O Necromante ( Tradução)

Capítulo 62🌚

"Aqueles lobisomens estão todos vivendo em segurança em Magica, eu prometo", disse Harry com um sorriso tranquilizador. “Acabei de falar com alguns vampiros e todos estão ansiosos para se juntar a nós também.”

"Droga," Midge disse com uma carranca. “Eles são alguns dos nossos melhores clientes.”

“Eles têm um talento para o drama, os vampiros têm.” Marge apontou para os próprios ombros. “Eles gostam de acessórios com muitas golas de pele.”

Midge riu. “Não se esqueça das calças de couro. Por alguma razão, todos eles têm calças de couro.”

"Você pode se mudar para Magica", disse Harry, olhando entre as irmãs. “Se você está disposto a viver acima de sua loja, você recebe a loja de graça.”

Os olhos de Midge se arregalaram quando ela rapidamente olhou para Marge. “Só isso já vale a pena para nós.”

Marge franziu o nariz grande, várias verrugas saindo ainda mais do rosto. “Todos aqueles bruxos que odeiam a nós e aos outros no beco, mas eles com certeza gostam de comprar todas as propriedades aqui e depois nos cobrar quantias ridículas de aluguel.”

"Acabei de enviar uma coruja para Remus Lupin, e ele vai te colocar na lista e te mandar uma chave de portal," Harry disse com um último sorriso. “Voltarei em alguns dias para pegar minha capa.”

“Nos vemos então, feiticeiro,” Midge disse enquanto Marge acenava alegremente.

Voldemort mais uma vez ficou de lado, braços cruzados, observando Harry em silêncio, mas ele não deu nenhuma indicação de que isso era um fardo para ele. Se alguma coisa, ele parecia muito divertido com a situação. "Você foi feito para fazer isso," Voldemort disse uma vez que eles entraram no beco novamente.

"O que?" Harry perguntou com uma carranca confusa.

"Este." Voldemort acenou com a mão, gesticulando para todo o beco. “Conversando com todas essas raças diferentes e fazendo com que confiem em você.”

"Eu não entendo," Harry disse, ainda franzindo a testa enquanto dava a Voldemort um olhar questionador. “Eu só falo com essas pessoas. Eles não são diferentes de você e eu.”

Voldemort apontou brevemente um dedo para ele. “Isso, bem aí. Suponho que deve ser fácil para você ver todos aqui como iguais, já que você não foi criado com os preconceitos habituais inerentes ao mundo bruxo.”

"Eu suponho", disse Harry, ainda soando um pouco duvidoso. “Eu simplesmente não vejo por que eu deveria tratar qualquer um deles de forma diferente.”

"Você não deveria," Voldemort disse em uma voz suave, dando a Harry um sorriso tranquilizador. “Você está realizando algo que ninguém conseguiu em muito tempo.”

"O que?"

"Reunindo todas as raças mágicas," Voldemort sussurrou e ele se aproximou um pouco. “Estou convencido de que é essencial que façamos isso para quando os trouxas nos descobrirem, e eu tentei fazê-lo por décadas e só consegui uma fração do que você conseguiu em uma hora aqui.”

"Eu só quero que as pessoas mágicas tenham um lar onde possam viver suas vidas sem medo e restrições," Harry disse honestamente, sentindo-se um pouco sobrecarregado pelas palavras de Voldemort.

Voldemort assentiu. “E é por isso que você tem sucesso e eu falhei. Eu esperava muito em troca e recebi muito pouco. Você não quer nada em troca e as pessoas querem te dar tudo.”

Harry não tinha certeza do que dizer sobre isso e Voldemort deixou isso de lado também, e eles continuaram seu passeio pela Travessa do Tranco. Eles visitaram mais algumas lojas, como o Boticário do Sr. Mulpepper, uma loja de poções que estava muito interessada em se mudar para Magica pelo mesmo motivo que Midge e Marge, ou seja, os aluguéis exorbitantes que eram cobrados pelos ricos proprietários. Harry comprou algumas ferramentas antigas de escultura de runas que o atraíram na Loja de Curiosidades Ye Olde, enquanto Voldemort explicava Magica a um lojista interessado. Finalmente eles visitaram Borgin e Burkes, onde Voldemort teve uma conversinha com um Sr. Burke aterrorizado enquanto Harry encontrava alguns livros antigos interessantes sobre maldições e venenos que ele comprou para sua própria coleção.