Thirty Nine

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Cait's POV

— Eu não consegui ver, quem pegou o seu buquê? — questionou Vi, e assim que eu entrei no carro, ela fechou a porta.

— Por incrível que pareça, foi a Lux. — foi a minha resposta. Sim, ela estava no nosso casamento, e nem pensamos que ela poderia vir quando nós a convidamos.

— Lux? Aquela garota ainda parece uma adolescente, duvido que ela vá casar antes de algumas das outras mulheres da festa. — brincou a mesma, afundando as costas no banco de trás do carro. A mesma então me envolveu pelo ombro, puxando-me para mais perto de si.

Dei risadinha, apoiando minha cabeça sob seu ombro. A festa havia se estendido por toda a noite, e eu estava realmente cansada.
Mas o assunto era diferente com Vi. A mesma conseguiu facilmente achar uma abertura no vestido, embora ele fosse bastante longo, e começou a passear sua destra pelas minhas pernas.
Imediatamente prendi as pernas, ela não iria chegar aonde queria. Não agora.
E a mesma percebeu isso.

— Ah, que isso, Cupcake... — ela falou, num tom de voz sedutor. Violet depositou um beijinho no meu pescoço. — Você não quer se divertir essa noite? Nem um pouquinho?

— ... Quero sim, mas não agora. — respondi. — O motorista pode acabar ouvindo tudo.

A mesma suspirou, mas acabou por se conformar com a ideia, e tirou a mão das minhas pernas. No entanto, não demorou nem dois minutos e já estávamos em casa. A mesma sorriu, abrindo a porta do carro novamente.

— Vamos, Cupcake. — ela chamou já do lado de fora, estendendo a mão para me ajudar a sair. — Eu não quero perder nenhum minuto dessa noite.

Saí do carro com a sua ajuda, e nós duas entramos dentro do prédio. Violet estava numa ansiedade absurda, parecia até mesmo que era a sua primeira vez. Quando entramos no apartamento, a mesma me puxou para um de seus beijos longos e demorados. Mas quando ela começou a tentar tirar meu vestido, a impedi e parei o beijo. Ela fez uma expressão confusa.

— O que foi? — questionou ela.

— Você precisa ter um pouco mais de paciência, Vi. — expliquei, com um sorriso largo no rosto. — Do contrário, irá estragar toda a minha surpresa.

— Tem uma surpresa? — a mesma abriu um sorriso de orelha a orelha. Parecia uma criança que acabou de ganhar seu doce favorito.

Assenti com a cabeça que sim.

— Vai para o nosso quarto, e me espere por lá. — ordenei, e não demorou menos de um segundo para que minha esposa obedecesse.

Fui até o banheiro, pois havia sido lá que eu havia escondido minha roupa nova, a qual eu havia comprado especialmente para essa ocasião. Fui até o quarto, e quando abri a porta, Vi acabou por me pegar de surpresa também. A mesma estava deitada na cama, vestindo somente a sua roupa íntima. Meu rosto começou a arder, ela conseguiu colocar em mim o exato efeito que a mesma queria.
No entanto, eu não fui a única que ficou assim, pois a mesma se levantou num pulo, me olhando surpresa.

— Essa meia calça é nova? — questionou, porque essa era a única novidade que ela conseguia ver. A surpresa mesmo estava por debaixo da minha camisola preta, que Vi já conhecia e adorava.

Abri um sorriso, e balancei a cabeça positivamente. Fui até a mesma, me sentando em seu colo e colocando minhas pernas uma em cada lado de seu quadril.

— Você gostou? — questiono.

— Se eu gostei? Porra, eu amei! — ela falou alto, passeando suas mãos em minhas pernas. — Realça essas suas coxas...

Soltei um gemido ao sentir a mão de Vi ultrapassando minha calcinha e apertando forte minha bunda.

— Me diz, Cupcake, o que você quer que eu faça com você? — questionou ela, num sussurro próximo ao meu ouvido. — Hoje a noite, eu só vou fazer o que você mandar.

— ... Eu quero que você me foda. — pedi, sentido da mesma encher meu pescoço de beijinhos..

Ela soltou uma risada nasal.

— Isso eu já vou fazer, preciso de ordens mais específicas.

— ... Me chupa, por favor.

Ela sorriu, tirando a camisola. Quando a tirou, recebeu uma nova surpresa.

— Uma lingerie nova? — questionou, com os olhos fixados na minha nova roupa íntima.

— Comprei exatamente para a nossa a noite.

— É bastante ousado. — confessou a mesma, me colocando deitada na cama. — Vou acabar com você inteirinha enquanto usa ela. Agora, vamos voltar ao que estávamos falando: se você quer que eu te chupe, precisa abrir mais essas pernas.

A mesma então foi a mais rápida que eu, as abrindo e colocando sobre seus ombros.
A mesma encheu minhas coxas de beijos, chupões e mordidas, o que já me fazia suspirar. Foi então que ela chegou até minha calcinha, a puxou para o lado e abocanhou minha intimidade com tudo.
Enquanto eu sentia sua língua dentro de mim, acabava gemendo alto, agarrando seus fios de cabelo com força e implorando por mais.
Não demorou muito, e eu já havia chegado no meu ápice. Estava exausta, e não conseguia falar nada além do nome de Vi. Até que ela disse:

— Ei, eu tenho uma surpresa para você também.

Fiz uma expressão confusa quando a mesma se levantou, indo até seu armário.
Foi então que vi ela pegar aquele mesmo brinquedo do bordel, e alguma outra coisa que não consegui identificar. A mesma riu ao me ver virando o rosto.

— Eu prometi que compraria um, não prometi? — ela falou, colocando o cintaralho.

Pensei em falar alguma coisa, mais não consegui. Vi voltou para a cama, me colocou de bruços e, quando eu menos esperava, enfiou tudo dentro de mim. Gritei o mais alto que era capaz, e como resposta, acabei recebendo um tapa na bunda.

— Não grite assim! Vai acordar os vizinhos! Tem noção de que são meia noite?! — ela me repreendeu, se movendo o mais rápido que podia. No entanto, eu não consegui parar, ainda gemia alto. — Argh, eu não quero, nenhum otário batendo na porta justamente na nossa noite de núpcias, Cupcake, mas por sorte eu me já tinha me preparado para isso.

Violet então pegou a mordaça, a colocando em mim. Eu estava completamente fora de mim no momento. Só conseguia revirar os olhos e gritar abafado, enquanto sentia a mesma me fazer toda sua.
Quando acabou, parecia até mesmo que eu estava bêbada. Minhas pernas estavam tão bambas que eu não me aguentava em pé.

— Nossa, você está uma merda. — a mesma comentou, se deitando ao meu lado. — Precisa urgente de um banho.

— Não fale de mim desse jeito quando você também está igualzinha. — reclamei. — Eu não consigo nem sequer ir até a banheira agora, você me tratou que nem uma puta.

Ela riu.

— Não se preocupe. Amanhã, estamos de folga e você vai ser tratada como uma princesa. — disse a mesma, fazendo carinho nos meus cabelos.

— Vi.

— Oi?

— Eu te amo.

Ela sorriu, depositando um beijo na minha testa. Violet diminuiu a temperatura do ar, deixando nosso quarto mais gelado — do jeito que eu gostava —, e cobriu nós duas.

— Também amo você, Cupcake.

A mesma me puxou para mais perto dela, nós duas acabamos nos abraçando e adormecendo naquele abraço, se esquecendo do fato que estávamos imundas.
Mas acho que aquilo não importava. Afinal, eu já tinha ela: Violet, minha amada esposa.

Trato é TratoOnde histórias criam vida. Descubra agora