Capítulo 16

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Mabelle estava demorando retornar para casa, temia correr para os braços do elfo e confessar seu pecado, temia pelos próximos dias, Thranduil estaria a sua companhia por pouco tempo e isso a entristecia entretanto, era o que deveria ser feito, e d...

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Mabelle estava demorando retornar para casa, temia correr para os braços do elfo e confessar seu pecado, temia pelos próximos dias, Thranduil estaria a sua companhia por pouco tempo e isso a entristecia entretanto, era o que deveria ser feito, e de qualquer forma Thranduil nunca seria seu.

O dia já se passava das três da tarde quando seu carro rodava pelas ruas da pequena cidade, não era um lugar cheio de prédios e muitos habitantes. Um lugar calmo e agradável. As ruas nunca ficaram muito movimentadas durante algumas horas. Era um bom lugar para se morar, mesmo que ela se sentisse fora de órbita algumas vezes.

Seu bico torceu ao ver o carro da prima estacionado do outro lado da rua, que vinha em direção contrária da sua o que a fez dar a volta e parar alguns carros de distância, esperando ver a loira e talvez procurar uma distração, ela não havia notado até então que Anna estava no carro, até ver a porta do passageiro abrindo. Os olhos azuis se arregalaram enquanto se inclinava para enxergar melhor e ter a certeza do que via. Lorenzo. Lorenzo estava saindo de dentro do veículo de Anna e pela sua carranca, não aparentava estar contente. O homem olha para os lados, como se estivesse preocupado. Logo a mulher loira desce e gesticula, fazendo o mesmo que ele, olhando para os lados, Anna franze as sobrancelhas ao olhar em direção ao carro preto, ela parecia reconhecer o veículo escuro. Sua atenção foi desviada por algo que o homem diz, e os dois caminham para dentro da cafeteira.

Mabelle comprimiu os lábios e seu coração bateu pesado em seu peito, as mãos contra o volante envelopado de couro negro, ficaram frias e molhadas pelo suor repentino. Seus olhos ainda encaravam a  porta da cafeteria, sua vontade era de ir até lá e questionar Anna, mas Lorenzo a aterrorizava ao ponto da Bennet permanecer em seu carro.

Por que a única pessoa que ela considerava sua família estava com seu ex abusivo?
A pergunta girou em sua cabeça diversas vezes ao ponto de doer, isso até o celular em sua bolsa pequena tocar. Seu estômago se revirou ao ver o nome de sua prima na tela. A tosse insistente retorna intensificando a dor de cabeça.

— Alô? — Atendeu olhando para a cafeteira, temia que Anna tivesse reconhecido o carro.

Oi! Mabel lindinha, está em casa? — A voz do outro lado soou meiga.

Sob os Olhos do Rei - ThranduilOnde histórias criam vida. Descubra agora