54. - O Fim

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Hiiii :D Beeem, tenho apenas a recomendação da música! "In My Veins — Andrew Belle". Mais quando a Pen entra no quarto porque bem.. depois vocês entendem! Multimédia! :D

Boa Leitura!

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*31 de Maio de 2013*

*Penélope POV*

Acordei com alguma dor de cabeça com o meu telemóvel a vibrar em cima da mesa-de-cabeceira. Arrastei a mão pela mesa-de-cabeceira e o nome da Mónica piscava no ecrã do telemóvel. Mensagem nova.  

Olhei para o relógio do mesmo e vi que marcava já meio-dia. Levantei-me da cama, e tive uma tontura fazendo-me sentar. "Não comes, não é Penélope!" o meu subconsciente reclamou e eu revirei os olhos ignorando a sua presença.

Estou desde o dia de toda a confusão em Petrópolis. Hoje é o terceiro dia que aqui estou. Quando saí do hotel, não sabia para onde ir... Não conhecia ninguém, a não ser a Juliana e a Dona Silvânia. Pedi ao senhor do táxi que me deixasse na morada que, felizmente, tinha guardado no telemóvel.

Quando bati à porta, a coitada da senhora assustou-se. Mas deixou-me logo entrar e fez-me sentir bem-vinda. Tinha-me esquecido que a Juliana não vivia com a avó, e quando perguntei por ela a senhora rapidamente se disponibilizou para ligar. Pouco mais de uma hora depois, a Juliana estava a entrar pela casa da avó.

Ficou um pouco confusa quando me viu ali, mas quando viu a minha atenção ao telemóvel e espreitou por cima do meu ombro rapidamente percebeu o que se passava. Preparou algo para comer-mos e sentou-se no sofá à minha frente e iniciou a conversa que já esperava. "O Louis não tem culpa."

Sim, eu sei que ele não tem culpa de nada, mas eu também não tenho culpa de me ter apaixonado por uma figura pública e de não querer a minha vida pessoal a badalar na boca das outras pessoas. Se estou a ser egoísta? Provavelmente. Mas estou no meu direito.

Na primeira noite custou-me a adormecer. Mas a chuva que começou a bater no telhado provocou um efeito anestesiante em mim e acabei por adormecer.

Acabei por passar o dia de ontem todo em casa, não tenho humor para sair e honestamente estava com medo. E se saia à rua e as fãs me apanhavam? Não. Não quero nada disso para mim.

Hoje o sol estava lindo, brilhava e o tempo parecia estar bastante agradável. Vesti umas roupas que a Juliana me emprestou e desci.

- Bom dia. — Falei assim que entrei na sala.

- Bom dia. — A Juliana e o segurança que veio comigo responderam. — Dormiste bem? — Juliana acrescentou.

- Dormi. — Encolhi os ombros e sentei-me ao lado dela no sofá.

- O almoço está quase pronto. — Ela sorriu e eu limitei-me a acenar com a cabeça. — Quando vais para Inglaterra?

- Na realidade... Amanhã. — Suspirei.

- Vais ter que ir para o Rio, vais ter que falar com o Louis. — Ela falou e eu estremeci.

- Vou logo... O voo é amanhã de manhã. — Olhei na direcção dela. — Eu sei que vou. — Desviei o olhar para o segurança que estava desconfortavelmente sentado num dos sofás.

- Já colocaste as ideias no lugar? Ou ainda pensas da mesma forma? — Ela falou inclinando-se um pouco para a frente para ver a minha cara.

- Já, já sei o que lhe vou dizer e vai ficar tudo resolvido. — Respondi enquanto procurava sinais da sua avó.

The Girl Next Door - l.t.Onde histórias criam vida. Descubra agora