(COMPLETO)
Onde LÍVIA BECKER
uma garota de 16 anos
vive em um relacionamento
com RAFE CAMERON,
para alguns são o casal perfeito,
porém nem tudo são flores.
"Se olhar nos meus olhos verá uma garota meiga, se olhar o meu sorriso não vai ver nada de er...
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LÍVIA BECKER (No dia seguinte)
Desde que eu cheguei na minha casa ontem, não sai mais do meu quarto, nem mesmo mexi no meu celular direito.
A única mensagem que eu respondi foi a do JJ, avisando que eu já estava em casa, mas depois disso não peguei mais em meu celular.
Eu estava pensando novamente naquelas mensagens e no carro preto.
E é claro, em Rafe. Meus pensamentos estavam voltando a ser tomados por ele.
Por algum motivo eu ainda sentia falta dele.
Mas porque?
[...]
Estou no carro indo para mais uma consulta na psicóloga.
Assim que saio do carro vou direto para a recepção e depois de alguns longos minutos entro na sala da doutora.
—Olá Liv, boa tarde — a doutora Rosângela fala
—Boa tarde — me sento no sofá — Eu tô com uma dúvida desde ontem.
—Pode me falar se quiser Becker.
—Então, eu finalmente consegui terminar meu namoro e tudo mais. Porém eu ainda sinto falta dele, porque isso? Não faz sentido doutora!
—Livia, vocês namoraram por 2 anos, iriam completar 3 anos juntos daqui a alguns meses, e como nós já conversamos, você acabou se apegando demais nele e desenvolveu uma dependência. Então, é compreensível você ainda sentir falta dos seus momentos com ele.
—Então, eu não sou maluca por isso né?
—Não Lívia, pelo o que nós conversamos, eu acredito que você não sente falta dele em si, você não sente falta das brigas, das agressões. Você sente falta dos momentos felizes que tiveram juntos.
[...]
Saio da sala da doutora Rosângela e passo na farmácia que tinha dentro do prédio da consulta.
Ela me receitou antidepressivos, então estou aqui pegando.
Pego o remédio e entro no carro do meu pai.
—Tava pensando em nós comermos alguma coisa fora, o que acha? Faz tempo que não saímos juntos né!
—Claro pai, pra onde vamos?
—Tem uma lanchonete muito boa aqui perto — ele começa a dirigir até o local onde fica a lanchonete.
Ficamos conversando até chegarmos.
Chegamos na lanchonete que ele tinha falado e entramos lá.
Pedimos um combo para cada um e assim que chegou já começamos a comer rápidamente.
Terminamos de comer e ficamos sentados conversando.
Em algum momento acabo desviando meu olhar para o lado de fora da lanchonete e acabei percebendo algo diferente.
Um homem com cabelo cumprido.
Ele estava olhando diretamente para a mesa onde eu e meu pai estávamos sentados.
Desvio o olhar daquele ponto onde ele estava e olho para o meu pai novamente.
—Tá tudo bem Lív? — meu pai me pergunta.
—Tá sim pai — forço um sorriso.
Olho novamente para fora da lanchonete mas agora aquele homem não estava mais lá.
—Pai?
—Oi princesinha.
—A gente pode ir embora?
—Pode sim Lív, mas porque?
—Nada de mais, só não tô me sentindo muito bem.
—Ok.
Meu pai paga a conta e fomos embora.
Chegamos em casa e eu logo subo para o meu quarto.
'Eu sinto que já vi aquele cara, mas eu não sei aonde'
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