Lili Reinhart
Cole me empurrou contra a parede, levou uma de suas mãos até meu queixo e ergueu minha cabeça, deixando meu pescoço exposto para ele. Depois ele foi até lá e fez coisas maravilhosas com a boca, mostrando que um beijo não faria falta, pois ele compensava muito bem em outras áreas. Fiquei imaginando o quão bem sua boca trabalharia nas minhas partes de baixo. Só esse pensamento fez a carne entre minhas pernas pulsar e molhar ainda mais.
Ele passou a mão por minhas coxas, subindo meu vestido até a cintura e depois me impulsionou para cima. Eu dei um pulinho, enlaçando minhas pernas em sua cintura ao ficar em seu colo. Cole apertou seu corpo contra o meu, esfregando seu pau em mim, bem no ponto do prazer, me causando arrepios e pequenos espasmos deliciosos.
Cole se afastou, enfiou as mãos em meus cabelos e olhou para mim, bem no fundo dos meus olhos. Ambos estávamos ofegantes e com expressões selvagens em nossos rostos.
— Eu não deveria. — ele disse. — Mas... — sorriu. — Você não se parece em nada com o tipo de mulher que me atrai.
— Nossa, Cole, você estava indo tão bem! — rolei os olhos.
— Não, não, não. Eu não estou falando de um jeito negativo. — deixou claro. — Eu me sinto perdendo o controle perto de você e eu nunca agi dessa maneira. E nunca achei que isso fosse ser bom. — aproximou seu rosto do meu, roçando nossos narizes.
— Isso é muito bom... — mordi meu lábio inferior e toquei o rosto dele de forma carinhosa.
— E eu não deveria porque você é minha funcionária. — riu. — Esse era um campo proibido para mim.
— Por que? — fiquei curiosa.
— Bem... — ele mexeu suas mãos que ainda estavam em meus cabelos, como se fizesse uma massagem.
Fechei meus olhos e apreciei aquele toque enquanto o ouvia explicar o porquê de suas limitações.
— Eu vou te ver todos os dias, você faz parte da minha vida, então todos os cenários indicam que isso não daria certo.
— Mas...? — indaguei, sabendo que aquela palavra surgiria.
— Mas você é diferente.
Abri os meus olhos e sorri satisfeita.
— Você é parecida comigo, Lili. Então não há perigo.
— Como assim? — franzi o cenho, mas mantive o sorriso.
— Eu não me envolvo com ninguém, não demonstro sentimentos, não me importo com emoções e resumo meus interesses pelo sexo oposto à cama. Eu sei que isso não faz diferença porque você não é como as outras mulheres. Não está tentando me fisgar e isso é perfeito porque eu não tenho a menor intenção de ter algo sério com alguém.
Meu sorriso foi morrendo gradativamente enquanto Cole dizia aquelas palavras. Fiquei séria enquanto ele continuou me olhando animado e faminto por mim. Muitas coisas se passaram em minha cabeça e a principal delas foi que não era aquilo que eu procurava. Em toda a minha existência, eu sonhei com romances, senti meu coração aquecer com histórias de amor e desejei alguém que me quisesse da mesma forma como eu o queria. E a quem eu estava querendo enganar? Minha idealização de homem perfeito não se encaixava em Cole.
Deslizei pelo seu corpo até meus pés voltarem a tocar no chão. Cole notou que eu mudei repentinamente e franziu levemente a testa parecendo se preocupar. Suas mãos saíram dos meus cabelos e desceram por meu rosto, pescoço, até pousarem em meus ombros.
— O que foi? — perguntou quase sussurrando.
— Eu... — respirei fundo. — Achei que isso podia ser assim, mas eu não sou assim. Não posso mentir pra mim mesma. Não posso me forçar a aceitar suas condições só para chegar onde eu quero. Eu não tenho que ir por esse caminho, eu não deveria ter que ir.
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Estúpido Cupido ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ
FanficPara onde vamos quando morremos? Essa é uma pergunta que todo mundo já se fez em algum momento. Lili não pensava muito no que viria depois que seu coração parasse de bater, porque agora ele estava ocupado demais batendo forte por Nathan Sprouse, que...