Cap 12

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Vamo fazer de conta que na Hydra, as cobaias eram chamadas por números, ok?💁🏻‍♀️
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O ar já estava começando a fazer falta em meus pulmões.

Toco em seu peito, permitindo que meus poderes joguem ele para longe, puxo o ar como se não respirasse a anos, começo a tossir.

— Tá ficando doido Bucky?- pergunto esfregando meu pescoço me virando na direção ao resto das pessoas na sala.

— Só existe uma pessoa no mundo que conhece essa história além de mim, e ela....- ele para um pouco, parece estar refletindo sobre algo- número 28, é você?

Me viro bruscamente pra ele com os olhos levemente arregalados. Começou a ir em direção a ele em passos curtos e apressados.

Ergo minhas mãos e levanto ele no ar

— Como sabe disso?- pergunto, o sufocando com meus poderes.

Os outros apenas assistiam o show de olhos arregalados, sem coragem alguma de interferir

— Sou... Eu.... Número 29- disse com dificuldade

Assim que ele termina de falar meu sangue gela. Solto ele com brutalidade no chão fazendo soltar um gemido de dor.

Encaro ele no chão com os olhos arregalados e cheios de água.

— E-eu pensei que estivesse morto.- falei confusa

— E eu pensei que estivesse morta, o que te fez pensar que eu estava morto?- indaga Bucky

— Depois que você foi pra missão em Londres, você estava demorando muito pra voltar, quando perguntei aos guardas o que aconteceu pra você estar demorando tanto, me disseram que você foi baleado diversas vezes, o que te levou a "morte"- explico- e você, o que te faz pensar que eu estava morta?- minha vez de querer uma explicação.

— Depois que voltei da minha missão em Londres, percebi que sua cela estava muito quieta, perguntei o que houve e me disseram que você não resistiu aos experimentos- explicou

— Mentirosos desgraçados- falo serrando os punhos.

— Ah vem cá- ele me puxa para um abraço, demoro alguns segundos pra retribuir por causa do susto, mas logo retribui- sei que parece estranho, mas eu sempre quis fazer isso.

— Eu também- respondo enterrando minha cabeça em seu peito, ainda no abraço

Ouvimos um coçar de garganta, nos separamos do abraço e olhamos para o pessoal com uma cara confusa, só faltou os pontos de interrogação em cima de suas cabeças.

— Poderiam por gentileza explicar o que tá acontecendo?- Diz Tony como sempre, sendo Sarcástico

Solto um suspiro, eu sei o que vem a seguir, terei que revelar meu passado, bom é agora ou nunca. Mas, sinceramente? Eu preferia o nunca.

—Acho que tá na hora de revelar a vocês a minha história.

— Tem certeza de que quer fazer isso?- Bucky

— Querer eu não quero não, mas não tenho muita opção.

— Tudo bem

— Sentem, a história é longa

Eles se sentam no sofá, eu dei um longo suspiro, sabia que esse momento iria chegar, mas preferia acreditar que não.

— Ok, tudo começou na Rússia quando a Hydra fez uma inseminação na minha mãe.

Eles arregalam os olhos

—Espera a Hydra?- Pietro

— É a Hydra, agora fica quieto pra eu continuar- ele levanta as mãos- continuando, minha mãe não resistiu ao parto, pois já estava fraca de tanta tortura e das  experiências que faziam com ela, mas o principal motivo, ela não me aguentou. Eu era poderosa de mais para ela. Depois que fiz 1 ano eles me davam o conhecimento básico tipo ler e escrever, com 5 eles começaram a me treinar, me ensinaram lutar e a usar armas de fogo, com 6 eles começaram a me ensinar a tocar instrumentos, piano, violino e assim vai. Com 7 foi a época que comecei a fazer missões. Eles limpavam a minha memória com aquela máquina, e me controlavam, eles me mandavam para tudo que é canto, como eu tinha 7 eles aproveitavam e como disfarce me vestiam como escoteira que estava vendendo biscoito ou uma menina de rua.

O Experimento-28Onde histórias criam vida. Descubra agora