Capítulo 18

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Os fios escuros espalhados pela cama, se destacavam em meio aos lençois claros, por mais que o cômodo estivesse parcialmente escuro, os raios lunares eram fortes o suficiente para permitir que o elfo enxergasse-os, assim como a bela silhueta

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Os fios escuros espalhados pela cama, se destacavam em meio aos lençois claros, por mais que o cômodo estivesse parcialmente escuro, os raios lunares eram fortes o suficiente para permitir que o elfo enxergasse-os, assim como a bela silhueta. Thranduil manteve sua mão sobre o dorso do rosto que repousava serenamente. Por algum tempo a mente do elfo vagueia entre o presente e o passado todavia, procurava qualquer sentimento de culpa, mas mesmo que tenha quebrado uma promessa tão antiga, a culpa não vinha. O rei se sentiu um tanto egoísta, mas todos os reis que conheceu desde sua infância até seu reinado, não eram de fato egoístas em algum momento de suas vidas?
Thranduil suspirou se movendo sobre a cama, assim que sentiu a humana se mexer virando-se para o outro lado, ficando de costas para ele e por fim, retirando os cobertores que a cobriam, deixando totalmente à mostra, o seu corpo ainda nu. Por mais que não fossem totalmente visíveis pelo breu no cômodo, Thranduil sabia que haviam marcas avermelhadas espalhadas pelas curvas da humana. Sorriu ao pensar nas reclamações que ouviria de manhã, a mesma tinha se queixado horas antes de se cumbir ao cansaço, que seu traseiro estaria dolorido — de fato estaria, dolorido e marcado, para o contentamento do rei.

Pelos Valar… O que será de mim? — Seus sussurros saíram tão baixos, que ouvidos humanos não seriam capazes de ouvi-los.

Sem se conter, deslizou seus dedos pelas costas da mulher, que chamou seu nome em meio ao sono. Ao sentir seus lábios se puxarem em um fino sorriso, Thranduil suspirou e se ajeitou sobre a cama, puxando-a para que seu corpo ficasse próximo ao dele.
Perdido. O elfo tinha total consciência de que no momento em que se entregou aos seus desejos mais obscuros, estaria perdido e tê-la em seus braços era um desejo perigoso e inconsequente. Ele não poderia retribuir aquele sentimento.

— O que vou fazer com você, pequeno esquilo levado? — Respirou fundo, sentindo o aroma entre a curva do pescoço feminino.

Seu sorriso saiu largo ao notar que o sono da humana estava tão profundo, que se quer o ouviu. De fato, acabou deixando-a exausta. Mabelle não era como as elfas de seu mundo, fortes ao ponto de aguentar horas, mas o fato da pequena mulher ser humana, não o incomodava, por mais que o rei não fosse um bom apreciador dos seres humanos, Mabelle era um caso à parte, alguém que o elfo julgava de fato valer muito.
Thranduil não diria em voz alta, mas odiou a humanidade um tanto a mais desde sua chegada, apenas se segurava para não magoar Mabelle, mesmo que ele às vezes a via mais como uma criatura mágica, que uma reles humana.

Sob os Olhos do Rei - ThranduilOnde histórias criam vida. Descubra agora