The Girl Next Door - l.t.

73. - Pedido (Último Capítulo)

Heeey! Só uma coisinha, eu mudei a capa... Sim! Para aqueles que poderiam ficar "Hm... Será?" xD Sim, é! xD

Espero que gostem, comentem muito e boa leitura!

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*30 de Outubro de 2013*

*Penélope POV*

Eu estava em pânico depois do que tinha ouvido e o João não tinha vontade de entregar a menina. Eu estava com medo do que ele pudesse fazer, ele é uma pessoa completamente destabilizada.

- João, a menina não tem culpa de nada... Por favor. - Tentava chegar á criança, mas ele desviava-se.

A menina chorava cada vez mais e mais, ela devia estar assustada e ele não estava a ajudar à sua condição. A polícia não se conseguia chegar a ele e não podiam fazer nada porque tudo implicava a menina cair ou magoar-se. Claro que apelar ao bom senso do João era impossível porque ele não tinha nenhum.

- Entregue a menina e por favor, acompanhe-nos. - Um dos agentes falou. - Se você fizer alguma coisa à criança, lhe garanto que não sairá deste hospital vivo. Agora, tenha discernimento e entregue a menina à rapariga.

- João, por favor! - Coloquei-me à frente dele. - Eu sei o que tu estás a tentar fazer. Estás a tentar livrar-te da menina que só te irá dar problemas e dores de cabeça. Mas tu não tens que te preocupar... Ela nem irá ficar a saber que tu existes e tu vais esquecer que ela é tua filha, vais deixa-la vir comigo e vais pagar pelo que fizeste à Cátia... - Falei tentando apelar ao seu bom senso. - Tu sabes que fizeste mal. Tu não devias ter feito nada daquilo à Cátia. Ela não queria de todo que tu estivesses na vida da menina. Por isso, cumpre a ultima vontade dela e larga a menina. Deixa-a vir comigo.

- E ela vai ficar com quem? - Soltou uma gargalhada seca. - Contigo e com o Louis? Ou com os avós que não querem saber nada da miúda e provavelmente a vão enfiar num internato?

- João... Se não queres saber dela... Se lhe queres fazer mal, porque te importas? - Louis pronunciou-se. - Sabes que só estás a piorar a tua situação.

- Tu vais-me bater? - Olhou para Louis.

- Pára, João. Aqui ninguém falou em bater-te, estás a provocar para ver se ganhas alguma coisa com isso. Mas lamento informar que não vai acontecer. - Sorriu. - Provavelmente querias que eu te tentasse bater para me poderes acusar de alguma coisa. Mas, lá está... Não vai acontecer. - Chegou-se a ele e colocou a sua mão nas costas da menina. - Sabias o quanto a Penélope sofreu por não lhe ligares nenhuma? Eu entendo, provavelmente estavas ocupado com a Cátia. A tentar faze-la abortar e a estragar a imagem dela. - O João olhou para ele confuso. - Achas que a Penélope te trocou por mim... Pois. Mas não foi bem isso que aconteceu. Ela refugiou-se em mim, eu fui o que tu devias ter sido logo do início. Tu perdeste a Penélope porque foste estupido e não a respeitaste. - Olhou para mim como quem pedisse autorização e eu sorri, dando-lha. - Tu provavelmente nunca te importaste com ela. Sabias que ela estava completamente apaixonada e iludida e aproveitaste-te da ingenuidade de uma adolescente. Mas como nunca sentiste nada por ela, nada além de posse e excitação, tu nunca a conheceste, nunca soubeste as necessidades e os gostos dela. Apenas a iludias para tu teres aquilo que querias. Obviamente que quando ela chegou a outro ambiente que ela se apercebeu de que algo não estava bem. - À medida que ia falando e conseguindo inserir as suas mãos entre a menina e o João, passando-a assim aos poucos para o seu colo. - Ela percebeu-se que tu não lhe ligavas nenhuma, que não tinhas interesse em falar com ela... Ela percebeu-se que as coisas não eram como ela pensava. E foi ai que eu entrei. Ela confiou em mim, ela sentia-se bem ao pé de mim... Sentia que eu estava lá para ela como tu nunca estiveste. - Puxou a pequena para o seu colo. - E sabes o melhor? - Perguntou enquanto aconchegava a pequena no seu colo, para grande surpresa do João. - O melhor... É que se não fosses tu, ela provavelmente nunca tinha vindo para cá e eu nunca a teria conhecido. Por isso, obrigado por me fazeres conhecer a mulher da minha vida.