Capítulo 53

515 42 63
                                    

POV Mito

Hashirama estava chegando da reunião dos cinco kages com Tobirama e eu o esperava no portão da vila, estava extremamente empolgada para lhe contar a novidade.

— Vai abrir um buraco no chão assim — a voz grossa do Madara me fez dar um salto e ele riu da minha cara — Esperando por eles?

— Sim, estou ansiosa para falar uma coisa com Hashirama — segurei minhas mãos atrás do corpo, sorrindo um pouco tímida.

— Você tá esperando um bebê? — o Uchiha perguntou empolgado e nós fomos surpreendidos com outra voz surgindo entre as árvores.

— Como é que é? — me virei na direção de Hashirama e ele desceu da árvore, chegando diante do portão suado e um pouco corado, como quem correu enlouquecidamente para chegar logo em casa.

— Calma, não é nada certo ainda, eu só consigo sentir o bebê com ninjutsu médico quando ele começar a se desenvolver melhor, nas primeiras semanas não sinto nada — falei corada por falar da minha regra na frente de outros homens que não meu marido — Só que eu tô atrasada há uma semana.

— Eu posso olhar? — Madara pediu e eu arregalei os olhos.

— Você consegue?

— Não é bem ver o bebê, mas quando a mulher engravida há um fluxo de chakra girando na barriga — ele explicou e eu olhei para meu marido, com um pouco de medo do que veríamos, senti a mão dele tocando delicadamente a minha e a prendendo num aperto firme, então assentimos para o Madara que sorriu para nós dois antes de ativar o Sharingan — Está ai, é bem pequeno porque ainda está muito no início, mas seu chakra está se movendo todo para o abdômen.

— Eu gostaria de poder ver — Hashirama murmurou levando a mão a minha barriga — tem realmente uma vida crescendo aqui? Seu corpo está com dois corações?

— E os dois batem por você — acariciei seu rosto, sentindo lágrimas enchendo meus olhos — Vamos ter um bebê!

— Vamos ter um bebê — ele gritou me girando no ar e eu ri alto, todos em volta olhavam para nós e eu sabia que em breve não seria mais segredo.

— Parabéns, fico feliz por vocês — Madara falou com um sorriso gentil no rosto e pelo canto do olho eu pude notar o olhar um pouco encantado de Tobirama em direção a minha barriga, apesar de ele não dizer nada.

Estávamos no caminho para casa e só ai Hashirama pareceu notar que seu irmão e eu não estavamos nos falando, ele passou a olhar para nós dois e eu neguei com cabeça, seria constrangedor falarmos sobre isso enquanto estávamos todos juntos.

— Dra. Senju — um funcionário do hospital parou na minha frente ofegante — Houve uma emergência, um grupo de shibobis foi atacado e um deles está gravemente ferido, vai precisar de cirurgia.

— Ruivinha, saiu de um plantão agora, precisa descansar — Madara falou e eu suspirei.

— Eu descanso depois, o dever me chama — me virei de frente para eles e continuei andando de costas — Também chama vocês, porque tenho certeza que há uma pilha de papéis para ser organizada e decidida.

Quando cheguei ao hospital a situação do nosso ninja estava crítica, ele tinha o braço quebrado em três lugares e uma hemorragia no abdômen decorrente da ruptura de dois órgãos internos. Comecei o tratamento contendo a hemorragia, abri seu abdômen e curei cada parte danificada de seus órgãos, já estava a beira da exaustão quando terminei com essa parte e deixei para outro profissional a recuperação de seu braço, queria ir pra casa, mas estava tão cansada que apenas fui para minha sala e me joguei na poltrona, adormecendo em seguida.

— Ei, linda, o jantar está pronto — ouvi a voz de Hashirama e estranhei a maciez dos lençóis.

Olhei em volta, reconhecendo nosso quarto e ficando completamente confusa. Eu jurava que...

— Eu dormi no hospital, como vim parar aqui? — perguntei e ele coçou a cabeça, claramente sem graça.

— Eu disse que não contaria — o olhei feio e ele suspirou — Tobirama ficou preocupado com sua gravidez, por isso quando você demorou voltar ele foi até o hospital e te encontrou dormindo em sua poltrona, então usou o jutsu de teletransporte para te trazer em casa, disse que pro bem do bebê você tinha que descansar confortavelmente.

— Claro, porque ele quer vender meu bebê num acordo político.

— Por isso não estão conversando, não é?

— Ele não tem coração, eu o quero longe da nossa família — falei convicta e Hashirama mordeu o lábio inferior.

— Acontece que ele é da família, Tobirama é meu único irmão e eu o quero por perto.

— Pode ficar perto de você, do meu filho não!

— NOSSO filho — ele frisou e eu suspirei.

— Olha, eu entendo que ele é seu irmão, que você o ama e que ele é parte da família, mas não quero deixar meus filhos a mercê dele, então peço que respeite minha resistência em ter contato com aquele cretino — a expressão decepcionada de Hashirama quase me fez correr atrás do Senju albino e implorar amizade, mas a felicidade do meu filho era com certeza mais importante — Não preciso que se afaste dele, porém exijo que respeite o fato de que não quero ser amiga dele!

— Tudo bem, eu entendo — ele me abraçou e descansou a mão em minha barriga — Tenho esperança de que esse bebê possa descongelar aquele coração de pedra.

Eu também tinha, desejava dar uma família unida ao meu bebê, não queria que ele sentisse do tio a raiva que eu senti do meu pai quando ele propôs o acordo.

— Não vamos pensar no seu irmão agora — falei beijando seu queixo — Eu quero você!

Ele riu e começou a me beijar, seus lábios tocavam os meus de forma gentil e carinhosa, ele finalizou o beijo com uma mordida em meu lábio inferior. Hashirama tirou toda a minha roupa e distribuiu beijos em meu corpo, se demorando em meu abdômen, beijando a barriga que ainda era inexistente.

— Abre as pernas pra mim — sua voz sexy pediu e eu o atendi imediatamente, ficando com as pernas arreganhadas diante do olhar devorador do meu marido — Já tá meladinha?

Sua língua deslizou pela parte inferior das coxas, pela linha da minha virilha e eu gemi em expectativa, desejando que ele tocasse logo o meio da minha intimidade e ele o fez. Sua língua deslizava delicadamente e suave pelo meu clitóris, dois de seus dedos penetraram minha vagina e eu agarrei aqueles longos cabelos castanhos, gemendo alto em seu boca.

— Hashirama, eu vou... — nem consegui terminar de dizer antes de gozar em seus lábios.

Ele se levantou com um sorriso safado e o nariz um pouco avermelhado pelo tanto que me esfreguei em seu rosto.

— Chupa meu pau — Hashirama pediu e eu fiquei de quatro, recebendo caricias na bunda enquanto segurava seu membro pesado.

Fiz movimento para cima e para baixo com minha mão e ele gemeu baixinho, mas no momento em que passei meu polegar molhado na cabecinha e e apertei um pouco ele cravou as pontas dos dedos no lençol, reagindo ao prazer que eu lhe proporcionava. As expressões de Hashirama durante o sexo eram lindas, seu olhar brilhando em prazer, sobrancelhas franzidas e gemidos roucos me deixavam extremamente excitada, abocanhei seu membro olhando para seu belo rosto e ele agarrou meu cabelo, ditando o ritmo do meu movimento.

— Goza na minha boca, amor — pedi manhosa e ele puxou meu cabelo, afastando de seu membro e se masturbando até gozar em minha boca e sujar parte do meu rosto.

— Tão linda — meu marido murmurou passando os dedos nos meus lábios e queixo e me dando para chupar.

Continuamos nos tocando na cama até estarmos esgotados e tomarmos um banho para descer e jantar.

A Aliança - Hashirama SenjuOnde histórias criam vida. Descubra agora