Capítulo 23

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POV Mito

— Obrigada, Tobirama — falei com a voz embargada quando ele me deixou em casa, vi meu cunhado abrir a boca e antes de ouvir mais ofensas resolvi me defender — Não vem querer me atacar outra vez, por favor! O que ele disse é mentira, Satoru nunca tocou minha intimidade e nem viu meus seios, por favor, não me faz sentir pior do que eu já estou!

Nem percebi o momento em que as lágrimas escaparam dos meus olhos, sorte que mamãe e Kantaro não estavam na sala. Tobirama foi em direção a cozinha sem dizer nada e voltou com um copo de água, estendendo em minha direção.

— Eu não ia te acusar de nada — ele falou com a voz grossa e sem emoção — Só ia dizer que sinto muito, ninguém merece ouvir aquelas coisas!

Antes que eu pudesse agradecer ele se teletransportou de volta pra central de inteligencia e eu fiquei de boca aberta, não esperava essa atitude dele.

— Irmã — Kantaro chegou sendo seguido pela nossa mãe — Você está bem? Tobirama chegou aqui falando que a festa acabou porque tiveram um imprevisto pra resolver.

— Eu estou bem, pequeno — forcei um sorriso — Podem ir dormir, tudo já foi resolvido.

Minha mãe passou o olhar por todo o meu corpo e se demorou no sangue ma minha roupa.

— Você foi ferida? — havia um pouco de preocupação em seu tom.

— Fui, mas já me curei, está tudo bem — respondi com a voz suave.

Kantaro me abraçou e os dois foram para o andar de cima, eu subi para tomar um banho e desci para esperar meu marido, já passava de uma da manhã e ele ainda não havia voltado.

Fiquei pensando em seu olhar raivoso e imaginei se ele também me achava uma vadia e por isso me fez passar por aquele exame humilhante. Isso ainda era uma barreira entre nós e imaginar o que ele pensava de mim me machucava profundamente, sem que eu percebesse as lágrimas voltaram a cair e eu fiquei irritada, não costumava ser chorona assim!

— Hashi, o que você deve estar pensando de mim agora? — me perguntei preocupada.

Um tempo depois ele chegou em casa com uma expressão cansada e parou assim que me viu, me encarando por alguns segundos, provavelmente imaginando o que o Hosokawa falou.

— Madara o prendeu num genjutsu, vai demorar um pouco para vasculhar tudo, ele não quis falar nada sobre o clã e os planos — Hashirama parou na minha frente e secou uma das minhas lágrimas — Sinto que tenha ouvido aquelas coisas. Como você está?

Senti meu sangue fervendo, ele era meu marido e não estava se importando com o que foi falado lá? O que eu significo pra ele afinal? Será que interpretei errado todos os sinais?

— Como eu estou? Você passou horas ouvindo detalhes de como eu quase me entreguei pra outro homem e vem perguntar como eu estou? — fiquei de pé e apontei o dedo em seu peito — Será que não se importa nem mesmo um pouco? Não sente ciúmes?

— Você quer que eu me importe? — ele perguntou segurando meu pulso e me olhando com raiva — Porque pensei em dezenas de formas de matar Satoru por ter tocado em você, mas não tenho esse direto — Hashirama se afastou e apertou a ponte do nariz, contendo o tom de voz — porque fui eu que roubei você dele e dói, Mito, saber que nunca vai me amar ou me desejar como ele! Então me diga logo o que você quer que eu sinta, mulher?

Sem pensar eu fiquei nas pontas dos pés e beijei Hashirama, um beijo intenso e muito quente, ele enfiou a mão entre meus cabelos, apertou minha nuca e enlaçou minha cintura. Sem pensar e me deixando levar apenas pelo tesão que estava sentindo nesse momento, eu saltei e abracei sua cintura com minhas pernas e ele segurou na minha bunda, me apertando mais contra ele. Nosso beijo era quente e excitante, regado a tesão, paixão e um pouco de ciúmes, a língua dele explorava minha boca e quando faltou o ar ele mordeu meu lábio inferior para encerrar o beijo.

 Nosso beijo era quente e excitante, regado a tesão, paixão e um pouco de ciúmes, a língua dele explorava minha boca e quando faltou o ar ele mordeu meu lábio inferior para encerrar o beijo

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— Eu quero que sinta ciúmes, que se importe comigo, porque eu sou sua mulher, Hashi — sussurrei com a testa encostada na dele — Eu sou sua!

— Não sabe como me faz feliz ouvir isso — ele voltou a me beijar e foi andando comigo em direção ao nosso quarto, parei o beijo e fiz menção de descer do seu colo quando chegamos nas escadas — Nem pensar!

Ele me manteve na mesma posição e eu o abracei apertado, rindo um pouco alto com o rosto enfiado em seu pescoço enquanto ele olhava os degraus sobre meus ombros. Quando chegamos ao nosso quarto, Hashirama me jogou na cama e ficou me encarando com sede no olhar. Eu queria muito isso, mas estava com medo de doer como a primeira vez, meu marido se deitou entre minhas pernas e começou a beijar meu pescoço, acho que sentindo meu nervosismo ele se afastou e me olhou nos olhos, acariciando meu rosto.

— Se não quiser você só precisa dizer, minha linda, não é obrigada a fazer nada — ele falou com a voz suave.

— Eu quero, mas... — desviei o olhar corada — Estou com medo de doer muito!

Ele sorriu com culpa e me deu um selinho, fazendo carinho em meu rosto.

— Hoje eu só vou te mostrar um pouco como pode ser gostoso, não vou entrar em você — ele beijou minha bochecha — Só vamos fazer isso quando se sentir a vontade e se quiser parar a qualquer momento é só dizer!

Assenti e me entreguei as sensações das mãos de Hashirama deslizando pelo meu corpo, ele desfez a amarração do meu kimono e o abriu, exibindo meu corpo para ele, o ajudei a tirar e fiquei apenas de calcinha diante do meu marido. Ele desceu o beijo para o meu colo e lambeu entre meus seios, me fazendo arrepiar inteira, deslizou uma mão pelo meu seio direito e lambeu o esquerdo, prendendo o biquinho entre os dentes e passando a língua, me fazendo gemer.

— Hashi — sussurrei seu nome com a voz tomada de  prazer e ele riu, soprando onde havia lambido e eu inclinei o tronco, sentindo entre minhas pernas ficar molhado.

Ele continuou brincando com meus peitos por um tempo e desceu com beijos, lambidas e mordidas leves pela minha barriga até chegar a barra da minha calcinha, me olhou como se pedisse aprovação e eu assenti, erguendo um pouco o quadril para ajudar, mas acabei com esse movimento deixando minha intimidade mais perto da boca dele.

Hashirama me encarou por alguns segundos, me fazendo corar com seu olhar intenso na minha intimidade. Ele abaixou a cabeça, olhando em meus olhos e lambeu a parte interna da minha coxa, depois minha virilha e me deixou ansiosa para o que viria depois. Sua língua deslizou pelo meio da minha intimidade, me fazendo gemer mais alto e mordendo o lábio para conter esses sons.

— Não faz isso — ele sussurrou — Não me priva de ouvir você, fantasiei com seus gemidos muito tempo, não se segura!

Enquanto Hashirama passava a língua ali eu gemia baixinho, no momento em que ele passou a língua num ponto mais sensível e me penetrou com um dedo eu rebolei involuntariamente em sua boca e embolei minha mão naqueles lindos cabelos, empurrando mais o rosto de Hashirama contra minha intimidade. Eu já estava cansada, meu corpo experimentava sensações incríveis numa intensidade que eu nunca imaginei, senti minhas pernas trêmulas e rebolei mais, uma pressão em meu baixo ventre, meu coração parecia pulsar na minha intimidade, senti o alívio vindo junto com um líquido que molhou nossa cama, fiquei muito corada, mas estava cansada demais para sentir vergonha.

— Gostou? — Hashirama perguntou com um enorme sorriso e a boca meio molhada.

— Foi perfeito — murmurei ofegante enquanto ele vinha pra cima para me beijar — Mas eu molhei tudo!

— E eu adorei — ele sorriu safado e olhou pra baixo — Agora preciso de um banho.

Hashirama se levantou ainda sorrindo pra mim e foi em direção ao nosso banheiro, me deixando ainda com as pernas bambas deitada em nossa cama.

A Aliança - Hashirama SenjuOnde histórias criam vida. Descubra agora