Dear Rose
Encontro com um perfeito desconhecido.
Querido e amado domingo
Ah!
Com certeza era o meu dia favorito.
Coloquei o marcador na página 169 do livro "Mil beijos de garoto". Pois é, tinha passado mais uma madrugada em claro, mas já estava acostumada.
Deixei o livro sob a minha mesa cabeceira e fechei os olhos numa tentativa de descansar os olhos, ou talvez o corpo.
— ROSE! — minha mãe, Andrea, gritou tirando toda a energia positiva que eu tinha.
Rebolei pela cama murmurando coisas sem sentido e sem que eu pudesse evitar , no momento seguinte já estava de costas – e bunda– no chão.
Exato!
Tinha caído da cama.
Mas isso não significa nada, meu dia ainda seria bom na mesma, conseguia sentir isso pela atmosfera do ar.
— ROSE!!! DESÇA AGORA — mamãe gritou mais alto fazendo-me grunhir de raiva.
— JÁ VOU! — respondi no mesmo tom que ela.
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— Achei que não fosse descer mais — comentou enquanto me observava descer as escadas.
Reprimi a vontade de revirar os olhos.
Não podia arruinar o meu dia, mesmo que as coisas estivessem um pouco desajustadas...
— Por quê a senhora me fez acordar tão cedo? — perguntei encostando a cabeça na parede que dividia a sala da cozinha.
— A dona Ruth ligou para avisar que não conseguiu vir, a filha não está muito bem de saúde — informou e automaticamente fiz uma careta.
— E? — perguntei na intenção de fazê-la falar sobre a parte que era da minha conta.
— Eu preciso ir ao hospital, estarei de plantão hoje voltarei apenas amanhã às 4 da tarde... O que significa que você está encarregada de todas as tarefas domésticas de hoje.
— Ah mãe! — reclamei imaginando a tortura que seria — E se emprestarmos a diarista do tio Carl, ela deve estar lá agora — sugeri e após ver o olhar de raiva que ela direcionou a mim me arrependi de ter dito tais coisas.
— Ela não é um objeto para que emprestemos, não seja arrogante Rose — repreendeu-me .
— Tá, me desculpe...mas o que eu tenho que fazer? — perguntei para que ela fosse mais clara.
— Varrer, limpar , jogar o lixo fora, cozinhar , alimentar o Rex ,levá-lo para passear às 5 da tarde e não esqueça de manter a casa organizada Rose — falou colocando a bolsa em seu ombro.
Se aproximou de mim depositando um beijo em meu rosto.
— Não esqueça nada Rose — pediu antes de caminhar em direção a porta.
— Claro que não irei esquecer — acegurei afastando minhas costas da parede.
— Lembra da última vez que você disse isso? — perguntou virando para me encarar com a mão esquerda apoiada na cintura — Quanto tempo faz mesmo? Uma semana? — questionou debochada e reprimi a vontade que tive de revirar os olhos.
Exatamente há uma semana a trás eu quase matei o Rex de fome por ter esquecido de alimentá-lo, por não ter comprado a ração e os biscoitos favoritos dele. Tinha sido apenas um pequeno descuido.
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Dear Rose
Teen FictionRose era do tipo de garota que acreditava fielmente nos romances e no poder que eles tinham. "Tinha sido daquele jeito com os pais, então por quê não seria com ela?" - era assim que ela pensava. Por ironia do destino, seu coração foi destroçado por...