O Experimento-28

Cap 57

Perdão qualquer erro de escrita 😞
______________________________________

Morgan e Nataniel estavam ao meu lado enquanto desenhavam, eu desenhava junto com eles.

— Lizzie- Morgan me chama meio baixo.

— Fala monstrinha- falo ainda olhando para o caderno de desenho

— Você já matou uma pessoa?- ela pergunta meio exitante, fazendo Nataniel parar de desenhar também.

Eu desvio meu olhar do caderno de desenho. Como diabos eu diria para duas crianças que eu já havia matado, não só uma, mas várias pessoas?

— Bom...-eu êxito um pouco- Já- eu digo sem muito rodeio, fazendo com que ambos me olhassem assustados.—  Mas foi uma pessoa muito malvada.- eu termino

— A pessoa- era a vez de Nataniel falar- te machucou?

Eu respiro fundo, lembrando de todos que me fizeram mal, e esfrego minhas mãos em suas costas.

— Sim, muito.- eu respondo a eles.

— Aqueles homens malvados, queriam machucar a gente?- Morgan pergunta

— Sim, mas eu nunca iria deixar.- eu passo a mão em seu cabelo- Ninguém nunca, vai machucar vocês. Não enquanto eu estiver aqui!- eu passo a minhas mãos nos cabelos dos dois.

Eles soltam um sorriso doce.

Isso não era uma conversa para crianças, eu sei, mas eles já ouviram o início da história, mereciam ouvir o final também.

Vejo Peter passar pela porta, com um sorrisinho.

— Por que vocês não vão mostrar os seus desenhos para seus pais?!- eu falo as crianças.

Eles afirmam e descem da minha cama, eles pegam os cadernos e saem pela porta, mas não antes de Peter bagunçar o cabelo dos dois.

— Como você tá?- ele diz se sentando ao meu lado

— Bem- sorri

Na merda, mas você não precisa saber disso.

— Como tá a perna?- ele alisa delicadamente minha perna enfaixada.

— Ainda dói um pouco, mas considerando tudo que passei, ela tá legal.

Ele riu um pouco, acho engraçado como faço piada com os meus traumas.

— Tive medo de perder você.- ele segura minha mão

— Mas foi só um tiro na perna- eu falo como se não fosse nada

— Sabe quantas pessoas já morreram com um simples tiro na perna?- ele pergunta- Bom, eu também não sei, mas já vi casos que aconteceu- ele solta tudo de uma vez

Eu ri de seu desespero, e apertei mais a sua mão.

— Mas eu tô bem não tô?- ele afirma lentamente- então não tem o que se preocupar.

Puxo ele para um beijo.

Ficamos ali conversando por um bom tempo, até Wade aparecer.

— Olha só sua puta, da próxima vez que você me matar de preocupação eu juro que eu- ele para de falar quando vê Peter alí.- ah, oi inseto.

Peter sorriu sem graça

— Wade, um belo passarinho me contou que você culpou o Peter de não ter me protejido do tiro- eu falo olhando pra ele

Ele olha pro Peter com um olhar mortal.

— Seu fofoqueiro.

— Anda, pede desculpas.