O Experimento-28

Cap 60

Perdão qualquer erro de escrita 😞
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Natasha on

Estava em frente a uma janela de vidro que dava na sala médica, onde Lizzie estava.

Assim que Bruce atravessa a porta, ela desaba em lágrimas.

— Ela é tão jovem, mas insiste em querer passar por tudo isso sozinha- eu digo quebrando o silêncio.

— Ela me lembra você - Steve me olha- Insiste em ser durona na frente de todos, mas deixa a armadura cair quando está sozinha.- ele volta a olhar nossa filha

— Eu nunca tive alguém pra me ajudar nos momentos de fraqueza- digo com os braços cruzados em frente minha barriga.

— Ela também não- ele volta me olhar

Isso é verdade. Nisso somos muito parecidas. Nenhuma de nós duas teve alguém pra pedir ajuda quando mais nova.

— A gente não deveria entrar lá e confortar ela?- diz Bruce que estava calado

— Não.- Steve diz- Sabemos que assim que passarmos por aquela porta, ela vai enxugar as lágrimas e vai insistir em dizer que está tudo bem.

— Meu coração se parte vendo ela assim- eu digo com o tom triste

Steve passa seu braço em volta dos meus ombros, como um meio abraço.

— O meu também- ele encosta sua cabeça na minha.- vamos, todos nós precisamos dormir

E então, cada um de nós vai para um devido quarto.

Eu tomo um belo de um banho e me deito ao lado de Steve que lia um livro sobre guerra ou sei lá o que.

Ele fecha o livro ao me ver deitar ao lado dele. Me deixo em seu peitoral, colocando minha perna por cima da sua.

— Acha que ela vai ficar bem?- pergunto fazendo movimentos circulares em seu peitoral

Ele da um leve suspiro

— Eu não sei- ele diz sendo sincero- vamos dormir, estamos precisando.

Ele desliga o abajur, deixando apenas a luz da lua iluminar o quarto. Ele se ajeita e me dá um beijo na testa.

Eu realmente espero que ela fique bem...

Sinto meus olhos pesados, até que enfim, pego no sono.

Elizabeth on

Três semanas depois...

Estava sentada na maca enquanto meu pai Bruce trocava minha atadura.

Estava quase curada, só tinha algumas recomendações pra não fazer, tipo: não correr, não pular, não fazer nada divertido porque segundos eles, tudo que é divertido pra mim, é completamente perigoso.

— Mas eu não quero- eu digo pela milésima vez pra minha mãe

Ela tava querendo que eu comesse um sanduíche de geleia de morango, mas eu não estou com fome.

Ela respira bem fundo, e olha pra mim.

— Se você não comer por bem, vai comer pela minha mão descendo esse sanduíche pela sua guela.- ela disse já sem paciência

— Tá- eu reviro os olhos e mordo meu sanduíche- satisfeita?- digo de boca cheia

— Muito- ela sorriu convencida

Que coisa mais chata

— Acabei- meu pai Bruce diz se levantando

— Obrigada- agradeço