Capítulo 46

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POV Mito

Acordei com a claridade entrando no quarto, o outro lado da cama estava vazio como sempre, Hashirama nunca podia ficar mais tempo na cama comigo, mas eu entendia suas responsabilidades como hokage. Me virei na cama e senti o melado entre minhas pernas, mas estranhei isso, Hashirama não havia gozado dentro ontem, então levantei a coberta e senti meu coração saltar de alegria quando vi meu sangue, foi como ter todos os meus objetivos ao meu alcance outra vez.

— Preciso contar pra ele — murmurei mordendo o lábio inferior, me sentei para levantar da cama e senti minha bunda ardendo pelos tapas de ontem, involuntariamente levei a mão a nuca onde ele segurou meu cabelo com força e suspirei.

Hashirama estava tão selvagem ontem, ele claramente me tratou como tratava as outras antes de mim e o pior é que eu gostei disso, a brutalidade, a pegada mais firme, isso me deixou incrivelmente excitada, mas não podia dizer a ele algo assim, onde já se viu? O que ele iria pensar de mim depois? Tentei limpar minha mente desses pensamentos e automaticamente fui levada a outro questionamento: se eu não estou grávida, como vou ajudar meus amigos? Respirei profundamente, o melhor é confiar em Hashirama, ele saberá o que fazer!

Terminei meu banho, coloquei os panos em minha calcinha e troquei a roupa de cama, deixando a suja de molho para lavar mais tarde. Fui até o prédio hokage e parei na porta, observando meu belíssimo marido sentado em sua cadeira com o sol do início da manhã iluminando sua pele bronzeada. Hashirama é de fato a definição de um homem perfeito, lindo, gentil, amoroso, respeitador, suave e excitante, eu suspirava só de pensar nele, corei ao lembrar da nossa noite e do que eu devia contar a ele, apesar disso criei coragem e o chamei, conversamos depois que ele pediu para Madara e Tobirama sairem e eu me apaixonei mais ainda por Hashirama quando ele se preocupou de forma tão delicada com meus sentimentos, mas a sua safadeza leve nunca ficava de fora de nossas conversas.

— Agora me diz uma coisa, linda — ele colocou meu cabelo atrás da orelha e sussurrou em meu ouvido — Gostou dos tapas que levou ontem?

Corei violentamente e senti meus pelos se arrepiarem, bem como um calor no baixo ventre e um melado bem diferente de sangue entre minhas pernas.

— Eu... — apesar da excitação não consegui falar nada pela minha timidez, não queria que Hashirama me visse como uma qualquer.

— Você...? — ele murmurou  — Bem, já que você aparentemente não gostou, não vou fazer outra vez!

— A-Acho melhor eu ir pro trabalho — me praguejei por minha voz ter saído tão falhada, mas tudo que eu queria agora era me entregar para meu homem e ser tratada com a mesma brutalidade de uma prostituta.

Saí praticamente correndo sob o olhar devorador dele e seu sorriso malicioso. Minha respiração estava ofegante e meu coração acelerado, acabei esbarrando com o Madara enquanto virava rapidamente o corredor.

— Calma, ruivinha, eu escuto seu coração batendo acelerado daqui — ele falou firmando meu corpo e desceu o olhar sobre minhas bochechas — Coradinha assim, aposto que estavam fazendo saliências, não é?

— M-Madara, me respeita! — tentei fazer minha voz soar firme, mas ela saiu esganiçada e só serviu para o pervertido do meu amigo dar uma risada alta — Preciso ir trabalhar.

— Até qualquer dia, ruivinha — ele falou malicioso como sempre e eu rolei os olhos, entendendo que desde que dei liberdade a Madara ele não pararia mais com as piadinhas inconvenientes.

Passei um dia cheio no trabalho e mal tive tempo para descansar um pouco, mas foi relaxante chegar em casa e encontrar meu marido dentro de uma banheira de água quente. Seus cabelos estavam presos num coque e seus braços fortes descansavam preguiçosamente na beirada da banheira.

A Aliança - Hashirama SenjuOnde histórias criam vida. Descubra agora