Cap 47

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Perdão qualquer erro de escrita
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Eu estava no elevador da torre, subindo. Eu estava ansiosa pra voltar pra casa, ver eles novamente.

Elevador para e logo abre a porta, revelando a sala. A sala estava vazia, a tv estava desligada, não havia ninguém no sofá.

— Oi?- eu falo alto- Tem alguém em casa?- eu falo andando procurando por alguém

Eu ando até a cozinha mas não tem ninguém, nem na sala, nem no banheiro e nem nos quartos. Olhei no terraço mas não há ninguém.

Desço as escadas correndo, indo para sala. Eu paro de frente pro elevador e de costas pro sofá.

Eu passo minhas mãos pelos meus cabelos.

Até que eu escuto uma respiração pesada, e arrastada. Eu olho para trás procurando quem era.

Vejo uma mão estendida, coberta com sangue. Mas não é apenas isso, vejo o corpo dos meus pais e irmãos jogados no chão, sem vida.

Eu prendo o ar, horrorizada com que vi. Chego mais perto de quem estendeu a mão. Era o Tony.

— Você...- ele começa a falar, buscando por ar

— Ei, não, não fala nada. Evita falar, tá bom?- minhas mãos tremiam, minha voz estava trêmula

Eu pego sua cabeça e coloco em meu colo. Ele pega minha mão e a aperta delicadamente.

— Você, você é a única, que pode fazer isso...- ele fala pausadamente

— Fazer o que?- eu fico confusa

— Você é a única, que pode nos salvar- ele fala respirando fundo- faça isso, faça o que é certo!- ele fala firme, logo depois de uns segundos puxando ar ele vai fechando os olhos lentamente até estar completamente apagado.

— Pai?- eu mexo ele, mas ele nem se mexe- Pai?- começo a me desesperar- PAI??- eu o mexo repentinamente

Eu o chamo varias vezes, lágrimas caiam em minhas bochechas.
[...]

Eu levando em um pulo, ofegante e suada. Acidentalmente acordo o Peter também.

— Ei, tá tudo bem?- ele fala com a voz rouca.

Eu olho ao redor ainda ofegante,  e vejo que ainda estamos no hotel. O céu ainda estava escuro.

— Tá- eu solto o ar algumas vezes- eu tô legal, foi só um pesadelo- eu solto um sorriso rápido

— Tem certeza?- ele joga o cabelo pra trás

Eu afirmo. Ele deita de novo e me puxa pra deitar em seu peitoral.

Aquela cena não saia da minha cabeça, o sangue, meus pais, meus irmão. Todos mortos!

Aquilo consumia meus pensamentos, não havia nada que tirasse aquilo da minha cabeça.

Levanto da cama, olho para Peter que  ainda dormia tranquilamente. Pego uma toalha e vou até o banheiro.

Eu fecho a porta e começo a me despir. Entro no chuveiro e deixo a água percorrer em meu corpo, me permito deixar meus músculos relaxarem. 

Passo a mão em meus cabelos, respirando fundo. Tentando tirar aquela imagem da minha cabeça.

Desligo o chuveiro e pego a toalha e me enrolo nela. Pego a outra e seco meus cabelos.

Saio do banheiro distraída. Acabo levando um susto com Peter parado olhando pra mim.

— Você parado assim parece um psicopata- falo ainda secando meus cabelos

O Experimento-28Onde histórias criam vida. Descubra agora