Cap 21

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Perdão qualquer erro de escrita

Depois de passar mais um tempo com  Pietro decidimos voltar pra torre, corremos risco de vida? Sim, óbvio, com certeza!

Saímos do elevador e entramos na sala, que está completamente vazia — o que é bem estranho —

Quando eu ia virar pra ir pra escada, me esbarro em uma muralha vulgo Loki. Ele estava de braços cruzados e com uma carranca.

— Ooii- falo nervosa- tá mais bonito, lavou o cabelo?- tento desviar o assunto, porém só pioro tudo

— Haha muito engraçada. Só não enfio uma adaga no seu coração, porque os outros iam me trancar com o Hulk. E porque...- ele espira- você é minha filha

Olho pra ele um pouco surpresa admito, de todos, eu não esperava que ele seria o primeiro a me chamar de "filha"

— Mas aquele papaléguas eu posso, onde ele está?- ele fala cortando totalmente o clima

— Papaléguas? Não conheço ninguém com esse nome- me faço de sonsa- você escutou alguém me chamar? Eu escutei

— Que?...

— Deve ser lá em cima, foi bom te ver

Começo a subir as escadas correndo

— VOLTA AQUI SUA...COISA

— TCHAU PAI- grito de volta

Tá, ok, eu enlouqueci só pode! Acabei de chamar ele de 'pai'???? O que tá acontecendo comigo???

Eu sei que ele é o meu pai — um dos muitos — mas sei lá, tudo foi tão rápido. Parece que foi ontem que eu fui obrigada a vim.

E do nada, BUM, eu descubro que tenho mães, pais e irmãos. Foi muito de repente, tudo isso, mas não posso negar que eu gosto, pela primeira vez eu tô realmente feliz. Bom, por enquanto.

Passo pelo quarto de Nathaniel e vejo Lila estava sentada na cama ajeitando ele e Morgan na cama, eles estavam apagados

— Como conseguiu domar as feras?- pergunto me encostando no batente da porta, com os braços cruzados

Ela olha pra mim

— A você sabe, muitas brincadeiras cansam eles- ela fala

— Você deu remédio para eles dormirem não foi?

— Foi- ela se rende

Ela levanta da cama, ela coloca a mão no local do tiro e faz uma expressão de dor

— Ainda dói?- pergunto indo pra perto dela

— Um pouco- ela confirma

— Vem cá- passo minha mão em frente a sua barriga, mas sem encostar. Minha mão começou a brilhar em um tom roxo- Pronto

— O que você fez?- ela pergunta curiosa ao perceber que não sente mais dor

— Fiz com que você não sinta dor, mas não te curei!- eu aviso- então continue fazendo as recomendações do médico.

— Obrigada- ela me abraça e eu retribuo

— Não foi nada-eu desmancho o abraço- aliás, é por minha culpa que você levou um tiro- olho para chão

— Não foi culpa sua- ela tenta me consolar

— Foi sim- olho pra ela - se eles não estivessem atrás de mim você não teria levado um tiro- encaro ela- não importa o que me digam, não vão conseguir mudar o que eu penso.

O Experimento-28Onde histórias criam vida. Descubra agora