Capítulo 13

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Mabelle encara o teto do próprio quarto enquanto franze as sobrancelhas um tanto confusa, ela não se lembra de como foi parar em seu quarto, muito menos em sua própria cama e muito bem coberta

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Mabelle encara o teto do próprio quarto enquanto franze as sobrancelhas um tanto confusa, ela não se lembra de como foi parar em seu quarto, muito menos em sua própria cama e muito bem coberta. Se sentando sobre o colchão macio, bagunçando ainda mais o cabelo e fazendo um pequeno bico pensativo, a Bernnet se força a tentar se recordar, o que logo acontece. 
Bochechas vermelhas e um pequeno surto mental a fez bater os pés sobre o colchão e cobrir a cabeça e o rosto com a colcha fofa, uma falha tentativa de conter o misto de vergonha e euforia, Thranduil a havia levado para o quarto, ela tinha sido carregada por ele por todo o percurso da sala até sua cama.

A bela moça sorriu contente, assim como o elfo tinha lhe prometido, não ouve sonhos para perturbar sua paz, as pequenas bolhas estavam mais secas e não ardiam tanto, mas o fato de ter sido levada nos braços do belo elfo, a deixaram um tanto a mais contente, diria radiante de felicidade, quem poderia ficar infeliz com um grande acontecimento desses, não é mesmo? Retirando o cobertor, olhou pela janela vendo os poucos flocos de neve, logo o gelo iria desaparecer e com ele boa parte dos seus dias nebulosos, sorriu mais largo, de fato era demasiadamente reconfortante ter mais alguém em sua casa, ainda mais um grande monumento, mesmo que fosse por pouco tempo.
“Ele tem que voltar para casa…” – pensou um tanto descontente e preocupada, sua pequena paixão platonica em algum momento teria fim.

O elfo estava cuidando dela, parecia de fato ter se acostumado com sua presença, mas o mesmo poderia se virar contra ela ao descobrir que foi por culpa dela que ele veio parar ali. Voltou a se deitar e cobrir-se dos pés a cabeça e por fim se encolhendo enquanto procurava um meio de dizer ao elfo toda a verdade, talvez fosse melhor ele ouvir de sua boca, mas Mabelle se pegou pensando quem contaria a ele se ela não dissesse nada? E girando para o outro lado se lembrou da tal amiga antiga de sua avó, talvez algumas perguntas feitas a velha senhora a ajudasse obter respostas sobre a vela mágica e talvez ele retornaria para o seu lar, sem saber exatamente quem fora o culpado, no caso ela. Com esse pensamento se obrigou a se sentar, batidas na porta a faz tirar o seu belo escudo felpudo e olhar para a porta de madeira, tomando cuidado para não se embolar e voltar a cair da cama, Mabelle caminha até a mesma e logo a visão dos Deuses refrescam seus olhos sonolentos, Thranduil estava vestido em uma camisa preta de gola alta e mangas compridas puxadas até seus antebraços, calças escuras e estava descalço, os belos fios claros estavam amarrados em um rabo de cavalo, deixando apenas finas mechas soltas.
“Jesus do céu!” – O encarou juntando os lábios, nunca iria se acostumar com a beleza extravagante do monumento a sua frente. Esse que a encara, observando cada mínimo detalhe da mulher a sua frente, por um momento odiou o fato dela ter juntados os lábios em uma linha fina, para ele, não precisava esconder a beleza dos seus lábios, devia deixá-los perfeitos como eram. Sem jeito, a mulher ajeita os fios, e suas vestes, por estar um tanto envergonhada e toda amassada pela boa noite de sono.

Sob os Olhos do Rei - ThranduilOnde histórias criam vida. Descubra agora