(COMPLETO)
Onde LÍVIA BECKER
uma garota de 16 anos
vive em um relacionamento
com RAFE CAMERON,
para alguns são o casal perfeito,
porém nem tudo são flores.
"Se olhar nos meus olhos verá uma garota meiga, se olhar o meu sorriso não vai ver nada de er...
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LÍVIA BECKER
Abro os olhos novamente, assim começando a me acostumar com a luz solar. E vejo Rafe encostado em uma picape preta.
—Vamos princesa! — Rafe fala — Temos que chegar no aeroporto rápido.
Engulo em seco, com o que ele disse.
Ando em sua direção.
—Vamos. — ele segura meu braço de uma forma leve.
Cameron abre a porta do carro e logo entro.
Me sento no banco ao lado do mais velho.
Naquele momento só se passava na minha cabeça em sair dali o mais rápido possível.
Cameron dá partida no carro e seguimos um caminho totalmente deserto.
Em um determinado momento, Rafe pousa sua mão sobre minha coxa.
Minha primeira reação foi a tirar dali, porém percebo a cara irritada de Rafe pela minha reação.
—Desculpa. — falo com a voz baixa.
Rafe não fala nada, apenas coloca sua mão na minha coxa novamente.
O garoto dirigi mais alguns minutos até escutarmos um barulho de carros próximos a nós.
Assim que ele escuta ele olha em meu rosto, com uma expressão nada agradável.
—Que porra é essa Liv? — o garoto fala com um tom de voz agressivo.
—Eu não sei, tá legal?
—Eu espero que você esteja falando a verdade.
Dou um suspiro pesado.
Percebo que o barulho dos carros estão cada vez mais altos.
Olho para Rafe e vejo que ele está com o celular na mão tentando ligar para alguém.
—Barry? — Rafe fala assim que o moreno o atende. — Tem uns carros nos seguindo, vem aqui agora.
Rafe desliga o celular e o joga na parte de trás do carro.
Olho pelo meu retrovisor e vejo 3 carros de polícias, no final da rua, eles estavam ainda longe de nós, mas mesmo distantes, ainda dava para escutar as sirenes.
Rafe estava dirigindo muito rápido, mas mesmo assim tento arriscar.
Como eu não tava te cinto seria mais fácil.
Coloco minha mão direita na porta ao meu lado, mas sou interrompida por Rafe. Ele agarra minha mão fortemente, me impedindo de sair do carro.
Olho em seu rosto e vejo sua expressão nada agradável.
Desvio o olhar e olho para frente.
—RAFE! Olha pra frente! — grito com ele e coloco o cinto.
