The Girl Next Door - l.t.

62. - Ethan

*15 de Junho de 2013**Ethan POV*

No dia seguinte a ter visto a rapariga que me tirou o sono nessa noite, voltei ao lar de idosos onde ela iria, supostamente, estar. Recebi a notícia que ela não estava, não me souberam informar quando ela estaria, bem... Não sei se não souberam ou se não quiseram. A rapariga da portaria estava assustada com a minha insistência.

Dois dias depois, voltei para realizar o meu trabalho e lá estava ela. Com a bata uniforme do lar a receber indicações da senhora que eu conhecia como a directora do lar. Ela sorria e assentia a cada frase da sua superior. Fiz o meu trabalho o mais lento que era possível, talvez ela precisasse de um café ou assim. "Ela está grávida... Café pode não ser recomendado." O meu subconsciente alarmou-me e voltei atrás no meu pensamento. Talvez ela precisasse de um leite com chocolate.

Voltei a minha atenção para a máquina e comecei a trocar as recargas o mais lento que conseguia, até que fui desperto pela sua voz "Será que posso tirar um leite com chocolate?". Apressei-me a terminar tudo e dei passagem para a máquina onde a vi tirar o seu copo de leite. Olhou para mim e agradeceu. Começou a caminhar no sentido oposto quando acordo e a chamo.

- Olha, desculpa... — Dei meia dúzia de passos largos e fiquei a uma distância confortável quando ela se virou para mim. — Achas que podemos ir tomar um café um destes dias?

- Desculpa? — A confusão estava presente no seu tom de voz.

- Desculpa. — Abanei negativamente a cabeça e sorri afastando-me dela. — Vemo-nos por aí... — Virei costas e caminhei até à máquina onde estavam as minhas coisas.

- Tudo bem. — Ela falou fazendo-me virar para ela, confuso. — Podemos ir tomar um sumo. — Sorriu e eu esbugalhei os olhos surpreendido.

- Sério? — Perguntei incrédulo.

- Sim... — Acenou com a cabeça. — Sou nova aqui. Conhecer pessoas e sítios novos não me vai matar. — Encolheu os ombros e eu sorri.

- Então vou levar-te a um sítio que vais gostar. — Falei quando tudo passou pela minha cabeça. — Quando podes?

- Tenho folga no sábado. — Sorriu e eu assenti.

- Sábado então. — Sorri ansioso. — Onde te posso apanhar?

- Aqui mesmo... Sou interna. — Coçou a nuca.

- Então sábado, ao meio dia e trinta, estou aqui para te apanhar. — Sorri e caminhei até ela esticando a minha mão. — Ethan. - Acrescentei.

- Cátia. — Ela sorriu e apertou a minha mão.

E aqui estou eu na entrada do lar à espera dela. Vim mais cedo, era meio-dia quando cheguei, mas apenas saí do carro quando o relógio marcou o meio dia e meio. Encostei-me no carro de modo a que ela me visse quando saísse.

Olhei para a entrada do lar e lá estava ela, o meu queixo caiu. Ela usava umas calças de ganga justas, uns sapatos rasos, uma camisa branca larga - mas que ainda deixava notar a sua barriga - e os cabelos soltos sobre os seus ombros. Ela sorriu e caminhou até mim enquanto eu me endireitava perto da porta do passageiro.

- Olá! — Saudou tímida enquanto colocava uma mecha de cabelo atrás da orelha e me olhava através das pestanas.

Eu quis dizer o quão feliz estava por ela estar aqui e por ter aceitado o meu convite. Mas apenas falei um "Vamos?" e abri a porta convidando-a para entrar. Ela sorriu e entrou no carro. Bati a porta e caminhei apressado até ao outro lado. Pelo caminho saltei e festejei... Tudo mentalmente claro.

Escolhi um restaurante que eu adoro aqui em Doncaster. É de comida italiana e é o melhor da cidade, sem dúvida. A comida é excelente, o espaço é bastante agradável e no final, fica bastante em conta.