febre;

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Todoroki Shouto havia acordado às seis em ponto com o barulho de seu despertador, ainda sonolento, levantou da cama e tomou um banho rápido. Ele fez suas higienes matinais e se vestiu para o trabalho. O cheiro de café não preenchia mais a casa, ele sabia que em dias de sábado a sua empregada chegava mais tarde, mas era estranho acordar e saber que Amélia não estava mais ali.

Ele saiu de seu quarto e bocejou enquanto caminhava pelo corredor. O som da chuva ecoava pela casa e trazia uma sensação aconchegante, o bicolor pensou em retornar para seu quarto e faltar na empresa, mas não fez. Ele passou pelo quarto de seu baby e ouviu um barulho estranho vindo dali, era uma respiração ofegante, Shouto pensou que seu baby poderia estar se masturbando — mas quem se masturbava às seis da manhã?

Com uma certa curiosidade ele
caminhou até o quarto e abriu a porta, com cautela ele observou pelo vão da porta e não viu nada. Os barulhos estranhos continuavam vindo dali, então ele adentrou no cômodo e foi até a cama de seu baby, que mesmo enrolado tremia de frio.

O coração de Shouto acelerou e sua mente foi bombardeada de lembranças de Caius quando fora envenenado, ele ficou naquele mesmo estado. Aquilo não poderia estar acontecendo. De novo não. Rapidamente o bicolor se agachou e tocou no rosto quente do menor, ele deslizou suas mãos até a testa do rapaz e depois o pescoço, ambos estavam em chamas.

— Izuku, acorde! — ele gritou desesperado e balançou o esverdeado, que abriu seus olhos e o fitou confuso.

— Shou?

— Você está quente, eu vou chamar um médico! — Todoroki disse rapidamente e passou a mão em seu bolso, seu celular havia ficado sob a cômoda, junto à seu relógio.

Midoriya franziu o cenho e tocou em seu próprio pescoço, ele suspirou e se jogou na cama novamente, logo tampando seu rosto com suas duas mãos.

— Que ótimo, estou com febre — Midoriya murmurou e virou para o lado, ele cobriu seu corpo e alternou entre se cobrir e tirar o lençol de si.

— Eu vou chamar um médico, por favor, espere um minuto — Todoroki falou desesperado e caminhou com pressa para fora do cômodo, Izuku chamou pelo nome do bicolor, que o ignorou completamente. Todoroki Shouto precisava ter certeza de que seu baby estava bem.

Ele adentrou em seu quarto com pressa e pegou seu celular, rapidamente desbloqueou o aparelho e discou para o seu médico que o atendeu no mesmo instante, o bilionário explicou que precisava dele urgentemente e desligou o aparelho celular. Um barulho ecoou dentro do quarto e o maior fitou a porta, Midoriya havia batido na madeira e se apoiava no forro da porta.

— Izuku! — Shouto franziu seu cenho e observou o esverdeado, que parecia severamente bravo.

— Eu não vou.

— Isso é uma ordem. Volte para a sua cama, Midoriya Izuku. Você está doente, deve ficar de cama. — Todoroki replicou de um modo sério, era notável o misto de preocupação e medo que sua voz continha. Izuku negou com a cabeça e foi até a cama do maior, onde ele deitou e afundou seu corpo nos cobertores macios e cheirosos.

— Cancele com seu médico. Eu vou ficar bem, é só uma febrezinha, não há motivos para ficar preocupado — Midoriya respondeu despreocupado e olhou para o bicolor, que não parecia menos preocupado.

Shouto negou com a cabeça e se agachou perto da cama, onde ele pôde fitar os olhos verdes de seu baby que pareciam pacientes e preocupados.

— Não posso cancelar, fique em casa e espere a consulta médica — ele respondeu de uma forma lenta e pausada, como se estivesse ensinando a Izuku ou quisesse deixar em evidência o que ele teria que fazer.

sugar daddy; tododekuOnde histórias criam vida. Descubra agora