Lili Reinhart
Era fim do expediente, a maioria das pessoas da empresa haviam ido embora e Cole e eu éramos os poucos que ainda tinham alguma tarefa para cumprir antes de finalizar o dia. Eu estava entediada e doida para poder ir para casa. Bom, não a minha casa, mas a casa de Cole. Talvez um dia eu pudesse me referir como minha também, certo? Tudo indicava que eu estava caminhando para isso.
Apesar de saber que o meu objetivo estava se concretizando, eu ainda estava aflita e as batidas do meu coração se aceleravam toda vez que eu olhava a data em algum calendário. O tempo estava passando, meu limite estava chegando ao fim e se o Cole não começasse a me amar as coisas poderiam ficar ruins para o meu lado.
Eu não queria ter que me deixar levar pelo prazo que tenho, minha intenção inicial era focar em Cole e apenas no que ele me faz sentir, mas era inevitável deixar que a ameaça do limbo me influenciasse a pensar em coisas malucas como por exemplo, admitir para ele que estou apaixonada, dizer que o amava, soltar a bomba sentimental em seu colo e esperar que ele lidasse com aquilo da melhor maneira possível. Certamente isso nunca daria certo. O máximo que eu conseguiria era fazê-lo sair correndo assustado.
Sacudi minha cabeça e dei alguns tapinhas em meu rosto para voltar à realidade. Lembrei de que Cole havia tido uma reunião mais cedo e que não voltara com uma expressão muito contente. Ele disse que discutiu com um dos diretores que questionou a índole dele e disse que ele era um ímã de escândalos ambulante porque saía com mulheres demais. Em outras palavras, o homem cometeu o pior erro possível. Insinuar que Cole era uma ameaça à própria empresa.
Decidi ir até a sua sala para ver se ele tinha se acalmado e talvez dar a ele o que ele queria mais cedo. Me foder em cima da sua mesa.
— Entrando. — anunciei ao entrar sem bater.
— Oi. — ele disse apenas, sem desviar sua atenção dos papéis que analisava.
— Está muito ocupado?
— Não muito. Por que?
— É que eu estava lá fora na minha mesa sem nada legal pra fazer... — comecei a caminhar em sua direção e dei a volta na mesa, parando ao seu lado. — E eu vi que você ficou bem estressado hoje, então nós podemos unir o útil ao agradável.
Afastei os documentos para deixar um espaço livre e sentei sobre a mesa bem na frente dele, com as pernas abertas apoiadas nas laterais de sua cadeira. Cole olhou para debaixo da minha saia e umedeceu os lábios. Em seguida, ele ergueu os olhos para mim.
— Acho que eu posso levar o trabalho para casa hoje. — declarou subindo suas mãos por minhas pernas.
Quando chegou até a minha cintura, ele me pegou de surpresa ao me puxar e me fazer cair da mesa direto no seu colo. Eu ri pelo alívio do susto e o abracei pelo pescoço enquanto ele sorria para mim. O beijei saboreando cada trecho daqueles lábios, me deixando inundar pelo incrível prazer que a língua dele despertava em mim. Jamais, em nenhum momento, com nenhuma pessoa, eu fiquei tão excitada apenas com um beijo. Era real, ele era a minha alma gêmea e eu era a dele.
Cole subiu completamente a minha saia e sem parar de me beijar, buscou sua carteira sobre a mesa, a abriu e tirou um preservativo de lá.
— Você veio trabalhar preparado? — brinquei, o olhando com desconfiança.
— Eu sempre estou preparado. — sorriu maliciosamente.
Com apenas uma mão, ele abriu a calça e abaixou a cueca, deixando sua ereção livre. Depois que a camisinha estava devidamente colocada, Cole me agarrou novamente e afastou a minha calcinha o suficiente, se encaixando em mim logo em seguida. O prazer correu pelo meu corpo como faíscas prestes a começarem um incêndio e eu automaticamente comecei a me mover, seguindo meus instintos e priorizando aquela sensação maravilhosa que era tê-lo dentro de mim.
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Estúpido Cupido ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ
FanficPara onde vamos quando morremos? Essa é uma pergunta que todo mundo já se fez em algum momento. Lili não pensava muito no que viria depois que seu coração parasse de bater, porque agora ele estava ocupado demais batendo forte por Nathan Sprouse, que...