Capítulo 34

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POV Mito

Tobirama pediu que papai deixasse Kantaro aqui sob sua supervisão e ele concordou. Por isso meus pais foram embora na manhã seguinte e meu furacãozinho ficou, resolvi caminhar pela vila com ele para fazermos mercado, Kantaro estava pegando alguns doces e eu ouvi uma conversa no canto da mercearia.

— Ela é tão bonita, não entendo porque o hokage procuraria outras — uma loira comentava com uma morena ao seu lado.

— Ele esteve lá na boate pouco depois do casamento não é? — a morena perguntou.

— Sim, acho que tinha um mês mais ou menos, mas ele nunca mais voltou — ela respondeu dando de ombros.

— Vocês transaram?

— Não chegamos a isso, mas ele adorou minha dança particular e tem uma pegada dos deuses — a loira murmurou rindo e eu fechei a cara, pegando Kantaro e indo embora antes mesmo de terminar minhas compras.

Caminhava apressada pela vila, possessa de ódio, ta certo que na época eu não me importei, mas acreditei realmente que ele não havia ficado com ela. Não entendia porque, mas minha vontade estava sendo estrangular meu marido, entreguei o que já haviamos comprado para Kantaro e ele levou pra casa enquanto eu fui para a casa de Suyen, batendo com força na porta.

— Que cara é essa? — Suyen perguntou assim que abriu a porta.

— Eu vou matar o Hashirama — falei com os olhos meio marejados.

— Entra, toma uma água e explica o que aconteceu — ela pediu calma, me levando até a cozinha e pegando água pra mim.

Expliquei tudo a ela, nos mínimos detalhes da conversa das duas mulheres.

— E ele ganhou uma aposta e me pediu um show de striptease, aposto que é pra relembrar essas mulheres da vida que ele tanto gosta — resmunguei e Suyen ergueu uma sobrancelha.

— Um show de striptease? Isso me lembra que você tem muita coisa pra me contar, ne?

Contei tudo a Suyen, a confusão do interrogatório que a deixou revoltada, nossa troca de oral, depois a discussão na Vila do Redemoinho e finalmente nossa transa, até chegar na aposta do dia seguinte.

— E com isso eu tenho que fazer um show desse sem nem saber dançar — resmunguei — Mas perdi toda a vontade quando ouvi aquilo.

— Não mesmo, você vai agir naturalmente, vai aproveitar aquele homem e puni-lo como eu puni Madara — ela sorriu macabra.

— Eu não sei fazer um striptease, quer que eu faça polidance?

— Vem comigo — ela me levou até o quarto dela e de Madara e invocou de um selo no chão um poste que ia até o teto — Eu vou te ensinar.

Passei o resto do dia aprendendo com Suyen como fazer aquilo de forma sexy e ganhei muitos roxos pelo corpo, mas consegui me manter mais ou menos na barra, a Uchiha estava me ensinando como tirar as roupas durante a performance quando Madara chegou e abriu a porta, encontrando sua esposa só de calcinha e sutiã e eu agarrada ao polidance. Seu primeiro olhar foi de choque, mas logo fui substituído por um olhar malicioso que me fez corar mais ainda.

— Vocês...?

— Não é o que ta pensando — me apressei em dizer e ele riu.

— Sabe que essa é a frase mais incriminadora do mundo, não sabe, ruivinha? — seu deboche e malícia nem me deixavam pensar direto.

— Madara, olha como ela tá coradinha, da um alívio — Suyen falou rindo enquanto se vestia.

— Eu vou embora, muito obrigada, Suyen — praticamente corri porta a fora enquanto a ouvia gritar.

— Volta amanhã, prometo que o Madara não nos atrapalha — também havia malícia na voz dela e eu quis matar esse casal que amava me constranger.

Corri até em casa e a vermelhidão só sumiu do meu rosto quando parei na porta.

— Tadaima — falei enquanto tirava meus sapatos na entrada.

— Okaeri, onde estava? - Hashirama perguntou — Pensei que estava de folga hoje.

— Estava na casa de Suyen — respondi dando um selinho nele e indo para a cozinha, tentando agir naturalmente como a Uchiha me instruiu.

A noite vesti uma camisola e sequer notei as marcas em meu corpo, que não passaram despercebidas pelo meu marido.

— O que aconteceu com você? — ele perguntou preocupado, analisando meus roxos.

— Eu estava... — droga, eu não sabia o que dizer — Estava treinando com a Suyen.

Ele me olhou com a sobrancelha erguida e deu de ombros, me abraçando e beijando minha nuca. Senti meu corpo inteiro se arrepiar quando seus dedos quentes invadiram a camisola e apertaram meus seios, torcendo de leve os biquinhos sensíveis.

— Você ta cada dia mais gostosa — ele murmurou mordendo minha orelha.

— E você está me devendo um orgasmo — respondi com um gemido baixo.

Hashirama me virou de barriga pra cima e se encaixou entre minhas pernas, acariciando a parte interna das minhas coxas.

— Você já tá molhadinha pra mim, gostosa — sua voz rouca em meu ouvido me deixou ainda mais mole.

Ele desceu beijos por todo o meu corpo até chegar a minha intimidade, senti sua língua deslizando por tudo enquanto eu revirava os olhos de prazer. Dois de seus dedos entraram em mim e começaram a se movimentar lentamente, me deixando ainda mais excitada e lutando para conter os gemidos.

— Mais rápido, Hashi — implorei e ele acelerou os movimentos dos dedos, me levando a loucura naqueles minutos de carícia e me arrancando um orgasmo incrível, que me deixou com as pernas trêmulas e a respiração ofegante, mas ainda assim ele não parou — Cacete, Hashirama, o que ta fazendo?

Minha voz estava arrastada e gemida, meus olhos de reviravam com aqueles toques num local tão sensível. Ele não parou até que eu sentisse tudo de novo, os batimentos acelerados, as pernas e braços trêmulos, a vontade incontrolável de fechar as pernas, gozei mais uma vez, ficando completamente mole na cama.

— O primeiro foi pelo que eu devia — ele falou subindo e lambendo os lábios — O segundo por essa rodada de sexo que vamos ter agora!

Hashirama me preencheu de uma vez e me fez soltar um gemido manhoso que ele calou com um beijo, seus movimentos contra meu corpo eram rítmicos e gostosos. Ele se deitou e me colocou para cavalgar nele, eu rebolava com intensidade e gemia segurando em seu peitoral, ouvindo seus grunhidos roucos e gostosos.

— Deita de bruços — ele ordenou e eu obedeci, senti suas mãos empinando minha bunda e ele deitou sobre meu corpo, me penetrando, eu consegui sentir cada centímetro dentro de mim e mordi o travesseiro enquanto ele segurava meu cabelo e gemia baixinho em meu ouvido — Porra, que delícia!

Continuamos assim até ele gozar e soltar todo o peso sobre meu corpo, beijando minha nuca e depois saindo para me puxar para seu peito, onde eu dormi totalmente realizada.

A Aliança - Hashirama SenjuOnde histórias criam vida. Descubra agora