𝗜𝗠𝗔𝗚𝗜𝗡𝗘𝗦 - 𝐉𝐉 𝐌𝐚𝐲𝐛𝐚𝐧𝐤 [ Concluída]

𝐉𝐉 𝐌𝐚𝐲𝐛𝐚𝐧𝐤 - 𝐄𝐮 𝐩𝐞𝐠𝐮𝐞𝐢 𝐯𝐜 𝐪𝐮𝐞𝐫𝐢𝐝𝐚

ATENÇÃO: Antes de começar imagine, gostaria de me desculpar pela confusão que está nos caps. Claro, que também a culpa não é minha, quando entrei no app pra escrever esse Imagine, já estava assim. Não sei como arrumar isso, então a única coisa que posso fazer é me desculpar e também culpar o Wattpad KKKKKKK! É isso, obrigada pela compreensão <3

"Eu peguei você querida"

Uma das coisas que tenho em comum com JJ, é uma família de merda. Mas invés de uma pai bêbado e agressivo, eu tenho uma mãe drogada e praticamente morta. E a única diferença é que ele conseguiu sua independência, e eu estou na merda. Vocês devem estar se perguntando "Nossa como você fala da sua mãe assim?", Simples ela nunca foi uma mãe pra mim. Me carregar por 9 messes na barriga e me jogar no mundo sem um pingo de amor ou pelo menos cuidado, não significa ser uma mãe. Ela apenas me pariu, e foi isso.

A única coisa que me deu foi uma morada em um trailer caindo aos pedaços, restos de comidas e muito, mas muitos homens entrando e saindo da minha "casa". Se é que posso chamar isso de casa. E hoje pra variar, mais de um seus namorados dormiu aqui. Ou seja já posso esperar ser assediada, eles podem até falar aquelas nojeiras mas jamais tocaram em mim. E não foi por falta de vontade, foi por medo mesmo.

Um dia um dos namorados da minha mãe, Jamie, tentou me beijar quando minha mãe estava desmaiada por conta de uma porrada de drogas. Eu sabia que um dia algum deles tentariam isso, por isso sempre guardei uma faca comigo. Daí, vocês já sabem o que aconteceu.

O que acontece, é que hoje passou dos limites. A mulher que me pariu, a mulher que me carregou em sua barriga por 9 MESSES, é a mesma mulher que me ofereceu para o seu novo namorado. Irônico, não? Eu não imaginava que ela faria isso, ela podia ser uma péssima mãe e uma drogada, mas não achei que chegaria a isso.

Consigo sentir sua mão gelada segurando meu braço, tão forte que a marca de seus dedos estão gravados na minha pele. Me arrastou com uma de suas mãos em meu cabelo, como se eu fosse uma qualquer, e não seu próprio sangue. O repuxar do meu cabelo pra trás, o impacto contra o chão enferrujado do trailer, o sangue escorrendo pela minha testa, as lágrimas salgadas, o sorriso nojento que ele tinha, suas mãos repletas de calos por toda a extensão do meu braço, coxa, barriga, tudo.

Lembro de ver o reluzir de algo abaixo do sofá, era como uma luz no fim do túnel. Ali havia um abridor de garrafa, estiquei meu braço o máximo, ouço o som do desfivelar de seu cinto, o desespero me consome, estico ainda mais meu braço mas pareço nunca alcançar o objeto. Ele se senta sobre a minha coxa, aquela coisa nojenta me tocando, ânsia. Ânsia de vômito. Alcanço finalmente, direciono a parte afiada em sua perna. Ele solta um grito, aproveito isso para o chutar seu estômago, o empurrando pra longe de mim. Os passos no corredor ecoam pela trailer, levanto tremendo.