Capítulo 44

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POV Mito

Eu estava perdida, sentindo um grande vazio em meu peito, podia finalmente dar o que ele queria, mas me esqueci que tudo o que Hashirama mais desejava era minha felicidade plena.

- Eu nem sei se você está ai - falei entre lágrimas para minha barriga enquanto tomava um banho para tentar aliviar o dia - Mas se estiver, saiba que apesar de toda a confusão, o medo e a chantagem, eu não odeio você!

- Mas também não ama, não é? - a voz de Hashirama preenchendo o banheiro me assustou - Só vim buscar minha escova.

- Hashi... - ela saiu sem me dar atenção e eu chorei mais, me sentindo ainda mais vazia.

Demorei muito para conseguir dormir naquela noite, senti a cama muito grande pra mim e tudo em meus corpo doía, quando finalmente apeguei foi um sono repleto de pesadelos nos quais o Hashirama me abandonava com nosso bebê e nunca mais falava comigo.

Eu avisei que você nunca seria feliz, você só comete erros e mais erros, não será uma boa mãe e quando se descuidar eu tomarei esse bebê também... Isso se você for capaz de sentir alguma coisa por ele!

- CALA A BOCA - gritei para Raposa de Nove Caudas e senti alguém me sacudindo.

- Mito, acorda, é um pesadelo - a voz de Hashirama me despertou e eu o abracei.

- Me desculpa, eu sei que cometo muitos erros com nós dois e tenho essa mania de carregar o mundo nas costas, mas eu amo você e se estiver esperando um filho seu quero aprender a fazer tudo ao seu lado - segurei o rosto dele, o olhando nos olhos - Prometo que vou passar a dividir o peso, meus problemas serão nossos problemas, meus medos serão nossos medos e minhas alegrias serão nossas alegrias, mas pra isso preciso que perdoe minhas falhas!

- Meu amor, isso é um casamento, parceria, cumplicidade e perdão - ele beijou minha testa - Vou ficar do seu lado e segurar sua mão, só que pra isso preciso que não se afaste!

- Prometo - sussurrei e o puxei para deitar ao meu lado.

- Então vai ficar tudo bem - ele beijou o topo da minha cabeça e se deitou ao meu lado para dormirmos o resto da noite juntos.

Na manhã seguinte acordei e Hashirama não estava mais em casa, levantei e fui para o trabalho. A manhã foi bem tranquila e eu combinei de encontrar Suyen para almoçarmos juntas, eu precisava falar com alguém sobre o que estava acontecendo.

- E agora é muito provável que eu esteja grávida e o Hashi ta com raiva de mim - suspirei mexendo minha comida no prato, sem nenhum apetite.

- Eu entendo totalmente o lado dele, vocês são um casal, Mito, e você decidiu isso por conta própria.

- Só que eu pensei que ele queria.

- Ele com certeza quer, mas a chateação dele não é por você estar grávida, se é que está de fato, é porque você escolheu se entregar em sacrifício e deixou isso afetar a relação de vocês - Suyen falava com gentileza - Pelo que me disse você tem estado tão voada e preocupada com tudo de ruim que você pode fazer como mãe que simplesmente afastou o Hashirama e deixou ele no escuro.

- Eu sei, errei com ele como eu sempre erro.

- Também não é assim, o mais importante é querer aprender com esses erros - ela fez carinho em minha mão - Quando chegar em casa prepara um jantar pra vocês, um ambiente romântico e fode gostoso com ele.

- Acho que nunca vou me acostumar com você - a empurrei de leve rindo constrangida.

Voltei para o trabalho e quando cheguei em casa segui o conselho da minha amiga, pedi ajuda para Fumiko na preparação do jantar enquanto eu arrumava uma pequena mesa em nosso quarto e uma lingerie linda que eu ainda não havia usado. Ela tinha o contorno preto, mas o tecido do meio era de tule transparente, mostrando literalmente tudo, conferi o selo do polidance e deixei tudo preparado para o jantar antes de tomar banho. Massageei meu corpo com um creme perfumado, coloquei a lingerie e me enrolei em um kimono preto simples, deixei meus cabelos soltos e fiquei esperando por ele sentada na mesinha do jantar.

- Amor? Está em casa? - ouvi a voz de Hashirama e me levantei, indo até a porta do quarto e a abrindo.

- Estava esperando você - sorri e senti minhas bochechas coradas ao puxa-lo para dentro do quarto.

- O que é tudo isso? Esqueci alguma data importante? - ele perguntou preocupado e eu ri baixinho.

- Não esqueceu nada - passei os braços pelos seus ombros e o olhei nos olhos - Fiz essa noite especial porque você é um homem incrível e merece todo o cuidado do mundo.

- Obrigado - ele respondeu corado e eu só o achei ainda mais bonito assim.

Jantamos e depois da sobremesa eu tomei a ousadia de me aproximar mais dele e me sentar em seu colo com as pernas abertas, colando nossas intimidades.

- Também preparei um pequeno show pra você - falei com o rosto escondido na curva do seu pescoço, onde depositei um beijo suave - Dessa vez sem brigas no final!

Fiquei de pé e invoquei o poste de polidance, vi meu marido morder o lábio inferior e suas pupilas dilatarem. Deixei o robe cair e lutei contra minha vergonha para me agarrar aquela barra e iniciar a performance.

- As regras ainda são as mesmas? - Hashirama perguntou vidrado em mim e eu sorri safada pra ele.

- São sim, mas no final - prendi as pernas na barra e o olhei de cabeça para baixo - Você vai ter sua recompensa se for um bom menino.

Continuei dançando, até estar com as pernas abertas no colo de Hashirama para encerrar meu show.

- Me deixa tocar você - sua voz era tão suplicante e estava tão grossa pelo tesão que eu dei uma risadinha, mas também não aguentava mais de vontade de sentir prazer com meu marido.

- Por favor, Hashi, me toca - pedi manhosa e senti suas mãos agarrando meu quadril e me fazendo rebolar enquanto seu rosto se enterrava entre meus peitos.

- Você é muito gostosa!

Continuei rebolando, sentindo seu membro cada vez maior tocando em minha intimidade e me arrancando gemidos baixos.

- Eu preciso de você, Hashirama - implorei e ele se levantou comigo em seu colo e me prensou contra a parede, me beijando com intensidade e se esfregando mais em mim.

Dei um gritinho de susto quando Hashirama me jogou na cama e fiquei totalmente molhada quando vi o olhar de predador que ele me lançava. Meu marido segurou meu tornozelo e começou e beijar desde aquela região até o meio das minhas pernas, mas não tocou minha intimidade, pelo contrário, beijou minha virilha dos dois lados e voltou descendo pela minha outra perna.

- Hashirama, por favor - implorei e ouvi sua risada baixa.

- Vai esconder as coisas de mim, Mito? - ele perguntou roçando os dedos sobre minha calcinha num toque muito suave, tentei pressionar meu corpo contra seus dedos, mas ganhei um tapinha na perna - Responde!

- Não, Hashirama, agora me toca, por favor - implorei mais uma vez, eu estava necessitada dele.

Senti ele rasgando minha calcinha e abocanhando minha intimidade, gemi alto com o contato que eu tanto desejava, sua língua deslizava pela minha virilha, traçando todo o caminho, mas não tocava meu clitóris eu rebolava buscando o contato e quando finalmente consegui gemi alto, senti sua lingua quente fazendo movimentos para cima e para baixo com delicadeza, como se me beijasse ali embaixo e quando estava prestes a gozar ele subiu.

- Você não fez isso - reclamei ainda meio mole e ouvi sua risada.

- É sua punição, passou tantos dias sem buscar seu próprio prazer, um dia a mais não vai fazer diferença, não é? - sua voz provocadora me fez resmungar.

- Vai mesmo me castigar?

- Você ainda não viu nada - ele murmurou em meu ouvido e eu me arrepiei, sabendo que estava fodida, literalmente.

A Aliança - Hashirama SenjuOnde histórias criam vida. Descubra agora