Five

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Caitlyn's POV

— Mas seus pais mal foram embora, e a senhorita já se acha no direito de fazer tudo?! — brincou Jayce com o fato de eu ter pegado a garrafa de vinho de forma um tanto brusca, o que fez Mel rir.

Eu tinha acabado de me despedir dos meus pais, Vi estava fora com os outros novos Defensores. Finalmente, eu estava livre e precisava estar pronta para a noite.

— Esse dia foi horrível, eu preciso beber. — respondo, me sentando no meio dos dois e enchendo meu copo.

Ele então olhou para a conselheira Medarda, sua namorada há anos — eu não conseguia aceitar o fato deles ainda não terem se casado depois de tanto tempo juntos —, e deu de ombros.

— Se a senhorita acha que deve fazer isso, então faça. — declarou o mesmo, cruzando os braços. — Você e a Vi tem algum plano para hoje?

— Dormir. — respondo, para não dizer que iríamos transar. 

Mel acabou por rir.

— Ela parecia estar com as pilhas bastante carregadas, duvido que ela irá dormir tão cedo. — comentou ela, dando um gole na sua bebida.

Respirei fundo.

— Pouco me importo, eu vou dormir, porque com certeza vou ficar bêbada.

Jayce não conseguiu evitar dar uma gargalhada.

— Parece que alguém voltou a ter dezoito anos! — declarou ele, apontando para mim sem conseguir parar de rir.

Mas eu não fiquei bêbada. Voltei para casa e ainda estava consciente que a Vi chegaria já querendo me agarrar.
Fui para o meu quarto e tomei um banho quente, era tudo o que eu precisava. Me vi tentada a pôr minha camisola preta, era a mais sensual que eu tinha.
Ia deixar na cara que você está louca para ser possuída. relembrei, e eu me recusava a mostrar que eu queria ser de uma zaunita.
Logo, pus a roxa. Ela também era bonita, e Vi gostava muito dela.
Sentei-me na cama, e comecei a esperar. Vi demorou algumas horas, mas enfim chegou.
Ela já não usava mais o uniforme de Defensora, apenas uma blusa preta e uma jeans.
A mesma me encarou da cabeça aos pés, satisfeita. Imediatamente, virei o rosto. Ela riu.

— Estava a minha espera, que gracinha! — comemorou ela, tirando as botas.

— ... Eu prometi, não foi? — ela assentiu com a cabeça.

Ela apoiou as mãos no colchão e se aproximou do meu ouvido.

— Tira. — ordenou, de forma autoritária e suave ao mesmo tempo, apontando com a cabeça para a camisola.

Suspirei, e tirei a camisola. Ela fingiu estar irritada, visto que eu ainda estava de roupa íntima. Foi a minha vez de rir.

— Está fazendo jogo duro, Cupcake? — indagou ela, entrando na brincadeira.

— Não vou ser tão fácil. — explico, num tom desafiante. — Se quer me ter por inteiro, vai ter que se mostrar a minha altura.

Ela deu de ombros, aceitando o desafio.

— Se é assim, então deite e deixe o resto comigo. — declarou ela, e foi o que eu fiz.

Pus as mãos no travesseiro e a fitei. Tinha um sorriso travesso no rosto. Bem, vamos ver o que você sabe fazer, oficial Violet.
Vi se sentia bastante a vontade e vitoriosa. Ela tirou as faixas que usava nas mãos primeiro, e então tirou a blusa.
Puta merda. deixei minha mente xingar.
Seu corpo musculoso e esculpido estava sendo exposto a mim pela primeira vez, e logicamente me impressionou. Foi além das minhas expectativas, era muito bonito.
Violet entrelaçou suas mãos as minhas, nossos rostos estavam bem próximos. A única coisa que eu conseguia ter foco era no seus olhos. Ela não disse nada, apenas me beijou de repente.
Um beijo doce e suave, e eu já estava rendida a ele antes mesmo dele se tornar mais quente e mostrar seus verdadeiros desejos.
Deixei minhas mãos passarem em volta da nuca de Vi e agarrar os fios de cabelo que tinham por lá. As mãos da mesma viviam uma verdadeira aventura por todo o meu corpo, agilizando-se para tirar o resto das roupas que eu vestia. Ela parou o beijo, descendo os lábios para meu pescoço. Como ela se aproveitou do meu pescoço. Ela o beijou, mordeu, chupou e fez todos os tipos de coisa que poderia fazer nele. Estava agradecendo aos céus que o uniforme iria esconder tudo no outro dia.

— Eu sei que você quer gemer. — disse ela, olhando para meu rosto. Eu realmente queria, mas não queria confessar.

Soltei alguns murmúrios, e neguei com a cabeça. Eu não faria aquilo. Eu não iria gemer.

— Estou vendo que vou ter que tirá-los de você. — declarou ela, enfim se despindo por inteiro.

Ela então resolveu partir do meu pescoço e seguir seu caminho. Eu aguentei a tudo segurando firme no travesseiro. Eu tinha que gemer, mas eu não queria! Vi com certeza estava fazendo questão de tirar um chamado desesperado por ela da minha boca, mas sua luta de ser firme.
Foi então que ela chegou até meu íntimo. Ficou o olhando por alguns instantes e depois me fitando de forma sucessiva por alguns minutos.

— Está pronta? — perguntou ela aproximando o rosto da minha perna.

— ... O-O que você vai fazer? — disse, quase que num suspiro.

Ela não respondeu de imediato, apenas mordeu minha coxa. Tive que morder meu lábio, aquilo já estava ficando difícil.
Foi então que ela respondeu:

— O que eu faço de melhor! — e abocanhou o meu íntimo.

Não consegui evitar. Soltei um grito de prazer. Não podia ser possível, aquela sensação de ser de alguém, de ser da Vi... Era maravilhosa! Era perfeita, era incrível, eu nem tinha adjetivos para explicar!
Violet parou, me virou de bruços e começou a mexer seus dedos dentro de mim. Ela era realmente bruta, mas eu acho que também não tinha sido muito gentil com minhas outras amantes. E eu só conseguia gemer, bem alto. Coitados dos funcionários se estivessem ouvindo tudo! Mas Vi parecia muito contente com isso.

— Isso! — comemorou ela, puxando meus cabelos. — Grita para mim, Cupcake! Chama o meu nome!

— Vi! Vi! Mais, por favor! — implorava eu, em meios aos gritos.

A situação toda com certeza divertiu e muito Vi, e não foi como se eu tivesse odiado. Pelo contrário, havia gostado — e muito — de ser da Vi. Mas aquilo estava me deixando exausta.
Quando acabamos, Vi se deitou na cama e me abraçou, cobrindo a nós duas.

— Isso não acabou. — disse ela. — E está muito longe de acabar.

Estava cansada demais para dizer qualquer coisa, apenas consegui afogar minha cabeça em seu ombro e apagar de tanto sono. Mas eu estava realmente feliz que isso não acabaria tão cedo.
Já era de manhã quando eu acordei, abria lentamente os olhos, quando escutei alguém falar:

— Pronta para o primeiro dia com uma parceira? — Vi estava na minha frente, já vestindo o uniforme de Defensora, muito contente.

Soltei uma risadinha, e comecei a pôr minhas roupas.

— Claro. — disse. — Pode ir para a delegacia, eu irei mais tarde.

Ela assentiu, e foi embora. Bem, ela tinha mandado de noite. Mas pelo dia, a chefe era eu.

Trato é TratoOnde histórias criam vida. Descubra agora