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LÍVIA BECKER

Maybank falou que era melhor irmos até o porto com sua moto, para chegarmos mais rápido.

Realmente ele estava certo, chegamos no porto em cinco minutos e descemos da moto e fomos até a direção a balsa, porém fomos impedidos por um cara que trabalha lá.

—Com licença, preciso da passagem de vocês para vocês entrarem. — o homem fala.

—Eu acabei perdendo moço — minto — não tem outra forma?

—Sem passagem não entra.

—E quanto é?

—Não vendemos em cima da hora garota.

—Pelo o que eu lembro era cinquenta reais por pessoa certo? Tenho duzentos aqui, que tal?

—Duzentos? — Assinto com a cabeça — Eu vou ver o que posso fazer por vocês, esperem aí.

O homem sai e vai até dentro da balsa.

Um tempo depois o mesmo homem volta.

—Podem entrar.

—Aqui está seu dinheiro, foi ótimo fazer negócio com o senhor.

Seguro na mão de JJ e entramos.

—Caralho Lív, pensei que ele ia chamar os seguranças — ele fala rindo e eu rio também.

O barco começa a navegar e só então percebo que ainda estava de mãos dadas com o loiro.

—Tem um lugar pra sentar ali, quer ir lá? — pergunto e solto sua mão rapidamente.

—Beleza.

Fomos para o canto onde tinha alguns assentos e nos sentamos.

Peguei meu celular e respondi meus pais e deixei minha outra mão em minha coxa esquerda.

Mas logo sinto JJ pousando sua mão em cima da minha.

Olho para ele que estava olhando para o mar a nossa frente, mas logo olha para mim.

—Que foi? — ele pergunta.

—Nada não.

—Quer que eu solte sua mão? — ele pergunta em um tom baixo.

—Não precisa. — o loiro da um sorriso de canto e logo olha novamente para o mar.

[...]

Cerca de 40 minutos depois chegamos em Chapel Hill e rapidamente saímos da balsa.

—A gente vai fazer o que?

—Agora são 12:30, tá com fome?

—Pô, fome é pouco. — sorrio do seu comentário.

—Tem um restaurante perfeito aqui perto, você curte comida japonesa?

—Nunca comi.

—Quer experimentar!?

—Pode ser, se não for muito caro, por que eu não tô com muito dinheiro não.

—Fica tranquilo JJ, eu te convidei eu pago.

—Então você vai ser meu sugar daddy é isso?

—Sugar mommy? Talvez — sorrimos.

Seguro na mão do garoto e fomos andando até o restaurante. Ele era bem perto, cerca de 5 minutos andando.

—Beleza, chegamos, vai querer o que?

—Caralho Lív, que nomes estranhos, sei nem que negócios são esses. — sorrio.

CONSEQUENCES-OBX Onde histórias criam vida. Descubra agora