Cap 42

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Perdão qualquer erro de escrita 😞
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Estamos voltando pra casa, em silêncio. Mas em um silêncio confortável.

Ele segurava minha mão, nossos dedos estão entrelaçados. Eu não sei o por que, mas quando ele segura minha mão, eu sinto que estou segura. Eu me sinto bem.

— O que aconteceu com o trabalho de motoboy?- pergunto lembrando do trabalho dele

— Pois é, foi pro brejo- ele responde

— O que? Por que?- eu o olho

— Talvez eu tenha derrubado 2 pizzas e trocado alguns endereços- ele coça a nuca com sua mão livre- fui demitido

Eu tentei segurar, mas não deu. Eu caí na risada

— Aí, não ria das tragédias dos outros- ele fala rindo um pouco

— Desculpa, desculpa- eu falo tentando me segurar

Eu me recupero e voltamos a andar, fomos o resto do caminho falando umas coisas ou outras. Rindo das histórias que o Peter falava, sobre quando ele era desastrado em público.

Ele me disse que uma vez ele lutou com meu pai Bucky e Sam, na tal da guerra civil. Não consigo acreditar que ele conseguiu segurar o braço de metal do meu pai.

Chegamos em frente a torre, conseguimos ouvir o barulho da conversa deles. Escandalosos.

— Então... O que nós somos agora?- ele coça a nuca

— O que você quer que a gente seja?- Eu o encaro

— Namorado e namorada... Talvez?- ele me olha

Sorri. Eu chego perto dele, e puxo sua nuca pra perto de mim. E eu o beijo, um beijo calmo e doce.

— Acho que está ótimo- eu digo e ele sorri

— Namorados então- ele diz, e era a minha vez de sorrir

Ficamos um tempo em silêncio

— Eles vão me matar né?- ele pergunta nervoso

— Vão- eu respondo rindo- mas eu não vou deixar eles fazerem nada com você- eu falo vendo que deixei ele mais nervoso.

— O Wade vai me matar, não é?

— Não- ele faz uma cara de surpreso- ele primeiro vai te trancar em uma sala, vai te torturar até ele cansar e aí vai fatiar você pedaço por pedaço, até chegar em seu pescoço. Aí ele vai te matar- eu falo como se não fosse nada

Ele arregala os olhos e eu ri

— Mas eu não vou deixar- eu pego em sua nuca e começo a acariciar seu cabelo- eu acho...- eu falo mais baixo

— Olha se você tá tentando fazer eu me acalmar, saiba que você não está ajudando- ele segura minha cintura chegando mais perto

— E isso, ajuda?- eu o beijo, nossas línguas dançavam em sintonia, minha língua explorava cada parte da boca dele.

Nós separamos por falta de ar. Colamos nossas testas.

— Ajudou um pouco- ele diz

Eu sorri

— Eu tenho que entrar- eu falo pra ele

— Queria que esse momento fosse pra sempre- ele diz com as nossas testas ainda coladas

— Eu também

Eu olho para os seus olhos, aqueles olhos, que me deixaram hipnotizada desde o início. Aqueles lindos olhos escuros, com uma galáxia inteira dentro deles.

O Experimento-28Onde histórias criam vida. Descubra agora