capítulo 35

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Sabrina

Liliane: Esta me esperando chegar é?

Sabrina: É! Quero saber oque aconteceu com o Careca?!

Liliane: Ah ele - falou com desdém- ué você nao sabe?

Sabrina: Se estou perguntando, não né.

Liliane: Ele foi preso no aniversário dele.

Sabrina: Que?!

Liliane: A gente saiu, ele me bateu e as meninas ligaram para a polícia, ele foi preso aqui na ponta pô.

Falou como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Sabrina: Como você deixou elas ligarem para a polícia?

Liliane: Ele me bateu, Sabrina!

Sabrina: E você não bateu nele, Liliane? Eu te conheço!

Liliane: Ele estava olhando para outra mina, bati mesmo e ele veio e me bateu, as meninas chamou a polícia, ele ta respondendo o crime que cometeu, vai defender?

Sabrina: Você é hipócrita!

Liliane: Hipócrita, porque?

Sabrina: Você bateu primeiro, agora vem com as graças de denunciar? Para Liliane!

Liliane: Defende mesmo, daqui a pouco é você apanhando no meio da rua, igual uma vagabunda!

Sabrina: Igual a você? Não, meu bem!

Liliane: É oque?

Falou e veio pra cima de mim.

Começamos trocar soco.

Ja estava de saco cheio de apanhar dela, agora ela iria apanhar da mesma forma que eu.

Peguei o mega dela e puxei com força, metade saiu na minha mão.

Liliane: Meu cabelo, Sabrina! Agora você morre, sua filha de uma puta!

Gritou em alto e bom som.

Sabrina: Ou eu morro, ou você, porque abaixar cabeça eu nao vou mais!

Começamos a brigar de novo, só paramos quando ela ja não aguentava mais, arrumei meu cabelo e me tranquei no quarto.

Me arrumei e sai de casa, com roupa e tudo.

Peguei meu celular e sai de casa ligando para o Negrito.

Ligação 📲

Qual foi? Solta a voz?

Ta na onde?

Em casa, qual foi?

Posso ir la pro barraco?

Ixi, la ta com um mano pô.

Ah sim, ta bom então.

Mas qual foi?

Nada não, vou desligar aqui.

Ta bom, se cuida maluca!

Ligação 📲

Desci o morro e fui tentar chamar uber para algum lugar longe.

Tentei falar com as meninasda facul, mas quem disse que elas respondiam?

Uns quatro uber cancelaram a viagem e eu ja estava ficando sem paciência, até um carro parar do meu lado.

Assim que olhei, neguei desacreditada.

Negrito: Qual foi?!

Sabrina: Nada não.

Negrito: Entra ai.

Sabrina: Ta suave, meu uber ja esta chegando.

Negrito: Vai pra onde?

Sabrina: Pra barra.

Falei mentindo.

Negrito: Cancela ai, que eu te levo.

Sabrina: Ta suave Negrito, pode ir pra  casa.

Negrito: Não vou falar de novo!

Falou e eu olhei ao redor, ja tinha uns soldados olhando pra mim, olhei para o celular e mais um uber tinha cancelado.

Respirei fundo e entrei no carro.

Negrito: Qual lugar da barra tu vai?

Sabrina: Qualquer um, só quero sumir daqui dessa merda.

Negrito: Fala direito do meu morrão.

Falou e deu um tapa na minha perna e segurou.

Negrito: Tu vai comer primeiro.

Sabrina: Estou sem dinheiro.

Negrito: Ih colfoi, quando foi que tu pagou alguma coisa quando saiu comigo?

Sabrina: Que seja vai.

Famos comer e depois ele me levou pra uma puta de uma casa do outro lado da favela, entrei me sentindo no Leblon.

Por fora era só um portão grande, parecia uma casa qualquer da favela, quando entramos que deu para ver todo o luxo.

Sabrina: Tu mora aqui ou la na outra casa?

Negrito: Nas duas, depende do dia pô.

Falou e eu concordei entrando com o mesmo.

Acabamos que no final da noite bebemos, comemos novamente e transamos pra caralho.

Negrito: Vou empurrar sem camisinha.

Sabrina: Oh ceus, joga fora!

Negrito: Tu gosta quando é dentro!

Falou rindo e veio me beijando.

Sabrina (M) Onde histórias criam vida. Descubra agora