Forty Two

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Vi's POV (meu Deus eu acho que já são uns 2 ou 3 capítulos seguidos no ponto de vista da Vi).

Foi difícil convencer o Jayce e os outros defensores de que Jinx poderia nos ajudar sem dizer para eles que ela era minha irmã, no entanto, acho que o conselheiro estava preocupado demais com sua filha para arrumar briga com isso.

Tivemos que ir praticamente até o fim do mundo de Zaun, até que paramos numa área que seria completamente deserta, se não tivesse um casarão caindo aos pedaços por ali.

— Que lugar é esse? — Caitlyn perguntou, se virando para Jinx.

— Era a casa de um falecido Barão. — explica minha irmã. — Quando ele morreu, a linhagem acabou por ele não ter filhos e não tinha ninguém para cuidar da casa. Então, ela ficou por aí, abandonada. Eu descobri que o Viktor mora aí porque escutei o barulho de alguém trabalhando, mas eu não sei dizer exatamente aonde ele se esconde.

— Isso não é um problema, nós vamos descobrir isso agora. — comentei, ajustando minhas manoplas e marchando na frente dos outros.

Todos nós entramos na casa, que parecia mais um labirinto de tão grande. No fim, acabamos por achar melhor que nos separarmos. Jayce e os Defensores foram para um lado, enquanto nós três fomos para o outro.

— Ei, eu acho que tem alguma coisa lá em cima! — comentou Jinx, olhando para as escadas. Mas estava tão escuro que a única coisa viva que poderia ter lá seria um fantasma. — Eu vou lá ver... Vocês duas vem comigo?

Olhei para Caitlyn, e a mesma não parecia estar muito interessada em seguir Powder.

— Eu acho que vamos ficar mais confortáveis aqui. — foi a minha resposta.

Jinx fez uma cara de tédio, e acabou por dando de ombros. Minha irmã então subiu as escadas e acabou por desaparecer naquela escuridão.

Caitlyn e eu então não tínhamos nenhuma outra opção a não ser ir até o final do corredor.

— Essa casa está quieta demais, Vi. Não se escuta nenhum barulho sequer de vida. — comentou Cait. — Eu não sei, acho que sua irmã está nos enganando...

— Bobagem. — falei. — Se ela estivesse mesmo nos enganando, não teria vindo...

Foi então que chegamos no final do corredor. Logo, minha esposa suspirou cansada e disse:

— Vem, é melhor voltarmos, não tem nada aqui...

Mas assim que nos viramos para voltar, acabamos por dar de cara com um gigantesco robô amarelo, e imediatamente ele nos agarrou e nos tirou do chão.

— Quem são vocês duas? Visitantes? Intrusas? — ele questionou, com uma voz estranhamente gentil, enquanto nós duas estávamos nos debatendo para se soltar.

— Ei, solta a gente, seu filha da puta! — gritei, dando um soco na sua cara de metal. Péssima ideia.

O robô ficou em silêncio por um tempo, até que falou:

— Eu não gosto de violência. — comentou. Embora estivesse irritado, ainda tinha uma voz calma.

O robô começou a ir para o andar de cima, até que entrou num quarto de hóspedes e trancou nós duas em um armário, indo embora logo em seguida. Assustada, Caitlyn começou a tentar sair, mas não fez efeito nenhum. Tentei arrombar a porta do armário também, mas não adiantou.

— Droga, o que nós vamos fazer? — Caitlyn questionou.

— Calma, Cupcake, tenho certeza de que alguém vai sentir nossa falta...

— Não, vai demorar demais. — falou a mesma, me interrompendo. — Tem que ter algum jeito de sairmos daqui.

Cait se virou de costas para mim e agachou-se um pouco para poder olhar para a fechadura do armário. No entanto, para fazer isso, sua bunda teve que ficar muito — mais muito — perto de mim.

Acabei por engoli o seco, vermelha. Era só passar alguns dias sem transar que um movimento como aquele já me deixava excitada.

— Cupcake, você está...

— Eu sei. — ela respondeu, também parecia desconfortável. — Estou tentando ficar o mais longe que eu consigo.

Mesmo que Caitlyn estivesse tentando, ela ainda tinha que se contorcer devido o pouquíssimo espaço. E porra, se tivéssemos que continuar desse jeito por mais tempo, eu sabia que não iria aguentar por tanto tempo.

E eu realmente não aguentei. No automático, minha destra começou a acariciar a bunda de Caitlyn, querendo ir mais para baixo.

A mesma se assustou, olhando para mim. Dava para ver em seus olhos que ela também queria aquilo. No entanto, meus dedos já estavam tocando na sua calcinha.

— Violet, aqui não é lugar para isso... — ela pediu com a voz baixa. Não consegui a obedecer, meus dedos ultrapassaram sua calcinha e começaram a tocar sua intimidade. Ela soltou um grunhido. Eu sabia que a mesma queria aquilo também, no entanto, ela ainda estava consciente de que um armário minúsculo numa casa abandonada não era o lugar certo para fazer aquilo. — V-Vi, a sua irmã e os outros... Se eles encontrarem a gente assim....

Ela parou de falar por alguns instantes para poder prender um gemido. Cait apoiou os braços na porta do armário, enquanto respirava pesado.

No fim das contas, acho que ela apenas se conformou que nós duas precisávamos daquilo:

— Se você vai me foder aqui mesmo, é melhor ir mais rápido.

Assenti que sim com a cabeça, e aumentei a velocidade dos meus movimentos. Caitlyn soltou um gemido alto, e eu prontamente coloquei a mão na sua boca.

Por mais estranha que a situação estivesse e por mais quente e abafado que o armário fosse, nós duas estávamos realmente gostando daquilo. Acho que foi uma das nossas melhores vezes.

Quando Caitlyn chegou em seu ápice, ela se virou novamente de frente para mim e me surpreendeu com uma beijo sedento, enquanto se adiantava para desabotoar minha jaqueta do uniforme.

Eu simplesmente não retruquei, eu também estava querendo mais daquilo.

No entanto, nem tudo eram flores. Logo, escutamos alguém falar:

— Ei! Quem está aí dentro?! — a voz de Jinx entrou no quarto, perto do guarda-roupa.

Caitlyn fez uma expressão irritada.

— Ela tem que aparecer justo agora?! — murmurou ela, pensando que eu não ouviria.

Apenas ri de sua reação e comecei a chamar minha irmã:

— Powder! Aqui! Estamos presas!

Imediatamente, Jinx destrancou o armário e olhos para nós com um sorriso que rapidamente acabou se murchando:

— Nossa, vocês duas parecem merda. — comentou ela, em tom de deboche. Por sorte, só parecíamos merda porque estávamos suadas, e não porque estava aparente que nós duas estávamos nos agarrando.

— Se tranca aqui dentro para ver o calor que é, você vai ficar parecer merda também. — comentei, descendo do armário e ajudando Caitlyn a descer.

— ... Tá, tanto faz. Achamos o Viktor, venham logo que ele quer conversar com vocês também!

Eu e Cait nos olhamos confusas, mas resolvermos ver o que era.

Trato é TratoOnde histórias criam vida. Descubra agora