Sabrina
Tentei ignorar Liliane e ir para o meu quarto, mas a porta estava fechada.
Liliane: Tu não vai fugir de mim, olha a hora que você chegou!
Sabrina: Como se você não tivesse chegado quase agora né? Da a chave.
Liliane: Eu sou a dona dessa casa! Eu pago as contas daqui, eu chego a hora que eu quero, você não.
Sabrina: Ta bom, desculpa me dá a chave que eu preciso dormir.
Liliane: Pra sair comigo ninguém pode, ninguém tem tempo, nem nada, mas agora pra ir sentar na pica, a bonita tem disposição né.
Sabrina: Liliane, meu Deus! Eu só fui comer!
Liliane: Ele foi te comer né? Marmita de bandido! É isso que você é!
Sabrina: Cala a boca!
Liliane: Nojenta, espera só pra ver ele te engravidar e assumir outra em vez de você!
Sabrina: Que seja, não tô atrás de patrocínio e muito menos de casamento, né da a chave!
Liliane: Você é uma garota frustrada da vida, nunca vai ter nada! Vai depender de mim pra sempre.
Quanto mais ela falava, mais eu repreendia na minha mente, eu vou me tornar alguém e não vou precisar provar nada pra ela!
Liliane: Essa é sua prova? Sentar pra porra de bandido toda madrugada?
Sabrina: Vai pra porra Liliane! Eu tô de saco cheio de você, insuportável!
Gritei e ela veio pra cima de mim, começou a me dar vários socos no rosto, quando consegui devolver pelo menos um, ela me deu uma rasteira e eu caí no chão com tudoooo batendo minha cabeça.
Ela veio por cima e começou a me chutar sem parar, a todo tempo, quando ela cansou, parou e abriu a porta do quarto.
Liliane: Entra e não sai até depois dessa merda de feriado! Sua vagabunda!
Falou saindo dali.
Me levantei com dificuldade e fui pra dentro do meu quarto, fechei a porta e me sentei na cama.
Respirei fundo e chorei, quando eu viajei me acalmar, peguei uma bolsa, coloquei roupas dentro e sai do quarto.
Fui passando pelos cômodos olhando tudo ao redor e vendo se não encontrava ela, logo ouvi o gemido alto dela e sai de casa rapidamente.
Fui subindo a favela e a única alternativa era o barraco do Negrito, sabia que esse horário ele não estaria lá.
Então fui direto pra lá o mais rápido possível, como sempre a tropa estava lá, vigiando as casas ao redor.
Entrei e coloquei a bolsa no chão, andei pela casa e quando fui entrar no cômodo que tinha a cama, ouvi a arma destravar na mesma hora e ele sentado na cama.
Sabrina: Desculpa, eu não sabia que você estava aqui, achei que tava na sua casa.
Negrito: Tá fazendo o que aqui?
Sabrina: Nada, é que... Nada.
Negrito: Solta voz, sabia que eu tava, porque meus soldados estão aqui.
Sabrina: Eu não raciocinei, juro.
Negrito: Oque aconteceu?
Sabrina: Nada, só não quero ouvir os gemidos da Liliane com o marido dela.
Negrito: Melhor o nosso né?
Sabrina: Cala a boca, idiota.
Negrito: Já veio preparada né, trouxe até roupa.
Sabrina: Ela mandou eu ficar fora nesse feriado, então...
Negrito: Esse vai ser um feriado bom demais, vou até dar folga pro teu cunhado, tá maluco!
Sabrina: Haja paciência.
Falei e me deitei com ele, ele me puxou pra perto e começou a me beijar.
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Sabrina (M)
FanfictionEu me apaixonei pelo sorriso dele, Mas não é qualquer sorriso, É aquele sorriso que ele dá Quando só esta somente nós dois, Sozinhos. Vivendo os nossos momentos, No nosso mundo, Porque no nosso mundo, Só nós vivemos, Só nós sabemos, Só nós con...