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LÍVIA BECKER

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LÍVIA BECKER

É agora!

Rafe se senta na poltrona ao lado da cama onde eu estava.

—Princesa, nós vamos hoje, eu comprei uma passagem para Seattle, mas depois que chegamos lá, se você quiser nós podemos morar em Nova York, não é seu sonho?

—Eu amei! — puxo minhas mãos na intenção de tocar em seu rosto, mas sou impedida pelas algemas — ai — solto um gemido de dor.

—Elas, estão te machucando? — Cameron pergunta, parecendo procupado.

—Sim. — falo em um tom baixo, tentando parecer, mais verdadeiro possível.

—Desculpa princesa.

—Vo-cê, pode tirar elas? — meus olhos começaram a lagrimejar.

—Claro princesa, não precisa chorar — Rafe tira as algemas e as joga em algum canto do galpão — não precisa chorar princesa.

Cameron me deu um beijo na testa, me fazendo imediatamente lembrar de JJ.

—Rafe? — o chamo.

—Pode falar minha princesa.

—Eu tava com saudades de você, te amo — falar essas palavras foi muito difícil para mim, eu realmente não esperava o dizer essas coisas, depois de tudo o que aconteceu.

Mas ele tinha que confiar em mim.

Assim que eu termino de falar, percebo que Rafe abre um sorriso enorme em seu rosto.

Será que ele realmente me ama?

—É tão bom ouvir isso de novo amor! Eu te amo mais do que tudo. Me desculpa por tudo o que eu fiz, eu sempre quis o seu melhor, mas não consegui demostrar, mas eu prometo te fazer a mulher mais feliz do mundo a partir de agora.

Rafe me puxa para um beijo.

Continuo o beijo, mas com uma sensação ruim. Obviamente aquilo não era algo que eu queria, mas eu precisava fazer isso.

Assim que encerramos o beijo, Cameron fica encarando meus olhos com aquele olhar de quando nós ainda namorávamos, especialmente, de quando estávamos no início do nosso namoro.

—Quer casar comigo? — engasgo com minha própria saliva, ele está falando sério.

Rafe tira uma caixinha e vejo que era nossa antiga aliança. Como ele achou isso? Nem eu sabia aonde estava.

—Não deu para comprar outra, mas prometo que assim que chegarmos em Seattle eu vou comprar a aliança mais bonita e preciosa que acharmos. E aí? Aceita?

—Sim — provavelmente foi uma das coisas mais difíceis que eu já havia dito.

—Eu te amo! — e novamente Cameron me puxa para um beijo.

No meio do beijo começo a lembrar de JJ, eu realmente sinto muita falta daquele loiro.

Me asfalto do beijo.

—Rafe, eu acho que o Barry está te chamando lá fora — minto.

—Ta, eu vou ajudar ele e daqui a pouco nós vamos embora tá princesa? Iremos viver a vida que sempre queríamos.

Forço um sorriso e vejo Rafe saindo por aquele grande portão.

Espero por mais alguns minutos para ter certeza que eles não voltaram e pego meu celular que estava no meu bolso.

Desbloqueio ele e ligo para o contato do meu pai. Que em poucos segundos já me atende.

—Livia? — escuto sua voz, parecia que ele estava chorando.

—Pai — minha voz sai em praticamente um sussurro.

—Aonde você tá filha?

—Eu não sei exatamente, vou te mandar minha localização por mensagem — o envio rapidamente — Rafe me sequestrou, vem logo por favor, ele quer me levar para Seattle, me ajuda por favor.

Desligo meu celular e o guardo rápidamente assim que escuto o portão sendo aberto.

Era Barry.

Percebo que ele ficou me encarando, será que ele viu?

—Rafe me disse que vocês voltaram, e que agora são noivos — o moreno fala — Você não me parece o tipo de pessoa que quer casar e construir uma família.

—Mas eu sou! — minto. Casar e ter filhos nunca tiveram em meus planos, e agora, muito menos com o Rafe.

—Ele gosta muito de você, de uma forma diferente, mas gosta.

—Barry me dá licença vai ajudar o Rafe vai, Não tô afim de conversar contigo — tento encerrar logo essa conversa, Barry não é uma pessoa muito previsível então não sei onde essa conversa vai chegar.

—Fala direito comigo! — ele aumenta seu tom de voz — O Rafe mandou te chamar.

—Minhas pernas ainda estão presas — falo.

Barry não me responde, apenas se aproxima de mim e tira as algemas da minha perna.

Me levanto com um pouco de dificuldade, pois eu levantava poucas vezes durante esse tempo que estava aqui.

—Ele tá lá fora te esperando.

Não o respondo e vou até onde Barry mandou.

Assim que saio por aquele portão, sinto a claridade do sol em meus olhos me fazendo fechar eles fortemente.

Assim que saio por aquele portão, sinto a claridade do sol em meus olhos me fazendo fechar eles fortemente

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