Lili Reinhart
— Essa ou é a coisa mais emocionante ou a coisa mais idiota que eu já fiz. — Camila disse ao meu lado assim que nós paramos no acostamento.
— Pode ser um pouco dos dois. — eu disse antes de pegar um binóculo que estava no porta-luvas.
— Por que você tem um binóculo?
— Porque eu achei que poderia precisar de um em algum momento. — para observar o Cole de longe caso ele não me contratasse, mas eu não precisava compartilhar isso com ninguém.
Estávamos paradas próximo à casa onde Sadie estava morando atualmente. Achei melhor convidar a Camila para ir comigo porque eu não sabia nada sobre como pressionar uma pessoa. Eu não tinha uma gota de paciência e acabaria partindo para a violência assim que Sadie fizesse a primeira recusa.
— E como vai ser? A gente vai tocar a campainha e obrigar a mulher a falar a verdade? — Camila perguntou.
— Não é tão fácil. — falei o óbvio.
— Você tinha que ter um plano.
— E eu tenho. — coloquei o binóculo na frente dos meus olhos. — Ela está em casa, acabou de passar pela janela. Está no andar de cima, então nós podemos entrar sem sermos vistas.
— O que? Não pode invadir a casa dela, isso é crime!
— Ela está cometendo um crime. Fez uma denúncia falsa contra o Cole. Temos que acabar com isso logo. Você fica aqui, se eu demorar mais do que quinze minutos...
— Você não vai entrar lá sozinha. É uma ideia burra? Sim, a ideia mais burra que eu já ouvi, mas eu não vou deixar você fazer isso sozinha.
— Valeu, Cami. — sorri.
Nós duas saímos do carro e nos aproximamos da casa. Demos a volta até os fundos e paramos em frente à cerca.
— Eu não tenho força pra subir aí. — avisou-me.
— Eu te ajudo.
Juntei minhas mãos e com muita facilidade ergui Camila, que pulou para dentro em seguida. Eu só precisei correr e pular e já estava pulando a cerca e caindo em pé do lado de dentro, bem no jardim dos fundos da Sadie.
— Você é uma ninja ou o que? — Camila ficou boquiaberta.
Dei de ombros em resposta e comecei a andar em direção à casa, direto para a porta que dava para a cozinha. Como esperado, vimos que estava trancada assim que eu girei a maçaneta.
— E agora?
— Camila, olha aquilo ali! — apontei para qualquer coisa atrás dela, com o intuito de distraí-la.
— O que?
Quando ela olhou para trás, eu dei um puxão na maçaneta, a forçando para baixo e conseguindo quebrá-la e com isso, a porta estava aberta. Camila olhou para mim novamente e ficou confusa ao ver que eu tinha arrombado muito rápido e quase sem fazer barulho.
— Como você...
— Shhh. Não vamos perder tempo. — sussurrei, agarrando a mão dela para entrarmos. — Temos que vasculhar a casa e procurar por alguma coisa que prove que a Sadie está mentindo para se auto beneficiar. Qualquer coisa que pareça suspeita é válida.
— E se ela nos flagrar?
— Não se preocupe com isso.
— Me preocupo sim.
— Shhh. — a puxei, entrando na cozinha.
Caminhamos pela casa devagar e com muito cuidado. Não tinha muito o que procurar no andar de baixo, então nós precisávamos subir. Camila estava atrás de mim, eu podia sentir a mão dela tremer enquanto subíamos degrau por degrau. Ouvimos o barulho do chuveiro, então deduzi que Sadie estaria no banho. Ótimo! Teríamos pelo menos cinco minutos para vasculhar o quarto dela. Quando entramos nele, eu fechei a porta e fui direto para o notebook que estava aberto em cima da cama.
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Estúpido Cupido ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ
FanfictionPara onde vamos quando morremos? Essa é uma pergunta que todo mundo já se fez em algum momento. Lili não pensava muito no que viria depois que seu coração parasse de bater, porque agora ele estava ocupado demais batendo forte por Nathan Sprouse, que...