Mabelle Bernnet, uma artista sonhadora, faz um pedido um tanto inusitado quando apaga uma vela no seu aniversário, trazendo aquele que governa a tão temida Floresta das Trevas, o Rei elfo Thranduil ao seu mundo. Agora ela tem que lidar com um elfo r...
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Os meus olhos se arregalam, de surpresa e pavor. Na minha frente, a um homem extremamente belo, alto de cabelos loiros claros e compridos, vestido em uma armadura medieval, na sua cabeça uma tiara que se destaca em meio aos fios claros, mas o que mais me chamou a atenção, foi suas orelhas pontudas. Os seus olhos azuis me fitam de forma confusa, e em segundos a ponta de uma lâmina é posta na minha garganta, engulo a minha saliva e um bolo que invade a minha garganta, tento da um mínimo passo para trás, mas o homem me impede de fazer o movimento, ao pressionar a lamina mais forte, fazendo o local arder. As minhas mãos tremem e as minhas pernas ficam bambas, mas tento me manter de pé. Ele olha em volta, como se estivesse procurando por algo e por fim me analisa dos pés a cabeça, e os seus olhos ficam levemente arregalados quando encara os meus seios, a blusa que estou usando é de um branco quase transparente e para o meu azar, não uso absolutamente nada por baixo e por conta do frio, os bicos dos meus seios estão literalmente expostos por baixo do fino tecido, de forma rápida uso os meus braços para esconde-los. O homem desvia os olhos por alguns segundos para o lado, mas depois encara os meus olhos, na minha mente conturbada tenho a pequena impressão de que o conheço de algum lugar, mas o nervosismo e o medo me impedem de raciocinar direito.
A pressão na minha garganta diminui, e ele relaxa os ombros, mas com os seus olhos cravados em mim, esperando qualquer mínimo movimento em falso da minha parte. Dou dois passos para trás, levo a minha mão direita ao meu pescoço e com os meus dedos trémulos, sinto um pequeno corte no local. Penso em correr ou fechar a porta, mas quando dou outro passo para trás, ele se move de forma ágil e segura o meu pulso, me impedindo de sair do local.
— MEU DEUS! — O grito sai de forma desesperada, assustada tento me soltar do seu aperto, o que é em vão. — Me solta, quem é você? E o que faz na minha casa?
O homem encara-me confuso, mas afrouxa o aperto no meu pulso, ele parece assimilar as minhas falas, como se não entendesse o que falei. Tento soltar-me, mas ele me segura com força o suficiente para que eu não me solte.
-—Onde eu estou? Que lugar é esse, foi você quem me trouxe aqui, bruxa? — Sua voz sai rouca e com um sotaque estranho, ele me puxa, fazendo o meu peito bater na armadura fria, solto um gemido de dor e ele me obriga a olha-lo nos olhos, os fios claros do seu cabelo cai no meu rosto e os seus olhos estão frios e com uma expressão irritada nas suas feições.
