Capítulo 38

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POV Hashirama

— Eu não estou errado de ficar chateado por ela ter escondido isso de mim, Madara — reclamei no meu escritório enquanto ele resmungava como havia sido constrangedor presenciar nossa discussão.

— Deixa eu ver se entendi — Tobirama se pronunciou pela primeira vez desde que começamos a falar no assunto — Você quer um filho agora, mas não falou pra Mito? E ela não quer um filho agora mas não falou pra você?

— Exatamente, mas só o fato da gente fazer... vocês sabem — corei — Já pressupõe que eu quero um filho!

— Não mesmo — Madara falou rolando os olhos.

— O que acha disso, Tobirama? — perguntei ao meu irmão, esperando que ele ficasse ao meu lado.

— Que vocês dois são idiotas — fiquei em choque — Essa boca que vocês tem não é só pra fazer besteira, também serve pra conversar e uma conversa teria evitado todo esse estresse desnecessário, ninguém está errado!

— Mas ela não me disse...

— E nem você, eu transo e nem por isso tô querendo um filho — meu irmão rolou os olhos — É o corpo dela, Hashirama, tudo bem ficar chateado por ela não ter falado, essa deveria sim ser uma decisão do casal, mas não cabe a você pressionar a Mito pra isso, querendo ou não a carga maior de um filho recai sobre a mãe, por isso o desejo dela tem um peso maior.

— Mas eu iria ajudar...

— Pai não ajuda, é sua obrigação também — Madara disse um pouco bravo.

— E por mais que você faça sua parte, ainda seria ela a ter que abrir mão de muitas coisas pelo bebê, Mito ainda é uma menina, deixe-a viver um pouco e depois vocês pensam nisso — Tobirama falou — Agora volta a trabalhar, Hashirama.

Passei o resto do dia no escritório e quando sai passei numa mercearia para comprar uma caixa de bombons pra Mito, mas quando cheguei em casa ela não estava, apenas Kantaro todo vermelho estava lá.

— Ei, pequeno, o que aconteceu?

— O Tobirama-sensei ta pegando pesado comigo, ele me fez subir na árvore sem usar as mãos, quase quebrei minha cabeça, mas eu consegui — ia parabenizá-lo, mas ele voltou a falar antes disso — Agora ele quer me fazer andar na água, porque disse que não adianta eu ter tanto chakra e não saber controlar, só que ele me colocou pra fazer isso nas águas termais.

— Ele realmente ta pegando pesado — baguncei aqueles cabelos vermelhos e tirei um bombom da caixa — Comprei pra sua irmã, mas acho que não tem problema se eu te der um.

— Valeu, Hashirama — ele sorriu aberto pra mim e eu sorri de volta pra aquela expressão tão parecida com a de minha esposa — Fala pro sensei que eu já aprendi a lição e nunca mais vou aprontar, ele e Mito me arrebentariam se eu fizesse mais alguma coisa.

— Foi mal, Kantaro, mas eu é que não vou me meter, depois sobra pra mim também — ele suspirou e assentiu.

Já havia passado da hora do jantar e Mito ainda não tinha chegado, Kantaro foi se deitar porque Tobirama estava realmente arrancando o couro do garoto e eu continuei esperando por ela. Resolvi preparar um chá para Mito e quando abri o armário notei aquele saquinho com as ervas que eu sabia que eram anticoncepcionais, segurei aquele pacotinho cheio de ervas moídas e suspirei, se queria realmente ter aquela conversa deveria mostrar que respeitava seu desejo.

— Okaeri — falei quando ela entrou na cozinha.

— Achei que todos já estavam dormindo — ela deu um sorriso sem graça e eu me levantei.

— Dia cheio?

— Você nem imagina o quanto — Mito suspirou cansada.

— Preparei um chá pra você — estendi a xícara e ela agradeceu, cheirando o chá e me encarando com os olhos arregalados.

— Isso é...?

— Sim, é minha versão de uma bandeira branca e esse chocolate também — estendi a caixa pra ela — Apesar de eu e Kantaro termos comido alguns.

— Que coisa feia — Mito comentou rindo e bebeu um gole chá enquanto vinha em minha direção — Muito obrigada, Hashi!

— Seus desejos são muito importantes pra mim, Mito, só que nós deviamos conversar sobre isso — ela assentiu — Eu quero muito um filho o quanto antes, porque eu quero que meu filho desfrute da paz que eu lutei muito pra alcançar, quero ter um filho me esperando em casa no fim do dia, quero treinar com ele, ensinar coisas, colocar pra dormir, mas não posso fazer isso sozinho, preciso que você também queira e se não quiser agora tudo bem, nós faremos isso quando você se sentir pronta. As vezes eu esqueço que me casei com uma mulher bem mais nova que eu.

— Eu entendo seus desejos, mas olha pra nós dois agora, você mal para em casa e eu o mesmo, comecei há pouco tempo no hospital e realmente gosto do que faço, me sinto útil — ela apoiou as mãos em meu peitoral e olhou em meus olhou — Eu quero ter um filho com você! Mas quero num momento em que estejamos mais tranquilos, eu mesma quero criar nosso filho e quero que você participe disso também.

— Dois anos? — perguntei esperançoso e ela riu.

— Não vamos colocar um prazo, tudo bem? — assenti e ela mordeu o lábio inferior — Mas podemos ir praticando até lá!

— Com certeza podemos — a sentei na mesa e fiquei entre suas pernas, apertando as coxas e ela embolou as mãos em meus cabelos.

— Hashi, estamos na cozinha, alguém pode chegar a qualquer momento — ela resmungou com a voz arrastada de tesão e eu ri em seu pescoço, deslizando meus dedos até sua calcinha e acariciando aquela região molhada entre suas pernas — Aaaah que delícia, Hashi, vamos pro quarto, eu preciso de você!

— Daqui a pouco, agora eu vou te comer aqui — mordi seu pescoço e enfiei o dedo em sua calcinha, acariciando o clitóris.

— E se alguém aawn... chegar?

— Estão todos dormindo, então não faz barulho e nós conseguimos terminar.

Continuei acariciando seu clitóris e introduzi um dedo, Mito agarrou com forca meu braço e ficou rebolando contra ele até gozar em meus dedos. Levei minha mão até sua boca e minha esposa me encarou com tanta luxúria enquanto nós dois lambiamos meus dedos e nossas línguas se tocava.

— Entra em mim, por favor — Mito implorou e colou a boca na minha, nem consegui raciocinar mais, tirei meu pau da calça e a penetrei rápido — Aaah que gostoso!

— Você gosta assim, linda?

— Mais forte — ela pediu manhosa e eu atendi, chocando nossos corpos com brutalidade — Uun, desse jeito, Hashi, ta tão bom!

— Você é gostosa pra caralho — murmurei chupando seus peitos que eu puxei pra fora da parte de cima do vestido — Oooh porra.

Gemi quando Mito me prendeu dentro dela e apertei sua coxa com força, minha esposa me beijou e mordeu meu lábio inferior enquanto rebolava contra minhas investidas.

— Me deixa sentar — ela pediu manhosa e eu me sentei na cadeira, permitindo que Mito sentasse em meu colo e rebolasse gostoso por um tempo, até eu não aguentar mais e gozar dentro dela.

— Isso foi incrível — descansei a cabeça entre seus peitos.

— Foi mesmo, mas é melhor nós subirmos e tomarmos um banho.

— Segunda rodada no banheiro? — perguntei e ela mordeu o lábio assentindo antes de caminhar escada acima.

A Aliança - Hashirama SenjuOnde histórias criam vida. Descubra agora