Capítulo XVI

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Fabiana saiu quase sorrindo e regozijando-se, era tudo o que ela queria, ser pega em uma cena romântica com André e ainda mais tendo como testemunha Elaine.

Elaine – Essa cena lamentável me faz pensar se estou fazendo bem a minha filha, ao dar apoio a relação de vocês. – Diz ela com uma expressão clara de decepção.

André – Por favor Elaine, não diga a ela o que viu aqui. Fabiana se aproximou de repente e eu não correspondi ao beijo!

Elaine – Não vou dizer nada disso a ela, mas não por você e sim pelo estado em que ela se encontra. Consuelo precisa de amor e tranquilidade e não de decepções como essa.

André – E eu darei a ela a paz e o amor que merece, seu ex marido esteve em minha casa ontem e falamos sobre a transferência dele para Londres.

Elaine – Consuelo não quer ir e não quer por que te ama e quer ficar por perto. Por favor não magoe o coração da minha filha, ela não merece.

André – Eu juro que a amo, a amo de verdade e de todo o meu coração!

Elaine – Eu quero acreditar, por que seria um golpe enorme para ela uma decepção em plena gravidez.

Felipe voltou a telefonar o tempo todo para Consuelo, queria saber detalhes de sua gestação e de alguma forma se reaproximar dela. Essa era uma das manobras que Fabiana pediu e uma bem mais arriscada e que envolvia André e estava sendo executada pelo rival em silêncio.

Consuelo – Felipe, já nos falamos por telefone hoje. Por favor não fique me ligando, não quero ter problemas com André. – Consuelo estava na cozinha preparando um sanduíche, seu apetite já estava aumentando a cada dia.

Felipe – Me desculpe, mas tenho direito de saber como você está passando é meu filho que está crescendo dentro de você.

Consuelo – Não sabemos se isso é verdade, quando ele nascer aí sim, vamos ter certeza. Até isso acontecer, saiba que minha vida é só minha e não diz respeito a você.

Felipe – Está bem, não vou te chatear mais com todo o meu amor e cuidado, eu te amo!

Consuelo ficou calada, desligou o telefone. Estava tão tranquila nos últimos dias em que não tinha essa insistência dele o tempo todo. Realmente era demais querer que ele fosse maduro para aceitar o término.

Fabiana chegou em casa, estava apenas esperando que suas armadilhas dessem certo.

Ainda no hospital...

Elaine – Vi seu filho, achei bem parecido com Fabiana. – Os dois se sentaram em um sofá na recepção, pois o quarto que era de Fabiana já iria ser ocupado por outra paciente.

André – Ainda é muito pequeno, quero que fique curado o mais rápido possível. Agora que estou indo bem nos negócios, Consuelo e eu estamos juntos e felizes esperando mais um bebê, eu só tenho que agradecer a Deus.

Elaine – Tudo vai dar certo, tenho que ir para casa agora e ainda vou passar em um supermercado para fazer umas compras. Não gosto de deixar Consuelo tanto tempo sozinha.

André – Obrigado por vir e de verdade, amo sua filha.

Elaine deu um singelo sorriso e saiu.

Consuelo

Eu estava em casa, mamãe ainda não tinha voltado para casa. Alguém bateu na porta, achei que pudesse ser Felipe, já que André me disse que ia passar a noite com o filho no hospital. Antes de abrir a porta eu me encostei nela e perguntei...

Consuelo – Quem é?

Bateram com mais força por três vezes, fiquei com muito medo. Ninguém deixaria de anunciar sua presença ainda mais sabendo que estou grávida de pouco tempo. Virei a chave e me afastei, bateram ainda mais forte...

Te quero, te devoro...Tekila!Onde histórias criam vida. Descubra agora