Capítulo 24

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Lili Reinhart

Era fim do expediente, a maioria das pessoas da empresa haviam ido embora e Cole e eu éramos os poucos que ainda tinham alguma tarefa para cumprir antes de finalizar o dia. Eu estava entediada e doida para poder ir para casa. Bom, não a minha casa, mas a casa de Cole. Talvez um dia eu pudesse me referir como minha também, certo? Tudo indicava que eu estava caminhando para isso.

Apesar de saber que o meu objetivo estava se concretizando, eu ainda estava aflita e as batidas do meu coração se aceleravam toda vez que eu olhava a data em algum calendário. O tempo estava passando, meu limite estava chegando ao fim e se o Cole não começasse a me amar as coisas poderiam ficar ruins para o meu lado.

Eu não queria ter que me deixar levar pelo prazo que tenho, minha intenção inicial era focar em Cole e apenas no que ele me faz sentir, mas era inevitável deixar que a ameaça do limbo me influenciasse a pensar em coisas malucas como por exemplo, admitir para ele que estou apaixonada, dizer que o amava, soltar a bomba sentimental em seu colo e esperar que ele lidasse com aquilo da melhor maneira possível. Certamente isso nunca daria certo. O máximo que eu conseguiria era fazê-lo sair correndo assustado.

Sacudi minha cabeça e dei alguns tapinhas em meu rosto para voltar à realidade. Lembrei de que Cole havia tido uma reunião mais cedo e que não voltara com uma expressão muito contente. Ele disse que discutiu com um dos diretores que questionou a índole dele e disse que ele era um ímã de escândalos ambulante porque saía com mulheres demais. Em outras palavras, o homem cometeu o pior erro possível. Insinuar que Cole era uma ameaça à própria empresa.

Decidi ir até a sua sala para ver se ele tinha se acalmado e talvez dar a ele o que ele queria mais cedo. Me foder em cima da sua mesa.

— Entrando. — anunciei ao entrar sem bater.

— Oi. — ele disse apenas, sem desviar sua atenção dos papéis que analisava.

— Está muito ocupado?

— Não muito. Por que?

— É que eu estava lá fora na minha mesa sem nada legal pra fazer... — comecei a caminhar em sua direção e dei a volta na mesa, parando ao seu lado. — E eu vi que você ficou bem estressado hoje, então nós podemos unir o útil ao agradável.

Afastei os documentos para deixar um espaço livre e sentei sobre a mesa bem na frente dele, com as pernas abertas apoiadas nas laterais de sua cadeira. Cole olhou para debaixo da minha saia e umedeceu os lábios. Em seguida, ele ergueu os olhos para mim.

— Acho que eu posso levar o trabalho para casa hoje. — declarou subindo suas mãos por minhas pernas.

Quando chegou até a minha cintura, ele me pegou de surpresa ao me puxar e me fazer cair da mesa direto no seu colo. Eu ri pelo alívio do susto e o abracei pelo pescoço enquanto ele sorria para mim. O beijei saboreando cada trecho daqueles lábios, me deixando inundar pelo incrível prazer que a língua dele despertava em mim. Jamais, em nenhum momento, com nenhuma pessoa, eu fiquei tão excitada apenas com um beijo. Era real, ele era a minha alma gêmea e eu era a dele.

Cole subiu completamente a minha saia e sem parar de me beijar, buscou sua carteira sobre a mesa, a abriu e tirou um preservativo de lá.

— Você veio trabalhar preparado? — brinquei, o olhando com desconfiança.

— Eu sempre estou preparado. — sorriu maliciosamente.

Com apenas uma mão, ele abriu a calça e abaixou a cueca, deixando sua ereção livre. Depois que a camisinha estava devidamente colocada, Cole me agarrou novamente e afastou a minha calcinha o suficiente, se encaixando em mim logo em seguida. O prazer correu pelo meu corpo como faíscas prestes a começarem um incêndio e eu automaticamente comecei a me mover, seguindo meus instintos e priorizando aquela sensação maravilhosa que era tê-lo dentro de mim.

Estúpido Cupido ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora