Capítulo XVII

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André passou a noite no hospital com o filho, Consuelo não quis ligar para ele e contar o que havia acontecido pois sabia que ele deixaria tudo para ir até lá. Carlos ficou na casa junto com as duas, para que elas se sentissem mais seguras.

Elaine - Arrumei o quarto de hóspedes para você. - Diz ela com algumas toalhas de rosto nas mãos.

Carlos - Está bem, mas eu preferia dormir no seu quarto!

Elaine - Quer que a nossa filha escute isso?

Carlos sorriu e tirou a camisa na frente dela, Elaine virou-se de costas.

Carlos - Ela iria ficar feliz em nos ver juntos de novo, aposto que antes do nosso neto nascer você e eu seremos um casal mais uma vez.

Ela desconversou e abriu umas gavetas mostrando para ele o que poderia precisar.

Elaine - Aqui tem lençóis limpos, toalhas caso queira tomar um banho.

Carlos pressionou o corpo dela contra a porta do quarto, suspirando em sua pele e ela involuntariamente, fechou os olhos esperando por um beijo dele.

Carlos - Dessa vez não vou te beijar, vou te deixar com vontade até chegarmos em Londres.

Elaine - E quem disse que eu quero que e beije?

Ele a soltou sorrindo, pendurou a toalha no ombro e foi se banhar.

Elaine foi para o quarto da filha...

Elaine - Telefonou para o André?

Consuelo - Não mamãe, ele está cuidando do filho agora e não quero que ele fique preocupado.

Elaine - Você está certa, seu pai está aqui e amanhã você conversa melhor com ele. Falando em amanhã, vou pedir minha licença do trabalho e temos que ir tirar os passaportes.

Consuelo - Para que não queria ir, a senhora parece mais animada. Esqueça o que eu disse, mudando de assunto...e se André não quiser que eu vá?

Elaine - Ele vai entender, você vai ver que sim. Além disso, quando estivermos lá, ele terá tempo de sobra para se divorciar de Fabiana no papel e acertar os trâmites legais para isso.

Consuelo - Sim.

As duas dormiram na mesma cama, Elaine velava o sono da filha e pensava em seus próprios desejos e sentimentos.

Amanhece e André tinha cuidado do filho toda a noite, Fabiana voltou por volta das 7:00 da manhã e o médico foi falar com ambos do lado de fora do quarto.

Médico - Sei que os dois ficam preocupados com a internação do bebê, mas aqui ele está tendo tudo o que precisa até o dia da cirurgia. Não é necessário que deixem suas vidas, para ficar aqui dia e noite.

Fabiana - Eu sei doutor, mas fico preocupada.

Médico - Não fique senhora, tenho certeza de que tudo irá ficar bem e logo ele poderá ir para casa!

Fabiana voltou até a UTI berçário, viu o filho e o pegou no colo. Realmente era doloroso ter que ficar longe dele, mas precisava sair da clausura daquele hospital.

André se despediu deles foi para casa e tomou um banho, comeu e depois passou no local onde estavam organizando tudo para se tornar a sede de sua nova loja de artigos esportivos e encontrou-se com Raul.

André - Parabéns pela escolha das cores e do slogan, estamos bem perto de poder abrir as portas.

Raul - Já conversei com a agência de contratação para selecionarmos os funcionários.

Te quero, te devoro...Tekila!Onde histórias criam vida. Descubra agora