Capítulo XXXVIII

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Consuelo

Consuelo – Eu vou para casa agora e me desculpem por sair tão cedo, estou cansada e minha filha a essa hora deve estar acordada e dando trabalho para a minha mãe.

Ulisses – Tão jovem e já é mãe?

Fabiana – Ah essas jovenzinhas começam desde cedo a aproveitar a vida!

Mais uma frase infeliz de Fabiana, mas era a última que eu estava disposta a ouvir. Ela se levantou e com certeza foi ao banheiro, me lembro que precisava ir a cada minuto esvaziar a bexiga e pelo tanto que ela bebia, estava mais do que justificado.

Marcelo – Eu vou te levar para casa!

Helena – De jeito nenhum filho, vou pedir que o motorista leve a moça para casa. Você não pode sair, seu pai vai oficialmente passar a presidência para você e todos os fotógrafos estão esperando por esse momento.

André – Eu vou te levar para casa Consuelo.

André é maluco, totalmente doido. Entre todos os homens daquela festa o único que não deveria me propor isso era ele!

Consuelo – Não precisa...

André – Sim e vamos.

André sabia que se eu recusasse, isso deixaria todos ainda mais intrigados e talvez até pensando sobre nossa real relação. Peguei minha pequena bolsa, Marcelo se levantou e dei um beijo no rosto dele antes de ir.

Saí com André quase correndo com medo de que Fabiana saísse do banheiro antes irmos. Ele abriu a porta do carro para mim, parecia um sonho estar de novo sentada naquele banco...

Consuelo – Você é doido, Fabiana vai fazer um escândalo e pode até falar tudo para eles sobre nós!

André – Ela que se exploda e eles também.

Sorrimos, parecíamos dois malucos fugindo para outra cidade depois de roubar um banco no estilo Bonnie e Clyde. André não pegou as ruas certas...

Consuelo – Tem que me levar para casa e voltar para Fabiana, ou todos vão comentar seu sumiço.

André – Estamos em um carro, pneus podem furar, uma batida pode acontecer...fica tranquila. Fabiana é maluca, mas tem um ego enorme, ela não diria que o marido a deixou em uma festa para sair com outra.

Consuelo – Espero que esteja certo.

Paramos depois de uma estrada de terra, havia um córrego a uns passos dali. Que lugar tão lindo e estávamos iluminados pelos faróis do carro e a luz da lua.

André

Estar com ela é perder o juízo, me sentir de novo um aventureiro. Puxei Consuelo para perto e nos beijamos, passei minha mão por todo o seu corpo, comigo ela ficava entregue ao prazer em poucos segundos. Puxei delicadamente o zíper de seu vestido e ele foi parar no chão, usando apenas uma pequena calcinha de renda, eu beijei cada pedaço do seu corpo.

Ouvindo seus gemidos aumentarem a cada centímetro de pele próxima a sua virilha. A encostei no capô do carro e desci sua peça íntima, apoiei sua coxa no meu ombro e provei sua intimidade.

Consuelo

Acariciei seus cabelos curtos e me encostei naquele capô frio, mas meu corpo queimava de prazer. Tive orgasmos que jamais imaginei, me ajoelhei e retribuí a ele todo prazer. Fomos para dentro do carro, André reclinou o banco dianteiro se sentou e eu montei sobre ele, sentindo nossos corpos se tornarem um só.

Consuelo – André você me deixa louca hmmm!

Deixei escapar um forte gemido e fui silenciada por seus beijos, fizemos amor por horas e o tempo parecia ter parado.

Te quero, te devoro...Tekila!Onde histórias criam vida. Descubra agora