Consuelo
Eu não podia acreditar que era ele, ali parado na minha frente. E muito menos que seria capaz de vir tão longe atrás de mim, ou seja, lá que tenha vindo fazer aqui.
Felipe – Me perdoem por chegar assim de surpresa. – Ele se aproximou com um sorriso singelo, estava bem vestido e muito bonito.
Consuelo – O que está fazendo aqui?
Carlos – Filha, não seja deselegante. Felipe sente-se conosco, chegou bem a tempo de escolher a sobremesa.
Felipe – Obrigado senhor, dona Elaine com todo o respeito a senhora está belíssima.
Ele se sentou e cumprimentou a mim e minha mãe com um beijo na mão, fiquei constrangida com a presença dele. Parecia que eu estava traindo André ou a mim mesma depois de ter terminado tudo com Felipe, mesmo que tenha sido André a me dar um grande fora isso não aprecia nada leal da minha parte.
Felipe – Sobre o que me perguntou, vim aqui representando meu sócio da academia. Estamos comprando alguns novos equipamentos.
Consuelo – Entendi. – Até parece que esses equipamentos não poderiam ser comprados no nosso país, mas se ele realmente veio apenas me vigiar, tenho eu reconhecer que ele está muito apaixonado ou é muito maluco.
Elaine – Vai ficar muito tempo por aqui? – Minha mãe perguntou o que eu adoraria saber.
Felipe – Na verdade não tenho um prazo pré-definido para voltar para casa. Pensei em passar um tempo, e até posso mandar os equipamentos depois que os escolher.
Felipe estava impondo a sua presença na minha vida mais uma vez, pensei que passaria a minha gravidez longe. Pelo menos até saber de quem é esse bebê, a sobremesa chegou e até mesmo a minha vontade de comer doce havia ido embora com a chegada dele.
Felipe – Onde estão hospedados?
Carlos – Na verdade estamos morando na fazenda em que eu trabalho inspecionando a qualidade do leite, fica perto de Brighton.
Felipe – Agradeceria se o senhor pudesse me explicar exatamente onde fica.
Carlos – Sim, eu direi.
Não papai, por Deus!
Elaine
Deus, Consuelo não conseguia disfarçar o quanto estava desconfortável e para piorar Carlos e Felipe pareciam se dar e conversar como dois amigos. Nem viram o tempo passar e já era bem tarde.
Consuelo – Eu quero ir para casa papai, estou cansada.
Carlos – Achei que quisesse dar uma volta pela cidade.
Consuelo – Um outro dia.
Elaine – Sim Carlos, ela precisa descansar.
Carlos – Então vamos!
Felipe – Podemos conversar um instante? Prometo que serei breve.
Consuelo – Está bem.
Consuelo
Fomos para perto dos carros a noite estava fria e eu me encolhia no casaco.
Felipe – Talvez você se sinta sufocada pela minha presença, mas eu gosto de você e quero estar perto do nosso filho.
Consuelo – Nem sabe se esse filho é seu!
Felipe – Pouco me importa, eu seria capaz de cuidar do filho de André se assim eu tivesse o seu amor. Agora eu te pergunto, onde ele está agora?
Consuelo – Cuidando do filho doente e da inauguração da loja.
Felipe – Exatamente, se você fosse prioridade na vida dele como é na minha ele estaria aqui!
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Te quero, te devoro...Tekila!
Roman d'amourHistórias derivadas dos contos eróticos Ardente.