🔗 Capítulo 14 🔗

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Eu estava com raiva, muita raiva. Um ódio tão grande que eu poderia matar quem fosse de tão descotrolado que estou.

――― Sr. Presidente... – Escuto Any dizer, mais pra mim era distante – Por favor vá devagar.. Josh? – Eu não a escutava, e pisava mais no acelerador do carro – JOSH!!!

Volto a realidade quando a mesma grita comigo, aperto o freio rapidamente fazendo nosso corpo ir pra frente pelo o impacto da parada.

Aperto o volante e encosto a testa na borracha com a respiração ofegante pela adrenalina que se cessa. Escuto a porta abri e logo bater, eu nem siquer olhei para saber que era ela que havia saído do carro.

Droga!

A porta do meu lado se abre, olho para o lado vendo Gabrielly ao meu lado.

――― O Senhor não está bem, é melhor sair daí – Disse ela com a mão estendida para mim.

Sem hesitar eu peguei, eu sentia a respiração falhar e meus músculos travarem, como um crise de ansiedade fosse me atingir.

Ao sair do carro, pego a rajada do vento frio da noite. Olhando a cima de seu ombro, percebi que estava em uma avenida escura e deserta.

――― Vem, acho melhor respirar um pouco – Deixo que ela me levar pra onde quer que seja.

Paramos em frente ao um banco onde ela se senta e em seguida sento ao seu lado. Olhando a frente vejo o mar, as ondas batendo uma na outra, puxando a areia da praia.

Fechei os olhos e respirei fundo soltando o ar calmo, faço uma, duas, três, quatro vezes. E parecia dá certo!

――― Se sente melhor? – Olho para a mesma que tinha seu olhar em mim e assenti.

Ela sorriu parecendo aliviada.

――― Que bom que ajudou, o senhor estava muito descontrolado – Disse ela preocupada.

――― Obrigado Any – Seus olhos brilham por ter falado o seu nome.

――― De nada Senhor...

――― Não me chame senhor, por favor. Não aqui, não nesse momento – Ela assente.

Ficamos calados por alguns instantes, apenas olhando a vista do horizonte do mar. A noite era escura, mais pra mim parecia o crepúsculo do amanhecer.

――― Meu pai morreu quando eu tinha 25 anos... – Gabrielly me olha rapidamente ao escutar minhas palavras repentinas.

――― Josh, não precisa.

――― Preciso desabafar, só você pode me ouvir – Digo ao olhar baixo, sinto sua mão tocar a minha por cima como reconforto, deixei que ficasse ali, assim tinha mais coragem de cortar o meu passado.

Suspirei antes de começar.

――― Eu era muito apegado ao meu pai, desde de pequenos eu sempre estava com ele, ele também era político, já foi vereador, deputado, governador. Mais nunca quis ser presidente, ele achava que não tomaria conta de uma país grande como este, mais eu sempre dizia a ele, que ele podia fazer mais, ser mais quem ele quisesse.

――― Você apoiava ele?

――― Muito, assim como ele me apoiava, me via crescer. Eu também o via crescer, acompanhei meu pai em tudo, estive com ele em todos os seus momentos bons e ruins, mesmo triste ele não tirava o sorriso do rosto, e quando estava feliz, ele estava mais do que alegre.

Sorrio lembrando desses tempos. Momentos únicos que não voltam mais...

――― Meu pai, era o meu herói. Meu herói político que cuidava da nossa cidade, do país. Ele já fez muito por essa população, ele jamais mostrou ser corrupto, sempre era o certo pelo o certo, aprendi com ele, a ver as coisas com ele. Saber entre o bem e o mal!

――― Sente muita falta dele, não é?

――― Muito, sinto tanto que dói lembrar que ele não está aqui, dói lembrar que chegarei em casa e ele não está lá para pergunto-me sobre o meu dia, se encontrei alguém pra minha vida, ou quando finalmente irá ter netos.

Dou uma risada baixa, assim como ela.

――― Ele seria um avô incrível, se tivesse a chance de uma dia conhecer os seus netos – Sorrio triste.

――― Ele está com você, de algum modo estar. Só precisa saber sentir e ver que ele nunca lhe deixou, está sempre com você onde quer que esteja – Sorrio ladino para ela.

A mesma pois a mão em meu ombro como um gesto de um amigo apoiando o seu.

――― Obrigado – Ponho a minha por cima da dela pegando em seus dedos.

――― Nunca lhe vi sorrir tanto assim – Disse ela admirada.

――― Por quê?

――― O Senhor, é sempre sério, frio, calculista, arrogante – Suspirei.

――― Acho que, quando meu pai morreu. Criei alguém em mim que me servia de armadura, arma para aqueles que queria me destruir. Aprendi ser o que apareço ser para enfrentar tudo sem o meu pai, e isso me tornou a um homem frio e arrogante, como diz.

Por fim, encaro seus lindos olhos.

――― E agora? – Não entendo sua pergunta – Sua família me viu, e todos pensam que sou sua namorada,  e se forem a presidência? E se me virem como sua secretária, o que vai acontecer?

Ela parecia preocupada. Estalo a língua não querendo dizer o que queria dizer a ela.

――― Falamos que terminamos, e que lhe coloquei como minha secretária por que, você precisava de um trabalho – Quando olho para ela, a mesma tinha o olhar baixo fixado em algum lugar.

Ela não gostou da resposta?

――― Ou então... fazer que isso seja, realidade Rapidamente ela me olha com o ar arregalado.

――― O - O quê?

――― O - O quê?

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* Aaaaahhhh...

* Queimaaaaaa....

* Continua ou não????

♚ 𝗠𝗘𝗨 𝐏𝐑𝐄𝒔𝒊𝐃𝐄𝐍𝒕𝒆 𝗙𝗥𝗜𝗢 ♚Onde histórias criam vida. Descubra agora