Capítulo 31

837 67 87
                                    

POV Mito

Eu nem pensei antes de me jogar na frente de Hashirama, só sabia que não poderia perde-lo. Uma vontade enorme de parar aquela besta fez correntes sairem de mim e eu quase sorri ao constatar que havia despertado um dos nossos jutsus mais poderosos, mas com um enorme consumo de chakra, por isso liberei o byakugou, reabastecendo e curando a ferida que atravessava meu abdômen.

Fiquei aliviada quando vi que Hashirama estava bem, o empurrei pra longe e ergui uma barreira, agora era entre a Raposa de Nove Caudas e eu. Iniciei o jutsu de selamento dos quatro símbolos, torcendo para que aquilo desse certo, uma coisa era marcar o selo num local e prender o espírito, mas nunca tentamos fazer isso em uma pessoa ou uma besta de caudas.

— Sinto muito, kyuubi, mas você é muito poderosa para ser deixada solta — falei enquanto fazia os símbolos na sequência — Rato, boi, cão, cão, cobra, javali.

Toquei meu abdômen nu, onde a garra dela havia atravessado a os símbolos o cobriram.

— Mito, me deixe passar — Hashirama gritou socando a barreira enquanto eu urrava de dor, sentido a besta entrando em meu corpo e tentando inutilmente se agarrar as coisas em volta

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Mito, me deixe passar — Hashirama gritou socando a barreira enquanto eu urrava de dor, sentido a besta entrando em meu corpo e tentando inutilmente se agarrar as coisas em volta.

Tudo finalmente se acalmou, a besta desapareceu, mas eu quase não tinha chakra, por isso a barreira se desfez e eu não consegui fechar o selo.

— Você está bem? — Madara perguntou enquanto Hashirama me segurava.

— Fechem o selo — pedi com a voz fraca e Satoru se ajoelho ao meu lado, tocando meu abdômen e fechando o selo.

Caí sem forças e tudo ficou escuro, escutei um rosnado e caminhei na direção a pequena luz, quando cheguei vi um enorme portão de selamento e a raposa de nove caudas estava do outro lado, com um olhar cheio de ódio, me surpreendi quando escutei sua voz grave e raivosa.

— Quando achar que está segura, que tudo está bem, você vai dormir e eu vou tomar seu corpo e matar todos que você ama — sua garra atravessou o portão e eu saltei para trás assustada.

Abri os olhos e me sentei abruptamente, ofegante e com o coração acelerando.

— Calma — Hashirama segurou meu rosto — Respira devagar, com calma!

— Ela está dentro de mim, eu consigo vê-la — falei assustada, sem conseguir focar o olhar nele — Ela disse que quando eu dormir vai tomar meu corpo e matar todo mundo!

— Ei, ei, ei... Olha pra mim — Hashirama falou firme e eu finalmente consegui focar nele — Respira, você está falando tão rápido que nem conseguimos te entender.

Acalmei minha respiração e o abracei apertado, me acalmando com seu cheiro e seu carinho. Quando já estava tranquila, senti meu marido me afastando delicadamente pelos ombros.

— Onde estava com a cabeça? — ele perguntou nervoso e os outros três se afastaram discretamente — Eu tenho um jutsu de autocura que nunca me deixou na mão, não podia ter se colocado em risco assim, o que aconteceria comigo se eu te perdesse?

— E se eu te perdesse, Hashirama? — quase gritei tomada pelas emoções fortes que estava acumulando nos últimos minutos —  Eu não pensei, só agi, porque é natural, a gente protege aquilo que ama!

Um silêncio mortal se fez naquele campo destruído, eu quase ouvia meu coração batendo de tão acelerado que estava, sem perceber admiti um sentimento que ainda não havia admitido nem mesmo para mim.

— Você...? — suspirei.

— Não é lugar pra conversarmos sobre isso — murmurei corada, de cabeça baixa — Vamos para casa!

Hashirama assentiu, sem conseguir conter o sorriso em seu rosto e eu nem sabia onde esconder minha cara. Ele tirou a própria armadura, tirando a blusa e colocando em mim, ficou parecendo um vestido, meu marido se levantou com o tronco exposto e estendeu a mão, me erguendo para seguirmos para casa. No meio do caminho silencioso senti a mão de Hashirama apertando a minha e seu olhar gentil sobre mim.

— Quando chegarmos em casa você não escapa da nossa conversa — ele sussurrou com um sorriso radiante.

Chegamos na aldeia quando o sol estava alto e eu estava morrendo de fome, louca para descansar, apesar disso as palavras da kyuubi não saiam da minha cabeça. Tobirama nos teletransportou até em casa por causa da nudez do tronco de Hashirama, quando chegamos Fumiko nos recebeu com um sorriso genuíno e uma mesa farta, minha mãe e meu irmão estavam sentados nos esperando, pouco tempo depois a Senju voltou trazendo uma camisa para Hashirama, que estava constrangido por estar semi nu na frente de outras pessoas.

— Deu tudo certo? — Kantaro perguntou ansioso e eu sorri.

— Sim, depois explicamos tudo — respondi me sentando para comer.

— Seu pai enviou uma carta dizendo que virá o mais rápido possível — minha mãe disse e eu assenti.

Comemos ouvindo Kantaro dizendo que não relaxou no treinamento e mostraria ao "Tobirama-sensei" o quanto ele evoluiu nos últimos quatro dias.

— Acho que Mito e eu precisamos tomar um banho e descansar um pouco — meu marido falou estendendo a mão pra mim e eu quase me afundei na cadeira, sabendo que conversariamos sobre aquilo. Segurei sua mão e subimos juntos até nosso quarto, assim que fechei a porta fui surpreendida com um beijo quente do meu marido.

Suas mãos apertavam minha cintura e sua língua explorava a minha boca com vigor, segurei naqueles braços fortes para me manter de pé, porque minhas pernas derreteram com aquele beijo cheio de tesão, eu sentia seu membro duro sendo apertado contra meu corpo e arfei, muito excitada por isso.

— Diz de novo — ele pediu enquanto beijava meu pescoço — Diz que me ama!

— Hashirama — chamei com seriedade, sentindo meu rosto corado, segurei o dele e olhei em seus olhos — Eu te amo! Tô completamente apaixonada por você!

— É sério mesmo? — ele perguntou rindo com os olhos marejados — Não sabe o quanto eu esperei para ouvir isso, eu também te amo, minha linda, há mais tempo do que eu poderia contar!

Ele voltou a me beijar e começou a tirar a blusa dele que eu vestia, me deixando apenas com os trapos que a kyuubi tornou minha roupa, ele deslizou as mãos delicadamente sobre meu corpo, me fazendo arrepiar no caminho que as pontas dos seus dedos percorriam.

— A gente precisa tomar banho — falei arrancando a blusa dele e acariciando seu abdômen definido.

Hashirama ergueu meu corpo e eu enlacei minhas pernas em sua cintura, enquanto ele nos levava para o banheiro. Ele me sentou na pia e continuou me beijando enquanto seu corpo se esfregava no meu, me deixando ainda mais melada. Ficamos completamente nus e entramos embaixo do chuveiro, ele pegou o sabão e esfregou nas mãos, passando em meu corpo, o Senju se demorou massageando meus seios e eu mordia o lábio para conter os gemidos, ele se ajoelhou diante de mim, com seus cabelos molhados espalhados nas costas e massageou minhas pernas enquanto as ensaboava. Suspirei com expectativa, quase implorando para ele tocar minha intimidade, quando fui surpreendida com ele colocando uma das minhas pernas sobre o ombro e a boca dele tocar no meio delas, deslizando o língua e me fazendo gemer alto com as mãos espalmadas na parede.

A Aliança - Hashirama SenjuOnde histórias criam vida. Descubra agora